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Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


DAEE contrata a construção de sete sistemas de tratamento de esgotos
As obras fazem parte do Programa Água Limpa
O Governo do Estado de São Paulo assinou no dia 13 de maio, os contratos para a construção de sistemas de tratamento de esgotos nas cidades de Águas de Lindóia, Cafelândia, Caiuá, Ipeúna, Jardinópolis, Mendonça e Santa Rita do Passo Quatro.
Alceu Segamarchi Jr., Superintendente do DAEE, destaca que "o conjunto representa um investimento de R$ 33,7 milhões e vai permitir a remoção de aproximadamente 200 toneladas/mês de carga orgânica lançada "in natura" nos cursos d’água vizinhos. Os complexos deverão entrar em operação dentro de 16 meses, beneficiando mais de 125 mil habitantes". As obras serão realizadas pelo DAEE e fazem parte do programa "Água Limpa" que beneficia municípios com até 50 mil habitantes não atendidos pela Sabesp.

 


 

GE e Braskem geram melhoria de processos com osmose reversa
Tecnologia da GE aprimora a operação e segurança de sistema de tratamento de água desmineralizada
A GE Power & Water, por meio da divisão GE Mobile Water, fechou contrato com a Braskem para o fornecimento de um serviço temporário de tratamento de água, utilizando tecnologias avançadas, para a unidade da companhia localizada na cidade de Mauá (SP), na região do ABC paulista, onde a Braskem produz polipropileno.
O acordo teve início em 2013 e tem como objetivo obter melhorias na operação do sistema de água desmineralizada. A tecnologia utilizada pela GE proporcionou adequação da qualidade de água fornecida e o aumento da segurança e confiabilidade da planta. Além disso, permitiu uma otimização das manobras operacionais e uma importante redução do consumo de produtos químicos, como soda cáustica e ácido clorídrico.
A GE Water é parceira da Braskem há mais de dez anos, realizando o tratamento de água das torres de resfriamento e dos sistemas fechados de água instalados na unidade de Mauá. "Inovação e segurança são indispensáveis para nossa operação. A parceria com a GE nos permite saber que escolhemos um parceiro capaz de prover uma solução alinhada aos nossos valores. Com a frota Novidadesmóvel, temos alta eficiência em tratamento, pronta disponibilidade e a alta adequação do equipamento", diz o Pedro Boscolo, gerente de produção da PP4 ABC da Braskem.
A GE Mobile Water fornece equipamentos móveis e serviços para o tratamento de águas e efluentes, os quais podem ser contratados em regimes de curta ou longa duração. Os serviços proporcionam o fornecimento de água na qualidade e quantidade desejada, no local desejado, a qualquer momento e pelo tempo necessário, para atender às necessidades de seus clientes.
"A GE Mobile Water garante a produção sem paradas ou atrasos para as operações fabris de diversos segmentos, de forma a evitar prejuízos financeiros e atender às demandas mais urgentes de fornecimento de água", explica Massimiliano Santavicca, diretor comercial da GE Water para a América Latina.
www.gewater.com/pt/mobile-water-treatment.html

 


 

Governo libera R$ 2,8 bilhões para obras de saneamento em 635 cidades
Presidente Dilma Rousseff lançou terceira etapa do programa voltado à melhoria do esgotamento sanitário e abastecimento de água. Iniciativa beneficia quase 5,2 milhões de pessoas. No total o PAC destina R$ 37,8 bilhões ao saneamento de cidades de todos os portes.
A presidente da República, Dilma Rousseff, lançou, no dia 06 de maio, em Brasília, a terceira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Investimentos de R$ 2,8 bilhões serão repassados a 635 municípios – em 26 estados – com população de até 50 mil habitantes selecionados pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que é vinculada ao Ministério da Saúde. A iniciativa beneficia quase 5,2 milhões de pessoas.
O total de investimentos no PAC Saneamento, para as cidades de todos os portes, é de R$ 37,8 bilhões.
Para o início dos projetos, os governos estaduais e prefeituras assinam termo de compromisso com a Funasa. Com essa iniciativa, o governo federal visa ampliar o percentual de atendimento das populações com Sistemas de Abastecimento de Água ou Esgotamento Sanitário, contribuindo para o alcance das metas estabelecidas no Plano Nacional de Saneamento Básico, bem como para reduzir as situações precárias de saneamento e o número de doenças ocasionadas pela falta ou deficiência dos serviços.
Principais metas – O Plano Nacional de Saneamento Básico, aprovado em dezembro de 2013, estabelece como principais metas alcançar 99% de cobertura no abastecimento de água potável (100% na área urbana) e 92% no esgotamento sanitário (93% na área urbana). Além disso, determina a universalização da coleta de lixo na área urbana e a eliminação de lixões ou vazadouros a céu aberto em todo o país.
As obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário são executadas pelos gestores locais, que são responsáveis pela realização do processo de licitação, execução e acompanhamento das obras. Cabe à Funasa o recebimento, análise dos projetos e disponibilização dos recursos, além de acompanhar os termos de compromisso estabelecidos com estados e municípios que celebram os convênios.
Balanço – Com o início da terceira etapa do PAC 2, serão 4.629 ações mantidas financeiramente pela Funasa. Desde 2011, quando começou a segunda fase do programa, o órgão repassou R$ 3,45 bilhões para obras de saneamento.
Foram atendidos, inicialmente, 1.044 municípios em ações de abastecimento de água e esgotamento sanitário, no valor de R$ 2,7 bilhões; além da aprovação de outros 251 empreendimentos de saneamento rural, implantação de cisternas e sistemas simplificados de abastecimento de água foram aprovados, com investimento de R$ 450 milhões. Em um segundo momento, foram contemplados 2.699 municípios, com mais R$ 300 milhões.
Atualmente, 92% dos empreendimentos do PAC 2 foram concluídos ou estão em execução. O restante está em fase de licitação pelos municípios e estados.
A Funasa integra as ações do PAC desde 2007, quando foi lançada a iniciativa. Na primeira etapa, até 2010, foram investidos R$ 2,6 bilhões no atendimento de dois mil municípios.
Saneamento – O saneamento básico e o acesso aos correspondentes serviços, previstos na Constituição Federal, assumem papel central na política de saúde pública. O Plano Plurianual vigente reserva para a Fundação Nacional de Saúde o atendimento a municípios com menos de 50 mil habitantes e áreas especiais – pequenas localidades, reservas extrativistas, assentamentos da reforma agrária, comunidades remanescentes de quilombos, ribeirinhos, núcleos ou localidades rurais, entre outros – sendo que todas as ações que o integram trazem a melhoria das condições de saúde como interesse principal de sua atuação.
Fonte: Revista Fator

 


 

ETA-Gavião terá fábrica de cloro pioneira no país
Em busca de reduzir custos com o tratamento da água realizado na Estação de Tratamento de Água do Açude Gavião (ETA-Gavião), a Cagece se torna pioneira no país por ser a primeira empresa do setor de saneamento a possuir uma fábrica de cloro dentro de suas instalações. Com a implantação, as despesas com a aquisição do cloro serão reduzidas. O valor do quilo cairá de R$4,60 para R$2,89. Pelo fato da Cagece possuir um consumo elevado do produto (cerca de 6.500kg/dia), a fábrica vai suprir cerca de 50% da demanda da estação.
De acordo com Manoel Sales, idealizador do projeto, o início da produção da fábrica está marcado para o final de junho. A construção da fábrica se justifica pela grande demanda de cloro utilizado na estação. Por conta disso, a empresa fornecerá o produto exclusivamente para a Cagece, garantindo abastecimento constante.
A instalação da fábrica na ETA-Gavião foi possível através de uma parceria entre a Cagece e uma empresa uruguaia, a Alliance Química Indústria e Comércio Ltda. Pelo contrato, a Companhia cedeu o espaço para a construção da fábrica de cloro e como contrapartida, a empresa uruguaia será a gestora do empreendimento durante quatro anos. O prazo pode ser ampliado, caso a tecnologia seja viável.

 


 

Sulzer fornece conjunto de equipamentos para a 1ª planta de tratamento de efluentes em Campos do Jordão
A Sulzer forneceu equipamentos de ponta para aplicações de bombeamento, mistura e aeração na nova planta de tratamento de efluentes em Campos do Jordão, Brasil. Essa é a primeira estação de tratamento de esgoto na cidade, um destino turístico popular no país e localizado a cerca de 180 quilômetros de São Paulo. Inaugurada em março de 2014, a planta é um dos projetos mais completos já fornecidos pela Sulzer no Brasil, com um amplo pacote de soluções para a estação de tratamento e as estações elevatórias conectadas.
A estação de tratamento de efluentes de Campos do Jordão é uma obra da Sabesp, empresa pública responsável pelo saneamento no estado de São Paulo, em parceria com a Araucária Saneamento S.A., um consórcio de empresas privadas liderado pela GS Inima NovidadesBrasil. A nova planta – que utiliza processos biológicos de tratamento com lodo ativado, seguido de membranas de ultrafiltração – atenderá os 47 mil habitantes da cidade, além dos cerca de 700 mil turistas que visitam a região anualmente. A estação permitirá a Campos do Jordão atingir máxima cobertura no tratamento de efluentes, um passo importante para assegurar o bem-estar da população local e a proteção das fontes de água na região.
O escopo de fornecimento Sulzer inclui: quatro turbocompressores de alta velocidade ABS HST 9000, cerca de três mil discos difusores de bolhas finas, oito misturadores submersíveis ABS RW e 13 bombas submersíveis para esgoto ABS XFP – além dos serviços de instalação e start-up. A combinação desses equipamentos oferece benefícios significativos ao cliente, como maior eficiência energética, custos reduzidos de operação e aumento da confiabilidade e performance do sistema como um todo.

 


 

Lucro da Braskem sobe com venda de ativos; empresa avalia mais alienações
Por Roberta Vilas Boas
A Braskem viu seu lucro saltar 70 por cento no primeiro trimestre, impulsionado por receitas com alienações, e mantém a estratégia de vender ativos não estratégicos de tratamento de água e logística. A maior petroquímica das Américas informou também que segue renegociando seu contrato de compra de nafta com a Petrobras e espera assinar a renovação nos próximos meses.
"A ideia é que se faça isso (assinatura da renovação) nos próximos meses", disse o presidente da Braskem, Carlos Fadigas, em coletiva de imprensa, acrescentando que as recentes polêmicas envolvendo a Petrobras sobre a compra de uma refinaria nos Estados Unidos não afetam as negociações.
Em dezembro passado, surgiram informações de que a estatal estaria tentando repassar custos mais altos com gasolina para a petroquímica, derrubando as ações da Braskem na bolsa. Cerca de 70 por cento da nafta consumida pela petroquímica é da estatal.
A Braskem viu seu lucro líquido subir 70 por cento ante o primeiro trimestre de 2013, a 396 milhões de reais. A empresa atribuiu o crescimento à venda da unidade de tratamento de água em Triunfo (RS) e à adoção da contabilidade de hedge desde maio passado, para melhor refletir os efeitos de variações cambiais.
A companhia reconheceu 277 milhões de reais no trimestre decorrentes da venda da unidade de tratamento de água para a Odebrecht Ambiental.
Dentro da estratégia de vender ativos não estratégicos, a Braskem já havia vendido no fim de 2012 a empresa de tratamento de resíduos Cetrel e a Unidade de Tratamento de Água do pólo petroquímico de Camaçari (BA) também para a Odebrecht Ambiental.
Segundo Fadigas, a Braskem mantém a intenção de vender outros ativos não estratégicos, diante da necessidade de caixa para novos projetos como o Etileno XXI, no México, e a compra da Solvay Indupa.
"Vamos continuar avaliando alienação. Não tenho um ativo pontual neste momento, mas será vinculado a ativos não estratégicos... Ativos da área de logística são candidatos naturais, assim como unidades de tratamento de água."
A empresa ainda possui uma unidade de tratamento de água no Rio de Janeiro. Em logística, detém terminais portuários e armazéns nos estados onde opera.
No primeiro trimestre, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou 1,635 bilhão de reais, alta anual de 75 por cento.
A receita líquida da Braskem subiu 25 por cento de janeiro a março, a 11,84 bilhões de reais, em meio à desvalorização do real e também pela recuperação de preços de petroquímicos no mercado internacional.
Segundo a Braskem, a demanda dos EUA por petroquímicos básicos subiu 2 por cento sobre o primeiro trimestre de 2013. Mesmo com o inverno rigoroso no país. Na Europa, houve alta de 4 por cento da demanda. Fadigas ressaltou que a crise na Ucrânia representa um risco, já que um possível aumento no preço do petróleo decorrente da situação resultaria no aumento no preço da nafta.
Fonte: Thomson Reuters

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