Novidades

Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Início das obras de ampliação da ETE Goiânia é autorizado
A Saneago, o Governo de Goiás e o Ministério das Cidades assinaram na Estação de Tratamento de Esgoto Hélio Seixo de Britto, a autorização para início das obras de implantação do tratamento secundário de esgoto no local. A obra receberá investimentos de cerca de R$ 98 milhões, provenientes do Orçamento Geral da União (OGU), e promoverá a ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Goiânia.
Ao todo, serão construídos seis tanques de aeração, quatro decantadores secundários, duas elevatórias de recirculação e duas centrífugas de adensamento de lodo, além de redes e ligações no Jardim Petrópolis. Com isso, a ETE Hélio Seixo de Britto, que até o momento realiza o tratamento primário quimicamente assistido e atinge aproximadamente 60% de remoção de carga orgânica, poderá alcançar índice de 90%. O sistema que inclui o tratamento secundário é chamado de "tratamento por lodos ativados" e aprimorará ainda mais a eficiência do tratamento do esgoto coletado.
O Ministro das Cidades, Alexandre Baldy, lembrou que o país vive um grande desafio na área do saneamento e destacou a importância da obra para garantir os avanços da cidade nesse sentido. "Se Goiânia conseguir coletar e tratar de forma universalizada o esgoto, vai ser um grande ganho para a capital, uma representatividade no Brasil", disse.
Na oportunidade, Alexandre Baldy fez questão de destacar a atuação da Saneago para retomar esta e outras obras relevantes para o Estado, que também tiveram investimentos viabilizados pelo Ministério das Cidades. "Fico muito feliz de poder estar aqui autorizando mais de 80 milhões de reais para que a gente consiga prestigiar, mais uma vez, a saúde pública dos goianos", completou.
Durante o evento, o Governador José Eliton agradeceu o Ministro Baldy pelo trabalho em favor de Goiás e ressaltou sua atuação para executar outras obras relevantes, como a conclusão do Sistema Corumbá, prevista para setembro. Além disso, também evidenciou a parceria entre o Governo Federal e Estadual: "O Ministro conseguiu auxiliar toda a formatação e o desenho para a liberação desse recurso e a Saneago fez a parte de preparação e de projetos. Nós estamos celebrando ações conjuntas, celebrando a nova política, que tem como foco o interesse público", explicou.
A superintendente Regional da Caixa Econômica no Estado de Goiás, Marise Fernandes, esclareceu que o papel da Caixa é operacionalizar as políticas públicas do governo, em várias frentes, como nos programas de saneamento e infraestrutura básica. "Nesse momento, nós estamos destravando um contrato de importância fundamental para as águas do Rio Meia Ponte, para as famílias. É um recurso que vai tornar melhor tratado o esgoto das nossas casas", afirmou.
O Presidente da Saneago, Jalles Fontoura, enfatizou que o objetivo da Companhia é universalizar o atendimento da população com água tratada e esgotamento sanitário o quanto antes. "Esse é um recurso importante e o reinício dessa obra é fundamental, diante do grande debate da água. O nosso compromisso também é enorme com a defesa do meio ambiente", assegurou.
Participaram do evento, o vice-presidente da Saneago, Daniel Morais; o diretor de Produção, Marco Túlio de Moura; o diretor de Gestão de Obras, Ricardo Correia; a assessora executiva de Expansão da Presidência, Juliana Matos e demais colaboradores da Companhia. Compareceram ainda o Presidente da Agência Goiana de Municípios e Prefeito de Hidrolândia, Paulo Sérgio (representando o ex-governador Marconi Perillo); o Secretário da Secima, Hwaskar Fagundes; o Deputado Estadual Mané de Oliveira; o Reitor da Universidade Federal de Goiás, Edward Madureira; o Secretário de Assuntos Internacionais do Ministério das Cidades, Armando Melo; o Secretário Executivo do Ministério das Cidades, Silvani Pereira; o Chefe de Gabinete do Ministério das Cidades, Danilo Ferreira; o Presidente da Funasa, Rodrigo Dias; vereadores municipais e outros representantes políticos. Fonte: Saneago

 

Novidades

 


 

Prefeitura de Nova Odessa e Coden entregam 3ª fase da ETE Quilombo
A Prefeitura do município associado ao Consórcio PCJ de Nova Odessa e a Coden (Companhia de Desenvolvimento) entregaram no dia quatro de julho a 3ª fase da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Quilombo. Foram investidos R$ 6,8 milhões na construção de mais um tanque e um reator anaeróbio/aeróbio, o quarto módulo do sistema U-Box utilizado na estação. A ampliação permitirá tratar mais 46 litros de esgoto por segundo, garantindo a disponibilidade do serviço a mais 20 mil futuros moradores. Nova Odessa já trata, desde 2015, 100% do esgoto coletado no município.
A Coden, responsável pelo serviço de saneamento municipal, aplicou o recurso de R$ 5,997 milhões, obtido a fundo perdido da Cobrança PCJ Paulista do Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos), do Governo do Estado, além de uma contrapartida de R$ 835 mil. O prefeito de Nova Odessa e Presidente do Consórcio PCJ, Benjamim Bill Vieira de Souza, destacou a importância da obra. "O nosso investimento é pensando no futuro de Nova Odessa, para que ela possa se desenvolver cada dia mais, mas com responsabilidade. Hoje, já tratamos o esgoto dos nossos mais de 56 mil moradores e com essa ampliação, estamos preparando o município para o crescimento populacional dos próximos anos. Isso é investir com responsabilidade", comentou o chefe do Poder Executivo.
"Esta obra é benéfica para todos, população e meio ambiente. Inclusive, já estamos disponibilizando água de reúso para o parque industrial. Isso faz com que empresas deixem de captar água em poços artesianos ou até mesmo no lençol", comentou o diretor-presidente da Coden, Ricardo Ongaro.
A capacidade de tratamento da ETE Quilombo também foi destacada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Cauê Macris, que esteve presente na cerimônia de inauguração. "A ampliação desta estação de tratamento de esgoto demonstra a preocupação de Nova Odessa e do prefeito Bill com a questão do saneamento básico. Conheço praticamente todos os municípios do Estado de São Paulo e posso dizer que esta ETE serve como modelo", afirmou Cauê.
Já o secretário-adjunto de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Rubens de Macedo Soares, enfatizou os reflexos positivos da ampliação em outras áreas. "É importante que todos que hoje estão aqui presentes saibam que, a cada R$ 1 investido em saneamento básico, a rede pública de saúde economiza R$ 4. É por isso que estou muito honrado em poder participar desta entrega", disse Soares.
Representando a secretaria executiva do Consórcio PCJ, estiveram presentes a subsecretária executiva, Jussara Cordeiro Santos, e o coordenador de projetos da entidade, Guilherme Valarini.

Mais sobre o Sistema da ETE
A ETE Quilombo adota a tecnologia U-Box, considerada a melhor opção para países tropicais. Esta tecnologia não demanda a construção de lagoas a céu aberto, pois dois tipos de reatores são instalados no mesmo tanque de concreto armado, "empilhados", o que economiza espaço físico e reduz custos operacionais. Totalmente automatizado e com baixo impacto ambiental, o sistema U-Box praticamente não gera odores, pois conta com queimador de gás, consome pouca energia, não gera ruídos e pode ser operado por uma equipe reduzida. "Depois que garantimos a totalidade do tratamento do esgoto coletado no município, agora o investimento foi para permitir que o serviço acompanhe o crescimento populacional", ressaltou Bill.

 

Novidades

 


 

ETA fornecida pela Enfil espera poupar até 20% de energia com adoção de conversores de frequência
O Distrito Federal está enfrentando sua maior escassez de água desde sua fundação, há 57 anos, afetando o fornecimento para mais de três milhões de habitantes. Esta crise compromete o abastecimento de água em condições normais de funcionamento, o que obrigou a adoção do racionamento de água há mais de um ano.
Para amenizar esse cenário, uma alternativa de fornecimento de água é o Lago Paranoá, com 48 km² de extensão. A Enfil, especializada em soluções para sistemas de controle da poluição atmosférica e para sistemas de tratamento de água e efluentes industriais, instalou um sistema de captação para abastecimento público utilizando membranas de ultrafiltração, com capacidade de tratamento de
700 l/s em regime de Turn-Key.
Para o acionamento dos equipamentos motorizados, a Enfil optou pela Danfoss. Foram instalados 41 conversores de frequência VLT® AQUA Drive, que proporcionaram flexibilidade ao projeto e redução aproximada de 20% do consumo de energia quando comparados à partidas convencionais.
Os conversores de frequência controlam o fornecimento de energia para motores elétricos para que funcionem com a velocidade precisa para obter o resultado desejado.
Este conversor de frequência da Danfoss proporciona maior proteção de bomba seca, reduzindo os custos de manutenção, pois avalia constantemente a condição da bomba, além de possuir um controlador em cascata incorporado. Compacto, o VLT® AQUA Drive é fácil de instalar devido ao seu design modular e programação de alguns parâmetros.
"A Enfil escolheu a Danfoss devido à sua qualidade técnica e às condições comerciais ofertadas, bem como a maior flexibilidade no atendimento e rápidas soluções dos problemas", comenta Flávio Hattori, coordenador de engenharia da Enfil. A Estação de Tratamento de Água (ETA) foi inaugurada em tempo recorde e está em funcionamento desde outubro de 2017.

 


 

Ecolab, por meio da sua divisão Nalco Water, reestrutura seu portfólio para atender ao mercado Institucional
A Ecolab buscando inovar e diversificar o seu portfólio de produtos, serviços e tecnologias, reestruturou o modelo de atuação da sua divisão Nalco Water, voltada para os segmentos de tratamento de água da indústria leve.
A nova estrutura tem como objetivo oferecer aos clientes dos mercados de Institucional - prédios comerciais, hotéis, shopping centers, hospitais, data centers e demais instalações - soluções completas e tecnologias de ponta. "Nosso objetivo é oferecer, ao maior número de clientes, nossas inovações e tecnologias, ajudando-os a alcançarem suas metas financeiras, aumentarem sua produtividade, reduzirem seus custos operacionais e melhorarem o desempenho ambiental", esclarece Thais Gervasio, diretora de marketing para a América Latina da divisão Light da Nalco Water.
Um time de especialistas dedicados, referência no mercado, foi contratado para conduzir o novo portfólio e oferecer suporte técnico especializado. "Além do atendimento de alta qualidade no próprio local, contamos com um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Campinas, com recursos para oferecer inovações constantes e soluções personalizadas. Nosso laboratório em Suzano é outro diferencial, com análises físico-químicas e microbiológicas de alta qualidade, reconhecido internacionalmente por órgãos certificadores como CGCRE, INMENTRO e ISO 17025", reforça a executiva.
Além da tecnologia de ponta para sistemas de geração de vapor e de resfriamento, a nova linha inclui produtos e serviços voltados para programas de qualidade do ar, análise de legionella, análises de potabilidade, gestão da água para sistemas de aquecimento e geradores de vapor e sistemas de resfriamento aberto e fechado e, além da tecnologia sólida inovadora de controle 3D TRASAR, desenhada com foco no gerenciamento do seu real desempenho, maximizando a segurança, confiabilidade e custos operacionais.
A plataforma 3D TRASAR dispõe de um sistema digital de comunicação e gestão de recursos com cobertura global e atualização em tempo real, fornecendo dados que permitem o acompanhamento de variáveis importantes e críticas de cada sistema, bem como ajustes nos parâmetros de controle de forma dinâmica e remota. Site.: pt-br.ecolab.com

 


 

Itaipu, PTI e Unila vão analisar a presença de micropoluentes na água e no solo da região
Iniciativa complementa projeto Micropoluentes em águas superficiais da BP3, desenvolvido a partir de 2016. Desta vez, trabalho foi estendido para o Paraguai e incluirá análise de solo
A Itaipu Binacional, em parceria com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), vai desenvolver um projeto inédito para analisar a influência de micropoluentes nos rios, no solo e na biodiversidade na área de fronteira entre o Brasil e o Paraguai.
Intitulado "Estudo da dinâmica de micropoluentes em diferentes matrizes ambientais na região transfronteiriça", o trabalho terá como foco 12 rios da Bacia do Paraná 3 (BP3) e outros 12 localizados na bacia correspondente na margem paraguaia.
A iniciativa complementa outro projeto, "Micropoluentes em águas superficiais da BP3", desenvolvido a partir de 2016 e que analisou a concentração dos agrotóxicos glifosato (utilizado no cultivo de soja) e atrazina (milho) em 21 rios da BP3, todos em áreas de forte atividade agrícola.
Além de expandir o trabalho para o país vizinho, a nova fase do projeto pretende estudar o solo, para identificar os tipos de pesticidas presentes, quantificar os de maior incidência e avaliar o poder de degradação dessas substâncias por microrganismos.
Também serão coletadas amostras de água, peixes e diatomáceas (organismos aquáticos), para mensurar o impacto dos agrotóxicos nos rios. Todo o material será analisado no Laboratório Multiusuário Engenheira Enedina Alves Marques, inaugurado no final de 2016 no Edifício das Águas, no PTI.
O novo projeto terá como responsáveis técnicos a bióloga de Itaipu Simone Frederigi Benassi, Fabio Plut Fernandes (do PTI) e Gilcelia Aparecida Cordeiro (Unila). Os responsáveis administrativos são Fabricio Baron Mussi (Itaipu) e Nara Nami (PTI).
Pela Itaipu, também participam os colegas paraguaios Jose Luis Hermosa e Ana Carolina Gossen, além do suporte da Divisão de Apoio Operacional. "É a primeira vez que brasileiros e paraguaios vão trabalhar de forma tão próxima para monitoramento de rios", comentou Simone, sobre a iniciativa. "Isso vai ajudar que uma margem conheça melhor a outra."
Segundo ela, o primeiro projeto já revelou dados importantes – como, por exemplo, que não havia grandes concentrações de pesticidas na água analisada, como era esperado. Foram encontradas concentrações abaixo dos limites estabelecidos pela resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente. "Conseguimos ter um primeiro panorama. Agora, nesta nova fase, vamos estudar mais a fundo a dinâmica desses poluentes", indicou.
Simone acrescentou que o solo da região tem características específicas, que favorecem a degradação dos pesticidas por microrganismos. Isso é positivo porque o fenômeno transforma o glifosato em fosfato, que não é tóxico. Porém, essa transformação induz à eutrofização, que é a poluição da água. "Queremos saber por que isso acontece e como afeta a biodiversidade", disse. "Somente conhecendo essa dinâmica poderemos agir para minimizar impactos e apoiar a elaboração de políticas públicas para o setor", completou.

Equipe ampliada e parcerias
Como o projeto foi expandido, a equipe também será ampliada. Serão cinco professores pesquisadores da Unila envolvidos diretamente e 16 bolsistas, em parcerias com instituições como a Universidade Federal do Paraná (UFPR), o Instituto Federal do Paraná (IFPR), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de Alfenas (Unifal).
O prazo previsto para conclusão dos trabalhos é de quatro anos e meio. A expectativa é que a fase de coletas das amostras comece em janeiro de 2019.

 

Novidades

 


 

Nova ETA central é entregue para a comunidade
O Samae de Jaraguá do Sul inaugurou, a Estação de Tratamento de Água Central de Jaraguá do Sul. A estrutura é responsável pelo abastecimento de 70% do município.
Com a necessidade de ampliar a captação e a capacidade de abastecimento de água é que a diretoria do Samae, capitaneada pelo diretor presidente Ademir Izidoro e equipe de técnicos, definiram em 2013 pela elaboração de projeto para uma estação moderna que tivesse capacidade para garantir água para o futuro.
Foi quando no ano de 2014, os representantes da autarquia jaraguaense foram para Brasília, apoiados pelo deputado federal Esperidião Amin, conseguiram recursos no valor de R$ 27 milhões para a construção dessa obra. "A nova ETA é uma realidade e a partir de hoje vai tratar e distribuir água para os jaraguaenses", afirmou Izidoro.
Esta nova estação tem capacidade de tratamento de mil litros de água por segundo. Isso significa um salto no tratamento de água do município, com uma obra que será capaz de garantir o abastecimento de água pelos próximos 25 anos. Além de ser um marco no saneamento da cidade é um recorde de construção em se tratando de obra pública no país.
O prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, ressaltou que é preciso ter responsabilidade com o dinheiro público e esta obra representa essa forma de administrar.
Concluída em pouco mais de dois anos e meio, com cerca de R$ 40 milhões investidos, numa estrutura de 3773 metros quadrados, dividida em unidades de captação, pré-sedimentação, mistura rápida, floculação, decantação, filtração e condicionamento. Todas planejadas com a mais moderna tecnologia de funcionamento, gerando economia nos processos, tanto de manutenção quanto de tratamento, como exemplo, a efetiva redução de produtos químicos a serem utilizados na purificação da água captada.
Além da nova estação de tratamento de água Central, o Samae disponibiliza, para a população de Jaraguá do Sul um espaço que resgata a história do saneamento básico na cidade. Neste espaço de memória estão expostas peças antigas, fotografias, fatos que marcaram os 50 anos do Samae e uma linha do tempo contando grandes momentos desta rica história. Ainda na solenidade de inauguração foi entregue o troféu amigo do saneamento, para pessoas que contribuíram para o saneamento de Jaraguá do Sul.

Referência em Santa Catarina
O Samae cresceu e com uma equipe com alta capacidade de trabalho no ano de 2016 tornou-se referência para Santa Catarina. Foi destaque em análise de desempenho realizada pela Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (ARIS). Foram analisados 19 indicadores e a soma dos resultados de cada indicador atribui pontuação total específica para cada município, que pode ser comparada em nível local, regional e nacional com outras cidades. Os resultados obtidos neste ciclo de avaliação de indicadores, entre os mais de 170 Serviços Municipais de Água e Esgoto regulados pela ARIS, Jaraguá do Sul foi o único a receber a classificação ouro.
O diretor geral da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (ARIS) Adir Faccio aproveitou a oportunidade da inauguração e fez a entrega do certificado que dá ao Samae de Jaraguá do classificação Ouro, único entre todos os 190 serviços regulados pela agência.
A autarquia completa 50 anos e torna-se um senhor Samae. Possui metas de trabalho bem definidas, com desafios assumidos para o futuro, a exemplo da gestão dos resíduos sólidos no ano de 2018. Nesta importante data reafirmamos o nosso compromisso em fazer saneamento com qualidade. Desta forma, somando esforços do poder público e inovando permanentemente, é que damos os primeiros passos para construção de uma Jaraguá do Sul sustentável e ecologicamente correta.

 

Novidades

 


 

CNI aponta necessidade de ampliação dos investimentos privados em Saneamento Básico no país
O município de Cachoeiro de Itapemirim, um dos primeiros do Brasil a recorrer à iniciativa privada, é exemplo onde os índices de saneamento básico foram elevados por meio desse modelo de concessão
Estudo divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta a falta de investimentos como o principal entrave para o desenvolvimento do Saneamento Básico no país. Segundo o levantamento, a média de recursos investidos no setor nos últimos oito anos é insuficiente para garantir a universalização do sistema até 2033, como prevê o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab). O documento aponta que a parceria com empresas do setor privado pode ser decisiva para a expansão do setor e a melhoria da qualidade dos serviços no Brasil.
"Nossa experiência mostra que a participação da iniciativa privada amplia a capacidade de os municípios acelerarem as obras de Saneamento Básico e atender a um número maior de pessoas", afirma Bruno Ravaglia, diretor da BRK Ambiental em Cachoeiro de Itapemirim. A BRK Ambiental é a maior empresa privada do setor no país, presente em mais de 180 municípios. Em 2018, a empresa anunciou investimentos de R$ 7 bilhões para os próximos cinco anos, que serão aplicados em suas operações no território nacional.
Em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Espírito Santo, a concessão dos serviços de saneamento básico à iniciativa privada ocorre há 20 anos, estando a marca BRK Ambiental à frente dos serviços desde abril de 2017, quando a canadense Brookfield assumiu o controle da empresa ao comprar 100% da sua participação acionária. Desde 1998, a concessão foi responsável por um investimento de mais de R$ 211 milhões. Atualmente, a cidade conta com 98,06% do esgoto coletado e destes 98,47% são tratados. No início da concessão, a capacidade de tratamento de esgoto era de apenas 5%.
Outro índice relevante, o abastecimento com água potável chega a 99,57% da população de Cachoeiro de Itapemirim. O município também conta com um dos melhores índices de perda física do Brasil, com 13,51%, contra um índice nacional de quase 40%. As obras de modernização do Sistema de Abastecimento de Água e do Sistema de Esgotamento Sanitário que estão sendo realizadas na cidade contarão com investimentos que chegarão a R$ 4,6 milhões, ao final de 2018, e a R$ 30 milhões até 2022, tornando os serviços ainda mais eficientes e mantendo a excelência no atendimento à população.
De acordo com a CNI, os modelos de concessão e parcerias público-privadas (PPPs) ainda enfrentam uma série de resistências, entre elas a de que o setor privado atua apenas em grandes municípios e de que as tarifas privadas são significativamente maiores na comparação com as tarifas públicas. O estudo, porém, aponta que 72% das cidades atendidas por empresas privadas têm menos de 50 mil habitantes, e as tarifas são em média R$ 0,11 centavos superiores às praticadas pelas companhias estaduais. O estudo revela também que as companhias privadas apresentam indicadores de produtividade 5,4% superiores à média nacional e que a qualidade da água é maior do que a das empresas públicas.
Segundo o levantamento, o setor de Saneamento Básico recebeu investimentos anuais de R$ 13,6 bilhões em média ao longo dos últimos oito anos. Para atingir a universalização até 2033, a CNI aponta que seria necessário ampliar esse volume em 62%, totalizando R$ 21,6 bilhões por ano. No ritmo atual, segundo o estudo, só será possível levar Saneamento Básico à toda população depois de 2050. Hoje, apenas 50% do esgoto produzido no Brasil é tratado, segundo dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS).
Outro dado que chama atenção é a participação das empresas privadas no setor, que representam 6% do total, atendendo 9% da população, mas com investimentos que atualmente correspondem a 20% do total investido. O estudo também destaca o impacto que a ampliação dos serviços de Saneamento Básico tem na valorização de imóveis, no aumento da produtividade dos trabalhadores e, principalmente, na saúde da população.

 

Novidades

 


 

Publicidade