Nova Era Tecnológica No Controle De Perdas De Água No Saneamento

Sem dúvida, a perda de água é um ponto delicado no saneamento. Mas as novas tecnologias que estão chegando prometem abrir as portas de uma nova era no setor que passa a monitorar e gerenciar a perda da água, deixando para trás uma era que faltava controle


Sem dúvida, a perda de água é um ponto delicado no saneamento. Mas as novas tecnologias que estão chegando prometem abrir as portas de uma nova era no setor que passa a monitorar e gerenciar a perda da água, deixando para trás uma era que faltava controle sobre estas perdas. Infelizmente ainda no Brasil, a perda da água nacional chega a 38,5%, segundo Estudos do Trata Brasil 2018, que apontam um retrocesso na perda da água no País em vez de avanço. Nesta matéria, quatro concessionárias, Nordeste (Cagece), Sudeste (Sabesp), Centro-Oeste (Sanesul) e Sul (Sanepar), mostram um pouco do perfil de cada região para que, com esses exemplos, possamos procurar meios de o Brasil atingir os indicadores do cenário positivo que os Estudos proporão (veja abaixo).

Índices e metas desafiadoras
Antes de mais nada e para visualizarmos o contexto atual, vamos analisar três quadros dos Estudos do Trata Brasil 2018. O Quadro 10 aponta a evolução de perdas na distribuição no Brasil. O Quadro 17 compara as perdas em nível internacional. E o Quadro 41 apresenta três cenários futuros possíveis que foram definidos para a redução da média nacional do nível de perdas: 15% (otimista), 20% (base) e 25% (conservador). São metas mais desafiadoras do que as do Plano Nacional de Saneamento (Planasab), que prevê perdas de 31% em 2033.

 

Nova Era Tecnológica No Controle De Perdas De Água No Saneamento

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Para ver o estudo completo acesse: www.tratabrasil.org.br/estudos/estudos-itb/itb/perdas-de-agua-desafios-para-disponibilidade-hidrica-e-avanco-da-eficiencia-do-saneamento-basico

 

Nova Era Tecnológica No Controle De Perdas De Água No Saneamento


Impactos da perda de água
São diversos fatores que causam as perdas de água. E elas vão além dos vazamentos nas redes e ramais. Segundo o engenheiro Marcelo Dalcul Depexe, da gerência de desenvolvimento operacional da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), para as empresas de saneamento, fazem parte dos índices de perdas de água também os furtos, que são as fraudes feitas em hidrômetros e ligações clandestinas, e a submedição, por erros de medição devido ao desgaste de turbinas e engrenagens dos hidrômetros.
Depexe ressalta que estas perdas não são percebidas pela população, que pode ser afetada se houver escassez hídrica, quando parcela de perdas devido a vazamentos faz falta para o abastecimento. "É importante não confundir perdas de água com o de desperdício gerado pela população do uso não racional da água. As perdas são por problemas técnicos, já o desperdício é uma questão de hábito" – diferencia.
"Os vazamentos ou fraudes podem causar baixa pressão, desabastecimento ou até mesmo comprometer o funcionamento normal dos sistemas de água" – afirma Jorge Medeiros, gerente de combate às perdas da Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (Cagece). A companhia realiza diversas ações imediatas e medidas estruturantes para o bom funcionamento das redes. Além disso, por ser uma região que atravessa estado crítico de escassez hídrica, orienta constantemente a população para que também colabore com o uso responsável da água.
Os vazamentos nas tubulações enterradas e reservatórios, os erros de medição dos volumes consumidos pelos clientes e as fraudes causam um transtorno em cadeia para o sistema. "As perdas por vazamentos impactam na exploração dos recursos hídricos e na disponibilização de água tratada à população, visto que, quanto maiores elas forem, menor será a quantidade de água para consumo. Em épocas em que o sistema de abastecimento sofre com a falta de chuva nos mananciais, a redução de perdas torna-se fundamental, amenizando o racionamento de água" – salienta Eric Cerqueira Carozzi, superintendente de desenvolvimento operacional da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). 
As perdas de água são inerentes aos sistemas de abastecimento e às tecnologias disponíveis. "Não existe perda zero em nenhum lugar do mundo devido a limites técnicos e econômicos. No entanto, elas implicam ineficiência dos sistemas de abastecimento à medida que atingem valores elevados. Como consequência mais drástica, podem levar ao desabastecimento e à necessidade de rodízios para atender uma população" – aponta o engenheiro civil Elthon Santos Teixeira, gerente de sistemas de abastecimento de água da Sanesul (GESAA).
As perdas de água também trazem custos adicionais para as companhias de saneamento com mão de obra e insumos (energia e produtos químicos). "A primeira consequência é um sistema com custos mais altos para a produção e atendimento da população e, em decorrência, menor capacidade para investir e atender às novas demandas do crescimento natural das cidades" – analisa Teixeira.
Além disso, as perdas da água causam transtornos na rotina de uma cidade. "Se as perdas chegam a limites extremos, gerando desabastecimento, as atividades econômicas locais são afetadas, porque a água é um insumo para indústrias, setor de serviços etc. Nas atividades do dia a dia, quando há falta constante pelas perdas, podem causar problemas de saúde e na qualidade de vida das populações, que deixam de ter acesso integral à água para higiene, cozinhar etc." – diz.

 


Medições

A macromedição são medições realizadas nos sistemas de abastecimento para monitorá-los e gerenciá-los, obtendo dados precisos para criar formas de reduzir e controlar a perda de água.
A hidrometração é a instalação do hidrômetro, que mede o volume de água que passa pela tubulação.
A micromedição é a medição periódica do volume de consumo feita pelo hidrômetro no ponto de abastecimento do usuário.

 

 

Da era mecânica para a ultrassônica
Destaque para as inovações tecnológicas no saneamento que fazem parte do novo perfil do setor para o controle de perdas da água. Depexe, da Sanepar, cita, entre elas, a detecção de vazamentos com imagens de satélites e câmeras térmicas e por sensores de ruído instalados na rede. Para a redução dos erros de medição, segundo ele, foram desenvolvidos equipamentos mais eficientes com tecnologia eletromagnética e ultrassônica. "Estas inovações devem gradativamente substituir os hidrômetros mecânicos, baseados em giro de turbina, tecnologia usada há muitas décadas que perde eficiência com o uso" – ressalta.
Porém, o elevado custo destes novos medidores ainda é um limitador para seu pleno uso. "Se, por um lado, as novidades auxiliam no controle de perdas, não podemos esquecer as ações básicas de controle e monitoramento, partindo de projetos de rede bem dimensionados e setorizados, com pressões controladas, além de um programa contínuo de renovação de infraestrutura de distribuição e de medição" – observa Depexe.
Segundo Teixeira, da Sanesul, as novas tecnologias produzem materiais menos suscetíveis a vazamentos, como tubulações de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) e soldas de termofusão entre tubulações. Outras facilitam a rotina dos prestadores de serviço em identificar os vazamentos e eliminá-los com maior rapidez ou equipamentos de medição de água de grande capacidade e domiciliares capazes de reduzir os erros de medição dos hidrômetros convencionais.
Já o uso de ferramentas de Sistemas de Informação Geográfica ajuda a mapear áreas problemáticas e propor medidas mais eficientes para a redução de perdas nestas regiões. Um trabalho que evoluiu muito na Sanesul, segundo ele, foi o de divulgação para os técnicos de ações fundamentais no combate às perdas reais, que são os vazamentos e extravasamentos; ou aparentes, caso dos erros de medição, fraudes etc.
O combate às perdas é permanente na Sabesp. São ações e vários programas executados do final da década de 1970 para cá. Desde 2009, por exemplo, a Sabesp aumentou os recursos investidos no Programa Corporativo de Redução de Perdas. De 2009 a 2020, segundo Carozzi, estão sendo aplicados
R$ 6,2 bilhões (em valores correntes), o que representa média anual de R$ 517 milhões em ações de: reparo de vazamentos visíveis, que afloram na superfície das ruas e calçadas; detecção e eliminação de vazamentos não visíveis, que não afloram na superfície; gerenciamento das pressões de água nas redes de abastecimento; substituição de redes deterioradas; caça-fraude; troca de hidrômetros, entre outras.
Hoje, o programa está em fase de implantação de obras financiadas pela Japan International Cooperation Agency (JICA) e prevê o aporte de R$ 2,4 bilhões (em valores correntes). Objetivos principais das obras: renovar a infraestrutura, substituindo redes e ramais antigos que vazam mais; dividir os setores de abastecimento em tamanhos menores para adequar as pressões na rede de distribuição e reduzir o tempo de reparo dos vazamentos de modo que direcione melhor os recursos.
Na renovação da infraestrutura, a Sabesp aplica, em grande escala, os tubos de PEAD, reduzindo o número de juntas que podem vazar. A maioria dessas obras é executada por métodos não destrutivos, que diminuem os transtornos, visto que não requerem a abertura de valas ao longo de toda sua extensão. A Sabesp investe ainda em desenvolvimento e melhoria dos materiais aplicados e no treinamento, capacitação e certificação de profissionais da companhia e de empresas contratadas, buscando maior qualidade dos serviços e diminuir retrabalhos e rotatividade.
Para facilitar e aprimorar a gestão operacional e reduzir perdas, a companhia implantou sistemas de informações corporativos que acompanham mensalmente todas as informações de volumes e índices de perdas. Este monitoramento permitirá redirecionar os recursos para ações que trazem melhores resultados.
A Cagece já implantou os Distritos de Medição e Controle (DMCs) nos sistemas de abastecimento de água em Fortaleza e nas áreas da Região Metropolitana da capital. Atualmente, os setores de fornecimento de Fortaleza e cidades do interior abrangem área e quantidade de consumidores muito extensas. Com os DMCs, as áreas serão menores e terão número de consumidores limitados a 5 mil ligações, o que otimiza e facilita o controle da água distribuída e de suas pressões e vazões e reduz as perdas na rede.
A ideia é transformar o sistema de abastecimento de Fortaleza em 160 DMCs. Cada um deles terá ações específicas conforme diagnóstico feito de busca pela redução das perdas. Ao todo, serão investidos cerca de R$ 32 milhões para implantar o modelo nos bairros Messejana e Castelão. Para as cidades do interior do Ceará, a Cagece implantará o "Plano de Combate às Perdas", que também atuará com o diagnóstico de cada sistema e ações específicas para a redução das perdas.
Desde 2016, a companhia intensificou o trabalho de combate aos vazamentos, em Fortaleza e Região Metropolitana. "Por meio da ampliação do número de equipes em campo, atuando diariamente, 24 horas por dia, foi reduzido o tempo de retirada de vazamentos para 8 horas" – relata Medeiros.
Além disso, para economizar água, foram adotadas outras ações de segurança hídrica. Com investimento de R$ 4,3 milhões, a Cagece instalou sistema de recirculação das águas de lavagem de filtros da Estação de Tratamento de Água Gavião (ETA Gavião). O equipamento recupera as águas de lavagem dos filtros, objetivando menor uso de água dos mananciais. Atualmente, uma vazão média de 460 l/s está sendo recirculada pela Cagece, reutilizando diariamente 6% de toda a água produzida na ETA Gavião.

 

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Indicadores mais confiáveis
Na opinião de Depexe, os índices de perdas no Brasil estão estáveis, sem grandes variações nos últimos anos. "Por outro lado, os índices de macromedição e hidrometração apresentam aumento, ou seja, as companhias estão medindo seus processos de forma mais efetiva e, consequentemente, os indicadores possuem maior confiabilidade" – destaca.
Mas, infelizmente, ainda não estamos em patamar melhor para evitar perdas da água. Os Estudos do Trata Brasil 2018 apontam que em vez de melhorar, pelo contrário, há um retrocesso no País. Mas fica um desafio: avançar nesses indicadores para atingir o cenário positivo proposto pelos Estudos.
Teixeira, da Sanesul, cita dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), que em 2017 a perda média dos 1.544 prestadores de serviço de saneamento que atuam em 5.126 municípios foi de 38,3%, ou seja, 0,2% maior que no ano anterior. "Isso mostra que as perdas têm crescido de forma lenta. Esse crescimento pode ser atribuído ao aumento real nas perdas ou à qualidade das informações fornecidas pelos prestadores" – observa.
Teixeira indica maneiras de avançar nestes estudos. "É preciso investir mais na reabilitação dos sistemas e na difusão das boas práticas de controle operacional, que têm sido preteridas em relação às grandes obras de ampliação de sistemas, que visam aumentar a disponibilidade de água em vez de tornar seu uso mais eficiente" – enfatiza.
Segundo Depexe, da Sanepar, ações pontuais ou esporádicas não bastarão para reduzir as perdas atuais, pelo contrário, podem não ser suficientes nem para conter a taxa natural de aumento dos vazamentos. "Uma redução mais contundente dos índices de perdas requer planos e ações consistentes de longo prazo, envolvendo a melhoria da quantidade e qualidade da hidrometração e a inclusão de conceitos da gestão de ativos, visto que as infraestruturas de saneamento de muitas cidades brasileiras já se aproximam do fim de vida útil" – avalia. 
Por outra perspectiva, as perdas de água têm a tendência natural de aumentar com o tempo. "As tubulações e os hidrômetros se deterioram, aumentando os vazamentos e a submedição, além das irregularidades e furtos. Assim, quando o índice de perdas fica estável, não significa que nada está sendo feito, mas, sim, que os esforços e recursos aplicados estão sendo suficientes apenas para evitar que elas aumentem. E, para reduzir as perdas, é preciso intensificar tais esforços" – explica Carozzi, da Sabesp.
Carozzi explica que não existe perda zero. Nem nos melhores sistemas do mundo, como no Japão ou alguns países da Europa, nem mesmo em alguns municípios operados pela Sabesp, que já atingiram patamares muito baixo de perdas.
A Sabesp reduziu em 4 pontos percentuais o Índice de Perdas da Micromedição (IPM), que mede a proporção entre o volume perdido em relação ao volume medido e o volume produzido, passando de 34,1% (2008) para 30,1% (2018). O Índice de Perdas por Ligação de água (IPDt) é outro indicador que mede perdas em sistemas de abastecimento. Esse índice, na Sabesp, também foi reduzido cerca de 32% (137 litros/ligação-dia), indo de 430 litros/ligação-dia em 2008 para 293 litros/ligação-dia em 2018.
Carozzi mostra pelo SNIS 2017 que os índices da Sabesp estão bem abaixo do índice médio nacional dos dois indicadores, que são, respectivamente, 38,3% e 341 litros/ligação-dia. "Na média nacional de 2017 em relação a 2016, os índices permaneceram estáveis, passando de 38,1% e 343 litros/ligação-dia (2016) para 38,3% e 341 litros/ligação-dia (2017). Não se pode dizer que houve retrocesso, mas também não houve progresso" – avalia. Segundo ele, a meta da Sabesp para 2020 é atingir um IPM de 29,1% e um IPDt de 273 litros/ligação-dia.
A Cagece vem atuando para chegar a um grau melhor com resultados significativos. "A implantação dos Distritos de Medição e Controle e os Planos de Combate às Perdas vão levar a Cagece a um patamar mais elevado em alguns anos. As ações serão bem definidas e cada um saberá o seu lugar dentro do processo de redução de perdas. Com esta ação, a companhia espera obter resultados expressivos" – projeta Medeiros.

Como evitar perdas de água?
Um fato que pode ser curioso. Para agir de forma rápida, a Cagece monitora constantemente as redes de abastecimento com o objetivo de observar qualquer alteração no abastecimento de água. A atuação ativa da Cagece levantou um número que chama a atenção: "Mais de 50% das perdas de água registradas advêm de fraudes na rede de abastecimento" – informa a companhia. Desta forma, tirando os diversos motivos apresentados aqui, já podemos concluir a origem de muitos problemas de perdas de água.

 

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Formas de reduzir as perdas por vazamento de água:
• Pelo controle adequado das pressões na rede de distribuição;
A pressão é uma das variáveis mais importantes na quantidade e na vazão dos vazamentos nas redes e nos ramais de água. É preciso direcionar ações para mantê-la estável e dentro de faixas aceitáveis. O que é possível com a implantação de setorização, boosters e válvulas redutoras de pressão;
• Pela pesquisa de vazamentos;
Reduzir o tempo dos vazamentos e os volumes de água perdidos, eliminando os vazamentos antes que apareçam na superfície, é possível com a execução de campanhas de pesquisa de vazamentos não visíveis, que usam equipamentos de detecção acústica para identificar vazamentos em redes e ramais de água. o que permite fazer o reparo mais rápido, garantindo agilidade e qualidade;
• Melhoria da qualidade dos materiais e execução dos serviços;
Usar materiais de boa qualidade na rede de distribuição e nas adutoras e pessoal qualificado para os serviços de implantação e de manutenção;
• Implantação de setores de medição e controle para monitorar as vazões;
• Atualização das redes e ramais;
As tubulações com vida útil superada e problemas de vazamentos devem ser substituídas por novas tubulações, conforme as especificações técnicas mais atualizadas.
Fontes: Sanepar e Sabesp.

A população ajuda ao entrar em contato
A população também pode auxiliar as empresas de saneamento na redução de perdas de água. "A grande parceira das companhias é a população ao informar pelo SAC, e-mails ou até ao supervisor de unidade local sobre vazamentos ou reservatórios transbordando (extravasamento). Às vezes uma reclamação de pressão baixa na residência permite identificar um vazamento que ainda não apareceu" – explica Texeira, da Sanesul. Veja como ajudar:
• Fazer a comunicação de vazamentos visíveis, ligue para a Sanepar pelo 0800 200 0115;
• Entrar em contato para informar sobre novos vazamentos ou furtos (ligações clandestinas com furto de água ou ímãs nos hidrômetros) nos canais de atendimento da Sabesp: Região Metropolitana de São Paulo: 195 ou 0800 011 9911; Interior e Litoral do Estado: 0800 055 0195; no site www9.sabesp.com.br/agenciavirtual/pages/home/paginainicial.iface; ou pelo aplicativo "Sabesp Mobile" para celulares;
• Informar a companhia sobre fraudes e vazamentos. Fale com a Central de Atendimento 0800 275 0195, acesse o aplicativo Cagece Mobile, disponível para Android e iOS, ou contate a Gesse, assistente virtual que atende pelo site www.cagece.com.br;
• Canais de comunicação da Sanesul: Serviço de Atendimento ao Cliente 0800-67-6010 ou sac0800@sanesul.ms.gov.br, ambos disponíveis 24 horas. A companhia dispõe também de escritórios para atendimento presencial, funcionando em horário comercial, em todas as unidades atendidas pela companhia.

 

Contatos
Cagece:
www.cagece.com.br
Sabesp: www.sabesp.com.br
Sanepar: www.sanepar.com.br
Sanesul: www.sanesul.ms.gov.br
Trata Brasil: www.tratabrasil.org.br

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