Passarelli Engenharia leva tecnologia Nereda para projeto de saneamento em Campinas (SP)

Companhia é a primeira construtora do Brasil a assinar com empresa holandesa para a utilização da tecnologia


A Passarelli Engenharia, empresa responsável pelas obras do Projeto Anhumas, em Campinas (SP), tornouse a primeira construtora do País a assinar um contrato com a empresa holandesa Royal HaskoningDHV, para a utilização da tecnologia Nereda durante o processo de retrofit da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), transformando-a em uma Estação Produtora de Água de Reúso (EPAR).
Essa tecnologia revolucionária tem o poder de diminuir significativamente o impacto ambiental das operações de tratamento de esgoto, proporcionando um efluente de alta qualidade ao final do processo. Outra vantagem do Nereda em relação aos métodos convencionais é que ele reduz consideravelmente o tamanho das estruturas da ETE. Com a tecnologia, o espaço utilizado cai consideravelmente, mantendo a mesma capacidade de tratamento de uma estação convencional.
Estimativas dos desenvolvedores dão conta de que a redução do gasto energético pode variar entre 30% e 40% a menos que os métodos atuais e, por utilizar tanques menores, pode gerar uma redução de até 20% nos custos gerais da obra. O Nereda possibilita, ainda, menor impacto para a sociedade, já que reduz o tempo necessário para a conclusão do projeto.
O projeto da Estação Produtora de Água de Reúso (EPAR) é a segunda obra da Passarelli no País que utiliza o sistema Nereda. No entanto, é a primeira vez que uma empresa de engenharia e construção é a responsável pelo contrato de utilização da tecnologia. Com isso, o projeto se torna mais um avanço significativo da companhia na busca por soluções inovadoras e eficazes no setor de saneamento.

Estação Produtora de Água de Reúso (EPAR) Anhumas
Além do eficiente tratamento biológico que a tecnologia Nereda proporcionará ao processo, a estação de Anhumas contará também com a implantação de membranas de ultra filtração, então, após a conclusão das obras prevista para o final de 2025, a estação de Anhumas será capaz de tratar uma média de 830 litros de esgoto por segundo, tornando o efluente tratado em água de reúso, pronta para ser reutilizada em diversas aplicações. Para se ter uma ideia, hoje, no Brasil, apenas 1% da oferta de água provém de reúso de efluentes tratados, segundo o estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) “O Impacto Econômico dos Investimentos de Reúso de Efluentes Tratados para o Setor Industrial”, de 2018. 
Fonte: RPMA Comunicação

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