Editorial

Recentemente, temos visto sinais incontestáveis de que o clima do planeta vem se alterando num ritmo cada vez maior, com enchentes entre as mais devastadoras já registradas na história da Alemanha e ondas de calor de alta intensidade


A água que não teremos 
Recentemente, temos visto sinais incontestáveis de que o clima do planeta vem se alterando num ritmo cada vez maior, com enchentes entre as mais devastadoras já registradas na história da Alemanha e ondas de calor de alta intensidade especialmente no Canadá, catástrofes que resultaram em centenas de mortos.
O cenário acende um alerta também para o Brasil, sendo cada vez mais frequentes estudos que mostram que o volume e a frequência de chuvas têm caído ano após ano. De acordo com o Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS), o País passa pela pior crise hidrológica desde 1930, e nos últimos sete anos, os reservatórios das hidrelétricas receberam um volume de água inferior à média histórica. Assim, a escassez tem se tornado parte do cotidiano de boa parte dos brasileiros, um cenário inimaginável especialmente em regiões outrora privilegiadas em água doce.
Na contramão dessa realidade, dados atualizados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), mostram que o Brasil desperdiça cerca de 39% da água potável produzida, por conta de problemas na rede e falta de manutenção, situação que historicamente tem se mantido sem grandes avanços. Assim, a água potável que poderia ser usada em benefício da população, jorra pelos asfaltos e bueiros, fruto dos vazamentos das tubulações. Num país que detém 12% da água doce do mundo, a água literalmente, merecia ser mais bem tratada e gerenciada. A esperança agora é que o novo Marco do Saneamento possa propiciar recursos financeiros e tecnologia para reverter esse quadro.
Pela importância do tema, a escassez hídrica é o foco da matéria de capa desta edição, que traz ainda: caixas separadoras de água e óleo; equipamentos para limpeza de tanques; tecnologias e processos para desmineralização da água; novas soluções digitais para o saneamento; a sincronia e a robustez das bombas de lóbulo rotativo e muito mais.

Boa leitura!

Rogéria Sene Cortese Moura
Editora

 


 

Conselho Editorial:
Adriano de Paula Bonazio; Alice Maria de Melo Ribeiro; André Luis Moura; Douglas Moraes; Eric Rothberg; Fábio Campos; Geraldo Reple Sobrinho; Jeffrey John Hanson; João Batista Moura; João Carlos Mucciacito; José Alexandre Marques; José Carlos Cunha Petrus; José Luis Tejon Megido; Laíssa Cortez Moura; Lucas Cortese Moura; Luciano Peske Ceron; Marco Antônio Simon; Patrick Galvin; Paul Gaston; Paulo Roberto Antunes; Robert Scarlett; Rogério Jardini; Santiago Valverde; Tarcia Davoglio; Tarcísio Costa e Valdir Montagnoli.


Colaboraram nesta edição:
Adriano de Paula Bonazio e Marco Antônio Simon (Abrafiltros); Lucas Cortese Moura (Iteb); Sidney Nakanishi (Clarifil); Rafaela Rodrigues, Rodrigo Nunes da Silva e Felipe Duarte (Veolia); Luciana Beneton e Roberto Roberti Junior (Tecitec); André Luis Moura e Valdir Montagnoli (Laffi Filtration); (Corsan); Prof. José Carlos Mierzwa (Cirra); Pedro Maranhão (MDR); (AESABESP); Hélio Sugimura (Mitsubishi Electric); Mauricio Lopes Neto (Puro Diesel); Solange Zeppini (Zeppini); Guilherme Machado Marangon (Sinergia Engenharia); Evandro Zanin (Fibratec); Rafael Pinheiro (Alfa Laval Brasil); Luis Sorrilha (GEA); Caio Martins e Alexander Rivillas (Tetralon); Carlos Scarton (Sartorius); Eng. Conrado Botelho de Vilhena Ferreira (Grupo Hídrica); Angelo Krieger (Permution); Jeyson Berlanda (Infinium Automação Industrial); José Eduardo Garbin de Oliveira (Danfoss); Glauco Montagna (Schneider Electric); Gabriel Dallacqua (Novus); Jones Clemente Camilo (Altus); (Elipse Software); Pablo Fernández (Siemens no Brasil) e Sidney Guedes (Netzsch).
 

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