Soluções Para Represas E Lagoas Que Ainda No Século 21 São Receptoras De Esgoto Bruto

As represas e lagoas brasileiras enfrentam diversos desafios no mundo atual, como a poluição, crescimento desordenado, a superpopulação, entre outros. Mas a principal problemática que envolve os corpos hídricos brasileiros ainda é a poluição difusa


As represas e lagoas brasileiras enfrentam diversos desafios no mundo atual, como a poluição, crescimento desordenado, a superpopulação, entre outros. Mas a principal problemática que envolve os corpos hídricos brasileiros ainda é a poluição difusa despejada em seus leitos. "Estamos chegando ao final da segunda década do século 21 com diversos rios, lagoas e represas brasileiras ainda atuando como receptores de esgoto bruto em todo o país. Captamos a água que vamos beber dos mesmos reservatórios em que despejamos nosso esgoto e os investimentos em saneamento não acompanham o crescimento urbano", observa Lilian Hengleng De Gregori, diretora-geral da Phytorestore Brasil.
Ricardo Amaral Remer, CEO da Biotecam Biotecnologia Ambiental, também concorda que questões culturais têm influência. "Os países têm diferentes políticas quanto aos cursos d’água e sistemas de tratamento de efluentes domésticos. No Brasil, o principal problema de nossos rios, lagos e represas é o despejo de esgoto", aponta.
Existe aí toda uma questão de falta de infraestrutura para aplacar o problema que cria uma brecha que precisa ser suprida pelo setor. "Existem soluções mitigadoras aplicáveis aos cursos d’água, mas o ideal é não permitir despejos sobre eles. Como isso requer elevados custos de capital para a coleta, sobram desafios e oportunidades para aqueles que desenvolvem tecnologias no setor", avalia Remer.
"É um desafio que a Biotecam tem prazer de enfrentar, tanto no desenvolvimento de tecnologia quanto na criação de modelos de negócios que tragam razão econômica ao tema", diz Remer. Ele cita como exemplos a despoluição do Tâmisa, em Londres, do Rio em Seul e, mais recentemente anunciado, do Sena em Paris. "São inspiradores e mostram que, com efetivo empenho e dedicação, as soluções são possíveis", cita, motivado.

 

Soluções Para Represas E Lagoas Que Ainda No Século 21 São Receptoras De Esgoto Bruto


Lilian também vê com otimismo as mudanças que vêm ocorrendo. "Devido à importância cada vez maior da sustentabilidade ambiental e aao despertar dos cidadãos para cobrar dos governantes ações direcionadas às políticas públicas, o cenário tende a se modificar." Segundo ela, aliadas a essa mudança de pensamento, foram desenvolvidas as biotecnologias naturais de despoluição que devem fazer parte de uma estratégia de soluções integradas capazes de recuperar estes reservatórios e aquíferos definitivamente.
Os Jardins Filtrantes, com os quais a Phytorestore trabalha, podem atuar nesta questão da poluição, interceptando o esgoto que chega aos corpos d’água e promovendo a depuração antes que se misture ao volume do manancial. "A ONU afirma que, para cada
R$ 1,00 investido em saneamento, se economiza R$ 4,00 em saúde. Em outra configuração, é possível circular a água do reservatório pelo jardim e devolvê-la para o mesmo leito, obtendo, assim, uma despoluição gradual", explica Lilian. Conforme diz, são diversas possibilidades que podem ser aplicadas de acordo com cada caso, respeitando as configurações espaciais e necessidades específicas.

Problemas do despejo de esgoto
Um dos problemas que o despejo de esgoto, principalmente o doméstico, causa é a eutrofização, que vem crescendo em diversos corpos d’água. "Isso resulta, em grande parte, do crescimento desordenado das cidades e do processo de urbanização acelerado, que não foi acompanhado, na mesma medida, de investimentos em sistemas de coleta e tratamentos adequados", adverte Remer.
Segundo ele, a prevenção passa pela interrupção dos despejos, o que requer obras civis complexas e caras, mas há outras alternativas para resolver este problema. "Existem iniciativas para reduzir os impactos nas lagoas mesmo antes da interrupção dos despejos. Projetos deste tipo são numerosos mundo afora e incluem tecnologias de remoção de cargas orgânicas presentes em tais corpos líquidos e/ou sistemas de aeração intensiva, principalmente nos casos em que ainda há vida no local e o ecossistema pode reagir com a revitalização proporcionada pela aeração", indica Remer. A Biotecam tem um projeto deste tipo para as lagoas do Rio de Janeiro.
Os governos municipais e estaduais juntamente às organizações ambientais vêm demonstrando engajamento na viabilização de soluções para o tratamento dos corpos hídricos. "A Phytorestore tem sido muito procurada para o desenvolvimento de projetos urbanos na recuperação de lagoas, represas e rios. Para atender o mercado, ampliamos a equipe atuante no setor de projetos públicos de corpos hídricos e acreditamos que em breve os resultados estarão por aí", revela Lilian.

 

Soluções Para Represas E Lagoas Que Ainda No Século 21 São Receptoras De Esgoto Bruto

 

Renaturalização de ambientes
Ao longo do tempo, as soluções que privilegiavam apenas uma lógica hidráulica não se mostraram eficientes. Em diversos países do mundo, as soluções baseadas na natureza vêm cada vez mais sendo adotadas como alternativas para os tratamentos. Por isso, alinhadas com o movimento global de renaturalização de ambientes, as soluções que imitam a natureza – Nature Based Solutions – são as mais recomendadas para a recuperação de corpos hídricos. "Elas apresentam soluções completas, definitivas e de baixo custo operacional", destaca Lilian.
A Phytorestore desenvolveu os Jardins Filtrantes, um sistema fitorremediador aprimorado por biotecnologia que, além de atuar na descontaminação, visa integrar de forma holística os projetos de recuperação dos corpos hídricos. "Esta ação é feita através da renaturalização das margens, desenvolvimento da biodiversidade, otimização do fluxo hídrico, drenagem e respeito ao ciclo da água", expõe Lilian.
Hoje é muito grande a variedade de processos de tratamento para lagoas e represas. "Os mais adequados são os processos aeróbicos/aerados, nos quais o oxigênio do ar é dissolvido na água, pois normalmente é o elemento que falta quando há contaminação e sua presença auxilia os processos biológicos de recuperação", avalia Remer. Em processos de aquicultura, como peixes, camarões etc., o que ocorre é semelhante, o oxigênio é consumido e deve ser reposto para vitalizar os sistemas.

Soluções integradas caso a caso
A introdução de oxigênio em corpos líquidos de grandes proporções tem limitações técnicas e/ou econômicas importantes devido principalmente a baixa eficiência e alto custo energético. Para resolver esta questão, diversos tipos de novas tecnologias têm sido testadas com o objetivo de minimizá-los.
De olho neste problema, a Biotecam desenvolveu tecnologias e inventou equipamentos e processos com grande eficiência energética e capacidade volumétrica. "Atualmente, um equipamento trocador de gases está em fase de testes de campo em uma unidade de produção de camarão no Nordeste. Outros sistemas estão em avaliação para o tratamento de efluentes industriais no Rio de Janeiro", revela Remer.
A biotecnologia dos Jardins Filtrantes, apesar de ser ainda novidade no Brasil, foi muito difundida e utilizada na Europa, Estados Unidos e na Ásia. Com os avanços ocorridos, houve a descoberta de novas espécies depuradoras, sendo hoje mais de 152 espécies de macrófitas – plantas aquáticas enraizadas – catalogadas somente no Brasil.
O pacote de soluções integradas, desenvolvidas caso a caso, faz parte da inovação no setor. "Não podemos mais adotar ações isoladas nos corpos hídricos e ignorar a raiz do problema. Grande parte da contaminação que atinge as lagoas e represas é proveniente da falta de infraestrutura urbana a montante, como drenagens e afluentes contaminados", aponta Lilian.
Os projetos da Phytorestore vêm buscando a escala da bacia hidrográfica e propondo ações descentralizadas que compõem solução definitiva de controle da poluição e recuperação das águas contaminadas. "Esses grandes projetos atuam como um cinturão verde que impede a difusão da poluição", explica Lilian.
A Phytorestore tem 27 anos de experiência em recuperação ambiental e investe em seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento na França e também promove estudos nesse mesmo tempo em parceria com importantes institutos de pesquisa franceses, como o Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) e o Instituto Nacional de Pesquisa Agronômica (INRA), entre outros.

 


Produto atua na reversão da eutrofização

O Phoslock é um remediador trófico que reverte problemas da eutrofização em corpos hídricos. Constituído de uma argila ionicamente modificada, o produto atua na adsorção e imobilização do íon fosfato (PO4), principal nutriente para algas e plantas aquáticas. Ele reduz a concentração de fosfatos a valores limitantes para florações (< 30 µg/L), o que provoca a morte gradual das algas e possibilita o processo de recuperação natural do ecossistema.
De fácil operação, ao ser aplicado, a argila decanta e adsorve todos os íons de fosfato dissolvidos na coluna d’água. Segundo Tiago Finkler Ferreira, sócio-diretor da HydroScience Consultoria e Restauração Ambiental, representante da Phoslock Water Solutions, a cinética de ligação do produto com o fosfato ocorre de forma rápida, levando até 24 horas para a decantação total das partículas. "Após decantar, a argila forma uma fina camada de partículas de 1 a 2 mm que se comportam como o próprio sedimento, misturando-se com materiais inorgânicos e orgânicos no fundo e sendo naturalmente colmatada com o tempo", explica. Como as cianobactérias morrem de forma gradual pela limitação do nutriente, Ferreira diz que não ocorre uma liberação imediata de cianotoxinas para a massa da água, o que oferece segurança no caso de tratamento de reservatórios de abastecimento público.
Mais de 220 lagos e mananciais no mundo já foram tratados com o Phoslock. No Brasil, há diversas aplicações em lagos e mananciais, dos quais destacam-se:
Reservatório Joanes I – Principal manancial de Salvador, o Phoslock foi usado pela Empresa de Saneamento da Bahia (Embasa) para tratá-lo devido a problemas de eutrofização e eventos de floração de cianobactérias. Em 2016, foram aplicados 125 toneladas do produto. Além da melhoria da qualidade da água e controle das densidades de cianobactérias, a Embasa obteve de forma direta uma economia de mais de R$ 3 milhões em gastos com outros produtos para tratamento da água em 2016.

 

Soluções Para Represas E Lagoas Que Ainda No Século 21 São Receptoras De Esgoto Bruto


Projeto de Recuperação da Lagoa da Pampulha, Belo Horizonte (Sudecap/PBH) – O objetivo do projeto foi atender aos padrões de classe 3 do Conama 357/2005, reduzir o estoque de fósforo no sistema e controlar florações de cianobactérias tóxicas. Em 2016, a Lagoa da Pampulha melhorou a qualidade de suas águas e as reduções em Fósforo Total, Clorofila A e Cianobactérias alcançaram 92%, 87% e 96%, respectivamente, ao final desta primeira fase de tratamento.

 

Soluções Para Represas E Lagoas Que Ainda No Século 21 São Receptoras De Esgoto Bruto


 

 

Parâmetros e etapas
Nos processos biológicos de tratamento, sendo a maioria dos sistemas, tanto efluentes domésticos quanto industriais, um conjunto específico de parâmetros é testado para cada sistema. Entre eles: desempenho de remoção de carga orgânica, oxigênio dissolvido, teores de substâncias indesejáveis etc. "Em geral, os citados acima são medidos quando da avaliação de cada mudança no sistema de tratamento. A robustez da solução e a facilidade de manutenção/controle de processo são também critérios importantes", analisa Remer.
O Jardim Filtrante é um dispositivo de tratamento de águas feito de materiais comuns à construção civil associados a plantas que possuem propriedades depurativas. Seu dimensionamento é realizado de acordo com as cargas poluentes da água. Para isso, são usados como base os parâmetros de monitoramento usuais da legislação brasileira, como as Resoluções Conama nº 357/2005 e nº 430/2011.
A primeira etapa é composta pelos estudos preliminares:
• Levantamento topográfico e cadastral;
• Investigação geotécnica do solo;
• Batimetria dos corpos hídricos existentes;
• Dados pluviométricos;
• Análises da qualidade da água;
• Estudo de impermeabilização da bacia hidrográfica;
• Levantamento do sistema de coleta e tratamento de esgoto à montante;
• Análise do projeto de drenagem do entorno, fluxos, vazões, áreas de contribuição e corpos • hídricos relacionados;
• Levantamento de fauna e flora.
"Esta etapa é decisiva para traçar a estratégia de tratamento e os pontos de intervenção, além da infraestrutura verde que será projetada em cada área. O tratamento em si é dimensionado para atender à vocação dessas áreas preestabelecidas", ressalta Lilian. Ela cita um exemplo em que são feitos dois tipos de tratamento. "Se for identificado que indústrias estão lançando efluente bruto em uma lagoa, será necessário primeiro projetar Jardins Filtrantes para o tratamento do efluente industrial e depois Jardins Filtrantes para a recuperação das águas contaminadas da lagoa. Se as árvores são consideradas os pulmões do planeta, os Jardins Filtrantes são os fígados da paisagem", explica.
Segundo Lilian, não são aplicados aos Jardins Filtrantes materiais contaminantes e/ou aditivos químicos que possam alterar as características da água ou seres vivos que interagem com o ecossistema trabalhado. "As espécies vegetais utilizadas são nativas ou adaptadas aos ecossistemas brasileiros, não constituindo risco de alastramento de espécies invasoras exóticas", diz. A empresa não usa também plantas flutuantes, como aguapés, baronesas, alfaces d’água e salvínias, somente macrófitas enraizadas.
Longe de se constituírem uma área de proliferação de vetores de doenças, na realidade, os Jardins Filtrantes promovem o equilíbrio ecológico e a biodiversidade. Além disso, têm perfil para ser um local de visitação que favorece a convivência e a contemplação. "O acabamento estético dos elementos é voltado à integração paisagística e ambiental, harmonizando a intervenção em seu entorno e conferindo valorização imobiliária ao local", explana Lilian.

Custo envolve ajustes e subprojetos
Atender aos parâmetros exigidos pela legislação é essencial. "As normas estabelecem os patamares mínimos de remoção de carga orgânica, limite de teores de certas substâncias etc. Como os efluentes líquidos variam muito em composição, principalmente no caso de efluentes industriais, os processos são adaptados para cada situação específica", diz Remer.
Ele cita como exemplo os efluentes de uma indústria de cosmético que têm características distintas dos efluentes de uma indústria alimentícia ou de uma petroquímica. "Cada processo requer certos ajustes para que os limites previstos na legislação sejam atendidos, o que impacta nos custos dos processos de tratamento", aponta Remer.
Para ele, o binômio eficiência e consumo energético é, com certeza, um fator fundamental que impacta economicamente em qualquer sistema de tratamento de efluentes ou de lagoas, represas etc. "Estes fatores determinam tanto o custo de implantação/construção (Capex) do sistema de tratamento quanto o custo de operação (Opex). Existe ainda uma grande necessidade de sistemas mais eficientes e de menor consumo energético para viabilizar a implantação ou aumentar a abrangência de uso", salienta Remer.
Quando é feita a análise do local que possui águas contaminadas, é preciso entender as influências do entorno e os impactos ambientais relacionados. "Ao desenvolver os projetos de tratamento para corpos hídricos, é preciso incluir na conta subprojetos de infraestrutura, hidrologia e geotécnica. Além disso, deve-se traçar o programa de necessidades do cliente, pois nossa solução é multifuncional com muito valor agregado", expõe Lilian.
O projeto idealizado pela
Phytorestore ao cliente é feito em três etapas, estudo, projeto e obra, e vai além apenas do tratamento Acaba englobando diversos recursos, equipamentos e atividades ao seu ambiente. Isso mostra que não é só despoluir estes locais, mas também revitalizá-los para serem úteis ao uso das pessoas que os frequentam.
"É comum recebermos solicitações para o tratamento de águas poluídas e entregar um projeto integrado de parque com equipamentos urbanos esportivos, esportes náuticos, drenagem, captação e amortecimento de águas pluviais, centro de educação ambiental e área de convívio e lazer", conta Lilian. Segundo ela, os custos de implantação e operação de uma solução dessas se comparam aos de grandes projetos verdes urbanos, como praças, parques e recuperação de nascentes e matas ciliares.
Segundo Lilian, os Jardins Filtrantes atendem às várias temáticas da sustentabilidade (ODS-ONU), como, por exemplo, o crédito positivo de carbono, soluções baseadas na natureza, conservação dos corpos hídricos, desenvolvimento de infraestruturas resilientes e proteção dos ecossistemas terrestres. "A grande vantagem para o financiamento desses projetos são as verbas destinadas às iniciativas sustentáveis", salienta. Muitos desses projetos foram financiados por soluções financeiras que a empresa trouxe da parceria com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e BID.

Eutrofização
Há comprovações científicas que as toxinas das algas são potentes e possivelmente carcinogênicas, sendo moléculas que não degradam facilmente. A grande disponibilidade de Nitrogênio (N) e Fósforo (P) na água de lagos, represas ou lagoas favorece a multiplicação das algas. Estudos dizem que esta alta oferta de Nitrogênio e Fósforo ocorre também devido ao despejo de esgotos doméstico e industrial, agrotóxicos, entre outros motivos.
A área de tecnologias naturais busca combater e mitigar os problemas relacionados à eutrofização, que nada mais é que um desequilíbrio na carga de nutrientes presentes na água. "A quantidade excessiva de minerais, principalmente fosfato e nitrato, favorece o crescimento descontrolado de algas que habitam na superfície da água, formando uma camada verde que impede a penetração de luminosidade solar", explica Lilian.
Segundo ela, esse fato implica na redução da taxa fotossintética nas camadas inferiores, ocasionando o déficit de oxigênio para demanda da vida aquática aeróbica e aumentando os agentes decompositores anaeróbios. Os nutrientes em excesso na água podem servir de alimento para as plantas no processo de fitorremediação.
"É por isso que consideramos os Jardins Filtrantes a melhor solução para o reequilíbrio e resiliência dos corpos hídricos por tratar facilmente a eutrofização", avalia Lilian. A Phytorestore possui nota técnica do Ministério das Cidades - Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental aprovando a tecnologia dos Jardins Filtrantes para tratamento de lagoas.

 

Soluções Para Represas E Lagoas Que Ainda No Século 21 São Receptoras De Esgoto Bruto



Projeto paliativo
Projeto de dragagem para "revitalização" das degradadas lagoas de Marapendi, Tijuca, Camorim e Jacarepaguá –, além dos canais da Joatinga e de Marapendi, no Rio de Janeiro. "Na verdade, era remoção do lodo, mas sem mudar as causas, ou seja, o problema retornaria depois de algum tempo", diz Ricardo Amaral Remer, CEO da Biotecam. Conforme diz, o projeto foi proposto antes das Olimpíadas, mas não chegou a ser feito – e com preço altíssimo, R$ 673.621.941,17. As obras foram iniciadas em junho de 2014 e tinham duração de 24 meses.

Projeto referência da Phytorestore
Saint Ouen – Park of the Docks – Projeto de desenvolvimento da zona das docas no Rio Sena, centro histórico de Saint Ouen, na entrada de Paris. Os Jardins Filtrantes foram utilizados na recuperação das águas fluviais da antiga área industrial e integração ao projeto dos 12 hectares de parque que fazem parte da área verde com o lago.

 

Soluções Para Represas E Lagoas Que Ainda No Século 21 São Receptoras De Esgoto Bruto


Outros projetos de tratamento de corpos hídricos da Phytorestore no Brasil e França.

 

Soluções Para Represas E Lagoas Que Ainda No Século 21 São Receptoras De Esgoto Bruto

 

Contato das empresas:
Biotecam:
www.biotecam.com.br
Phoslock: www.phoslock.com.br
Phytorestore: www.phytorestore.com.br

Publicidade