Novidades

Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Polo Petroquímico emprega água de reúso
Fomentar o desenvolvimento sustentável do Polo Petroquímico é a prioridade do COFIP ABC (Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC). Com foco no uso consciente da água, empresas empregam água de reúso industrial como fonte de abastecimento.
A iniciativa tem possibilitado o aumento da oferta de água potável para a Região Metropolitana de São Paulo, uma vez que o Polo deixa de usar mensalmente 900 milhões de litros de água tratada. "Ao adotar o reúso, as empresas deixam de consumir água potável em processos produtivos e passam a usar água de reúso da estação de tratamento de esgoto ETE ABC, da Sabesp, processada pelo Aquapolo, o que beneficia diretamente a população e dá um destino industrial para essa água", diz Francisco Ruiz, gerente executivo do COFIP ABC".
O abastecimento é realizado pelo Aquapolo, considerado o maior empreendimento do hemisfério sul para a produção de água de reúso industrial. Pode fornecer 650 litros por segundo, volume equivalente ao consumo de água potável de uma cidade com 300 mil moradores. Cerca de 85% deste volume são destinados ao Polo Petroquímico.
A água de reúso é produzida a partir do esgoto tratado. Esse efluente, que seria devolvido à natureza dentro das condições exigidas pela legislação, passa por novos tratamentos que tornam o produto próprio para uso industrial: filtração, ultrafiltração – para retenção de sólidos e bactérias, e osmose reversa – para redução de salinidade e outros elementos.
Para Ruiz, a associação do Aquapolo ao COFIP ABC é de grande importância para o desenvolvimento sustentável do Polo Petroquímico e vem ao encontro da crença da instituição. "O equilíbrio ambiental, a responsabilidade social e a efetividade econômica são fundamentais para a criação de valor, o que nós temos cada vez mais alcançado por meio de iniciativas como esta realizada pelo Aquapolo", afirma.

 

Novidades

 


 

Nova Opersan está preparada para investir R$ 50 milhões ou mais
A Nova Opersan pretende investir R$ 50 milhoes ou mais e acelerar o crescimento em 2017. Em 2016, a empresa sentiu a retração na demanda do setor industrial e investiu apenas 30% dos R$ 100 milhões previstos. Para superar esse cenário, a empresa aposta em sua expertise única de atuação no mercado focada em duas divisões de negócios: Onsite - soluções para projeto, construção, operação e manutenção de estações dentro das unidades dos clientes e Offsite - soluções voltadas ao tratamento de resíduos transportados por caminhões ou tubovias até unidades próprias de tratamento de efluentes químicos e/ou biológicos da Nova Opersan.
Segundo o diretor-presidente da empresa, José Fernando Rodrigues, esse valor de R$ 50 milhões é o mínimo para o período. "A Nova Opersan está preparada para investir mais caso outros projetos de médio e grande porte se concretizem ao longo do ano. Também podemos ampliar nossa atuação a outros estados e com isso atender demandas de mercado que necessitem de mais investimentos. Há projetos em discussão com alta probabilidade de se concretizarem em 2017, reforçando nossa confiança na recuperação das atividades industriais, entre outras que demandam por nossos serviços", conta Rodrigues.
Rodrigues acrescenta que a perspectiva é de que as demandas do mercado retomem seu fluxo normal ao longo do ano. "Como parte de nossos negócios, também atuamos em outros segmentos além do Industrial, tais como grandes condomínios residenciais e comerciais, shopping centers, portos e aeroportos, todos com planos de crescimento para 2017", comenta.
Sempre atendendo às normas ambientais vigentes, estaduais e federais, e com capacidade para tratar todos os tipos de efluentes, a proposta é assumir a responsabilidade por toda a gestão ambiental e os processos de tratamento de águas e efluentes dos clientes. A empresa possui certificados ISO 9001/2015 e 14001/2015 nas duas divisões, além da certificação 17025 do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) em seu laboratório de Jundiaí/SP, que oferece suporte às análises internas e a clientes externos.

 


 

Agespisa vai reativar Estação de Tratamento de Água de Simões
O serviço de recuperação da ETA de Simões será concluído até o final de abril deste ano
A Agespisa está recuperando e vai reativar a Estação de Tratamento de Água de Simões, localizada a 450 quilômetros de Teresina. A medida vai proporcionar um reforço importante no abastecimento dos moradores da zona urbana.
Com a recuperação da ETA, que está desativada há cerca de seis anos, Simões terá duas fontes de abastecimento: a Barragem Marruá, em Patos e a Barragem Salgadinha. Atualmente, o fornecimento de água é feito somente através da adutora Poço Marruá, que também abastece as cidades de Patos, Jacobina, Caridade e Curral Novo.
Orçada em R$ 60 mil, a obra está sendo executada com recursos próprios e administração direta através da Gerência de Picos. A previsão é de que os serviços sejam concluídos até o final de abril deste ano.
"Com a reativação da ETA, vamos melhorar o abastecimento nas cidades de Simões, Caridade, Curral Novo, Patos e Jacobina, devido ao aumento na produção de água e uma melhor distribuição para as demais cidades", ressalta Sérgio Alves, gerente da Unidade de Negócios de Picos.

 


 

Merck avança com tecnologia laboratorial para purificação de água
A Merck anunciou o lançamento a nível global do sistema Milli-Q® IQ 7000, a sétima geração do inovador sistema de purificação de água Milli-Q®. Este lançamento marca os 50 anos de fornecimento de água ultrapura aos cientistas de laboratórios em todo o mundo. A empresa anunciou os detalhes durante uma conferência de imprensa na Pittcon Conference & Expo 2017 em Chicago, no Illinois.
"Apesar de se verificarem enormes avanços em laboratório, os cientistas continuam hoje a procurar maneiras de melhorar a reprodutibilidade e a fiabilidade dos dados", disse Udit Batra, membro do Conselho Executivo da Merck e CEO da Life Science. "Os nossos clientes procuram sistemas e software compactos e ergonómicos para poderem fazer avançar a ciência ainda mais rapidamente. Este novo sistema de purificação de água de laboratório dá resposta a essas preocupações, permitindo aos cientistas concentrarem-se na resolução de problemas sem se preocuparem com a pureza da água. "
Para garantir que os novos sistemas de purificação de água da Merck satisfazem a evolução das necessidades dos clientes, a empresa combinou a resposta dos clientes com os seus conhecimentos técnicos e de engenharia, para desenvolver o sistema Milli-Q® IQ 7000 — um dispositivo ainda menor e mais fácil de usar, concebido com:
• Lâmpadas de UV sem mercúrio ech2o® para fotoxidação de contaminantes orgânicos;
• Cartuchos de purificação 33% menores do que as versões anteriores;
• Visor tátil digital de alta definição;
• Fácil ligação às redes dos laboratórios através de um sistema de gestão de dados integrado que permite o acesso rápido;
• Inclui a emissão de relatórios individualizados, o arquivo de dados do sistema global para rastreabilidade e a geração de relatórios em formato digital;
• Modo de hibernação para manter a qualidade da água do sistema com baixo consumo de energia;
• Disco dispensador ergonómico e preciso, com uma ampla gama de opções de dispensa de água ultrapura: desde gota-a-gota até 2 litros por minuto;
• Menor pegada ecológica, sem tubos ou cabos, para uma área de trabalho menor e arrumada.
Os sistemas Milli-Q® têm meios de purificação que são testados e concebidos exclusivamente para a Merck, permitindo que a empresa forneça água da melhor qualidade aos laboratórios.
O sistema Milli-Q® IQ 7000 é o primeiro produto a substituir os sistemas existentes de bancada Milli-Q® Advantage A10. Estará disponível em abril de 2017.

 

Novidades

 


 

Cesan e Ufes fazem convênio para nova tecnologia em tratamento de esgoto
Aconteceu na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a assinatura do Convênio Cesan – Ufes estabelecendo uma parceria para desenvolver o projeto ‘Soluções tecnológicas integradas para potencializar a geração de biocombustíveis em estações de tratamento de esgotos que utilizam processos a base de microalgas", que tem recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
O evento ocorreu na sala de sessões do Conselho Universitário, com a presença do presidente da Cesan, Pablo Ferraço Andreão, do reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte e demais participantes do projeto.
O convênio com a Universidade vai contribuir para fortalecer o desenvolvimento das atividades de pesquisa nas duas instituições, a formação de recursos humanos e o desenvolvimento tecnológico. "A criatividade e a inovação são molas propulsoras, são essas duas atividades humanas que geram valor para sociedade se desenvolver. Por isso, estamos agregando a Universidade mais recursos humanos para que todo o conhecimento produzido seja compartilhado", afirmou Pablo Andreão, presidente da Cesan.
O projeto propõe uma nova tecnologia de tratamento de esgotos, que irá possibilitar a recuperação de energia. Também vai melhorar as condições de lançamento de efluentes no meio ambiente, diminuindo os custos do tratamento do esgoto e atenuar possíveis impactos ambientais negativos.
A pesquisa procura desenvolver um novo conceito de estação de tratamento de esgoto sanitário doméstico (ETE), tornando a qualidade do tratamento compatível com o reúso.

 


 

Alckmin promete universalizar saneamento na Grande SP até 2021
O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que o saneamento básico na grande São Paulo deve ser universalizado até 2021. As previsões para as cidades do interior e do litoral paulistas, segundo Alckmin, são ainda mais otimistas: 2017 e 2018, respectivamente.
Segundo o governador, a meta de tratamento de água e esgoto é uma das prioridades da Sabesp. Atualmente a cidade mais rica do país, São Paulo, é a 20ª colocada no ranking de coleta e tratamento de esgoto, segundo o Instituto Trata Brasil. De acordo com o ranking, a capital paulista trata pouco mais da metade do esgoto que produz e tem um alto índice de perdas de água tratada. No ABC, Mauá, que tem o tratamento feito pela Odebrecht Ambiental, trata 66% de seu esgoto e Guarulhos só 3%, aponta a Trata Brasil.
De olho na despoluição do rio Tietê
O anúncio de Alckmin foi feito no dia 1º de março durante a inauguração de obras de limpeza do Rio Tietê, em Guarulhos. Orçadas em R$ 55,9 milhões as obras são para a dragagem do trecho entre a barragem da Penha e o lado da barragem Edgard de Souza.
Vale lembrar que o projeto de despoluição do rio Tietê foi iniciado em 1992. O rio seria despoluído até 2022, mas o prazo foi estendido em três anos. Em setembro de 2012, Geraldo Alckmin chegou a anunciar que o rio estaria sem cheiro e seria habitado por algumas espécies de peixes em 2015. Atualmente o projeto está na terceira etapa, mas ainda não há nenhuma mudança significativa.
De acordo com reportagem da Agência Pública, em 1992, 70% do esgoto da região metropolitana de São Paulo era coletado, mas só 24% desse volume era tratado. Fazendo os cálculos, isso significava que apenas 17% do total do esgoto era tratado, enquanto 83% eram jogados in natura nos rios.
Na época, havia apenas duas estações de tratamento, Barueri e Suzano, com capacidade de tratar 4 mil litros de esgoto por segundo. Na primeira etapa do Projeto Tietê foram construídas mais três estações, que entraram em operação só em 1998 e elevaram a capacidade de tratamento para 18 mil litros por segundo.
O investimento de aproximadamente US$ 3,6 bilhões no projeto ao longo de 23 anos trouxe avanços. Hoje, 87% do esgoto é coletado e 68% desse total, tratado, mesmo assim, segundo dados do Ministério das Cidades, a capital paulista lança, todos os dias, 450 milhões de litros de esgoto sem qualquer tratamento.
Fonte: www.juntospelaagua.com.br

 

Novidades

 


 

Suez compra GE Water e se torna líder mundial do mercado de água industrial
A GE Water, que movimentou negócios da ordem de US $ 2,1 bilhões em 2016 e tem 7.500 funcionários, acaba de ser adquirida pelo grupo Suez em parceria com a CDPQ - Caixa de Depósitos e Investimentos de Québec.
A transação transforma a Suez em líder na prestação de serviços de água industrial, melhorando seu perfil de crescimento e rentabilidade a longo prazo, oferecendo perspectivas muito atraentes para seus acionistas.
Jean-Louis Chaussade, CEO da Suez diz que a aquisição da GE Water reforça a posição do Grupo no mercado altamente promissor e de forte crescimento de água industrial. "Esta fusão irá criar valor tanto para nossos colaboradores, quanto para clientes e acionistas," informa Chaussade. Nossos clientes irão se beneficiar da partilha do nosso conhecimento, experiência, localizações geográficas, produtos e serviços de alto valor. O mesmo irá acontecer com nossos acionistas com o fortalecimento nosso perfil de crescimento rentável. Estamos muito satisfeitos por unir forças com CDPQ que compartilha nossa visão estratégica a longo prazo."
Michel Sabia, presidente da CDPQ, diz que o investimento faz parte da visão de longo prazo da Caixa. "A GE Water tem se posicionado como um participante-chave na indústria de tratamento de água com tecnologia avançada e uma equipe de gestão que aproveita plenamente essa vantagem competitiva."
O mercado global de água industrial é de € 95 bilhões, com um crescimento esperado de 5% ao ano, apoiado pela legislação ambiental. Neste mercado, a GE Water tem uma carteira diversificada e equilibrada de clientes, tanto em termos geográficos (50% das vendas na América do Norte e 50% no resto do mundo) quanto na distribuição dos setores.
Os termos da transação
• A Suez adquire, por meio de uma parceria 70%/30% com a CDPQ, 100% da GE Water com base em um valor da empresa de € 3,2 bilhões. A Suez vai trazer as suas atividades semelhantes para uma nova unidade de negócios dedicada ao setor de águas industriais. O preço de aquisição representa 10 vezes o EBITDA de 2016.
• A Suez tem assegurado o empréstimo ponte para toda a operação. O refinanciamento é então previsto por meio de:
- Um aumento de capital de cerca de € 750 milhões; os principais acionistas da Suez, Engie, Criteria Caixa e o grupo Caltagirone, confirmaram a sua intenção de participar no aumento de capital na proporção da sua participação no capital da Suez; da dívida de longo prazo de € 1,1 bilhão;
O objetivo da Suez é manter a sua estrutura de capital atual.
Os próximos passos
A conclusão dessa operação está prevista para o próximo semestre e está sujeita à obtenção das aprovações regulatórias necessárias, incluindo na União Europeia e nos Estados Unidos. A implementação deste projeto será previamente submetido à análise do Conselho de Empresas Europeu.

 


 

 


Publicidade