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Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Prolagos eleva nível de saneamento em Búzios com tratamento terciário de esgoto
O saneamento de Armação dos Búzios entra em uma nova fase com a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto. Com capacidade para tratar 17 milhões de litros de esgoto por dia e funcionando em nível terciário, a unidade garantirá maior qualidade do efluente (esgoto tratado), contribuindo para a preservação do meio ambiente e qualidade de vida. A iniciativa da Prolagos, que investiu R$ 18 milhões nesta obra, vai além do previsto no contrato de concessão e da legislação estadual.
A implantação do sistema mais moderno integra o cronograma de investimentos da concessionária para a universalização do saneamento nos municípios da área de concessão. "Este investimento é fruto de reuniões que tivemos com o poder público e com a sociedade civil organizada e entendemos o anseio da população. Esta obra é um presente que a Prolagos oferece para esta bela cidade. É uma conquista de cada morador, de cada um que se encanta com este balneário que é reconhecido internacionalmente e que lutou para que isso acontecesse", comentou o presidente da Prolagos, Carlos Roma Jr.
A cerimônia de inauguração que aconteceu no final de dezembro, contou com a presença dos deputados estadual André Corrêa e federal Simão Sessim, da prefeita de Iguaba Grande e presidente do Comitê Lagos São João, Grasiela Magalhães, ambientalistas e autoridades de toda a região. Durante a solenidade, a superintendente do Inea, Márcia Simões, entregou ao presidente da Prolagos, Carlos Roma Jr. a licença de instalação para início e pré-operação da unidade.
"É uma alegria muito grande estar prefeito neste momento de uma conquista tão importante para Búzios e para a Região dos Lagos. Esta obra representa a garantia de saúde para a população e para a preservação do meio ambiente", comemorou o prefeito André Granado.
Ampliação - Durante toda a obra de ampliação a estação permaneceu operando normalmente. A obra consistiu na construção de um segundo módulo que contempla um tanque de aeração e dois decantadores. Com a nova estrutura, a capacidade de tratamento passa de 130 litros de esgoto por segundo para 200 litros por segundo.
O tratamento em nível terciário consiste na remoção de nitrogênio e fósforo e desinfecção por ultravioleta (UV).

 


 

All Efluentes agora é Opersan
Companhia localizada em Camaçari, na Bahia, faz parte de uma joint venture do Grupo Opersan
A partir de agora, a All Efluentes, empresa especializada em soluções ambientais, passa a utilizar a marca Opersan, consolidada como referência no setor de tratamento de águas e efluentes em todo o Brasil. Localizada em Camaçari, na Bahia, a All Efluentes, que é resultado de uma joint venture da Opersan com a empresa Tangará, foi inaugurada em 2016, levando para a região as tecnologias físico-químico e termocompressão a vácuo, para tratamento de efluentes industriais.
"Passar a utilizar a marca Opersan apenas confirma que os serviços prestados pela All Efluentes possuem a mesma qualidade dos realizados pelo Grupo Opersan nos outros estados em que atua", afirma o presidente da empresa, José Fernando Rodrigues.
A unidade de Camaçari, que está inserida no Pólo Industrial da cidade, é especializada na modalidade OffSite, que trata efluentes industriais recebidos através de caminhões. A maioria dos efluentes tratados são contaminados com óleo, metal pesado, cromo, fluoreto, sulfato, sulfeto, entre outros. Os profissionais desta unidade também estão capacitados para iniciar contatos visando projetos Onsite, nos quais estações de tratamento são construídas e operadas pela Opersan nas plantas dos clientes, visando tratamento de água, de efluentes e reúso.

 


 

Nova tecnologia extrai sal da água do mar com menos energia
Para extrair sal da água do mar ou água salobra de reservatórios subterrâneos, a tecnologia mais utilizada atualmente é a osmose reversa. O processo é considerado de alto custo pelo material utilizado e pelo gasto com energia elétrica: uma bomba de alta pressão força a água a passar por uma membrana polimérica, que retém os sais.
Uma alternativa de dessalinização, com menor gasto de energia, é o processo de deionização capacitiva que utiliza carvões ativados com poros nanométricos (1 nanômetro equivale a 1 milímetro dividido por 1 milhão) para retirada da salinidade da água. Carvões com características diferenciadas para essa aplicação foram desenvolvidos por pesquisadores do Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
"Eles são semelhantes aos usados em filtros de água comuns, mas com uma quantidade e tamanho de poros que proporcionam uma elevada área de retenção de íons e moléculas", explica o engenheiro químico Luís Augusto Martins Ruotolo, professor da UFSCar (o projeto teve apoio da FAPESP).
Os carvões ativados podem ser feitos com diferentes materiais, como madeira, bagaço de cana, casca de coco e polímeros. No invento da UFSCar, o carvão foi preparado aquecendo-se um polímero condutor de eletricidade, chamado de polianilina, a 800 graus Celsius (°C), em condições adequadas para eliminar a matéria orgânica volátil.
O resultado foi um eletrodo rico em carbono. A inovação dos pesquisadores da UFSCar tornou os carvões ativados mais eficientes e com melhor capacidade de retenção de moléculas ou íons na superfície. Ruotolo e o doutorando Rafael Linzmeyer Zornitta, que são do Laboratório de Tecnologias Ambientais (Latea), inseriram dois desses eletrodos em uma célula eletroquímica composta por placas de acrílico e borrachas de vedação. Eles ficaram posicionados em lados opostos dentro da célula e separados por um canal onde escoa a água com sal (cloreto de sódio) a ser dessalinizada.
Para viabilizar a dessalinização, uma tensão elétrica de 1,2 volt (V) foi aplicada na célula eletroquímica. Essa tensão é menor do que a transmitida por uma pilha comum (AA), de 1,5 V. Assim, um dos eletrodos ficou polarizado com carga negativa e o outro com carga positiva.
Com a entrada da água salobra na célula, passando entre os eletrodos, os íons de sódio (Na+), que tem carga positiva, são atraídos e retidos no eletrodo negativo, e o cloreto (Cl-) se desloca ao polo positivo. Quando os eletrodos se tornam saturados por esses elementos, basta inverter a polaridade e o material aderido será repelido, podendo ser deslocado para fora da célula, em um processo de retrolavagem. Os pesquisadores pretendem, no futuro, construir um protótipo e operá-lo com um painel de energia solar.
Carvões ativados que adsorvem sais já existem no mercado, mas não são adequados ao processo de deionização capacitiva por possuírem pequenas áreas de retenção dos íons de sal. Os carvões desenvolvidos no Latea apresentam áreas para reter elementos químicos seis vezes maior que os carvões de mercado.
A invenção resultou em um pedido de patente depositada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) pela Agência de Inovação da UFSCar. A inovação abrange também outras possibilidades de uso desse material – como no tratamento de efluentes industriais e na extração de outros sais da água.
"Em uma caldeira que gera vapor, por exemplo, a água tem que ser limpa o suficiente para que elementos como cálcio, magnésio e ferro não provoquem incrustações nas tubulações", diz Ruotolo. Nesse estudo, ele conta com parcerias no Instituto Madrilenho de Estudos Avançados e na Universidade de Málaga, ambos na Espanha, e na Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos.
Fonte: Marcos de Oliveira / Pesquisa FAPESP

 

 

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Nova Estação de Tratamento de Esgoto de Campo Verde passa por testes operacionais
Considerada uma das maiores e mais importantes obras do sistema de esgotamento sanitário, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) construída pela Águas de Campo Verde, em uma área de aproximadamente 134 mil metros quadrados, entrou em fase de testes operacionais dos tanques neste mês de dezembro. A etapa é fundamental para garantir o bom funcionamento da estrutura, que vai refletir na qualidade de vida da população e contribuir diretamente com o meio ambiente e o desenvolvimento da cidade.
Neste processo, estão sendo aplicados os testes hidrostático e hidráulico, essenciais para a segurança dos produtos armazenados nos tanques, medindo a força e o estado das estruturas. Com isso, será possível conseguir eficiência nos diagnósticos e um maior prolongamento na vida útil dos equipamentos. "Todos os procedimentos que devem ser realizados para que a ETE entre em operação já foram iniciados por meio dos testes que já estão sendo conduzidos. Este é um empreendimento de grande porte e atuará com o que há de mais moderno em tecnologias voltadas para o saneamento", explica o diretor-executivo da Águas de Campo Verde, Diego Dal Magro.
Na estação, o esgoto passará por um rigoroso tratamento para ser devolvida à natureza sem causar danos ambientais ao Rio das Mortes. Essa é uma das etapas mais importantes do processo, pois garante que os efluentes tenham a destinação correta.
A expectativa é de que a ETE deve estar operando com capacidade de 60 l/s na primeira etapa de obras e, na segunda etapa com 90 l/s, de acordo com o crescimento da cidade.
O diretor-executivo reforça ainda que os investimentos em saneamento beneficiam diretamente outras áreas, que vão desde a saúde, educação e até valorização de imóveis na cidade.

 

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Governo de São Paulo dá início a obras de tratamento de esgoto no ABC
O governador Geraldo Alckmin iniciou as obras do Programa Pró-Billings, que vai ampliar a coleta e o tratamento de esgoto no ABC. Serão instaladas novas tubulações e bombas que transportarão os rejeitos de 250 mil pessoas até a Estação de Tratamento de Esgotos. Cerca de 83 mil imóveis serão beneficiados com o investimento, realizado em diversos bairros de São Bernardo do Campo. A iniciativa vai beneficiar indiretamente os demais municípios do ABC com a valorização da represa Billings e dos córregos e rios. Acompanharam o início das atividades, o presidente da Sabesp Jerson Kelman, e o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga.
Financiado com recursos da Sabesp, da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e do BNDES, o Pró-Billings fará obras e ações para melhorar a qualidade da água desse importante manancial urbano e para contribuir com sua preservação. Mais de 1 bilhão de litros de esgoto por mês passarão a ser coletados e tratados.
Serão 34 estações elevatórias para o bombeamento de esgoto, 51 km de redes coletoras e 9,5 km de coletores-tronco (tubulações de grande porte). O investimento de R$ 89,4 milhões estará concluído em 2020. Nessa fase, a obra irá gerar cerca de 500 empregos.
Uma segunda etapa de obras será lançada também neste ano, beneficiando com coleta e tratamento de esgoto mais de 40 bairros de São Bernardo. As obras devem gerar nessa fase mais 700 empregos diretos com um investimento de R$ 108 milhões.
O Programa Pró-Billings beneficiará ao todo, com as duas etapas, 83.300 imóveis, onde moram cerca de 250 mil pessoas. Além de contribuir com a melhoria das águas da represa, o Pró-Billings tem como objetivo melhorar a infraestrutura urbana e, consequentemente, a qualidade de vida dos moradores e as condições sanitárias da região. O programa ajuda a elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a reduzir a mortalidade infantil e doenças de veiculação hídrica, entre outros benefícios.
Fonte: Sabesp

 


 

Nova Estação de Tratamento amplia abastecimento de água em Araquari
Araquari, uma das cidades que mais cresce no Norte de Santa Catarina, recebeu nesse início de ano um reforço em seu sistema de abastecimento de água.
A Casan colocou em operação uma nova Estação de Tratamento de Água, a ETA da Divisa, que praticamente dobra a quantidade de água tratada e distribuída na cidade.
O investimento de R$ 1,3 milhão permitiu a implantação da nova unidade compacta de tratamento em aço inox, com capacidade para tratar 25 litros por segundo de água.
A unidade contribui com mais 2,1 milhões de litros diariamente no Sistema Integrado de Abastecimento. Foi também construída barragem e captação no Rio Areias Pequenas, estação de recalque, a casa de operação, infraestrutura elétrica e urbanização do entorno.
Localizada na divisa com Balneário Barra do Sul, na localidade de Areias Pequenas, a nova estação beneficia todo o município de Araquari, especialmente a região central.
"Essa nova unidade vai permitir uma maior regularidade e segurança ao abastecimento na região central e possibilitará o atendimento ao grande crescimento populacional que vem ocorrendo no município de Araquari", explica o engenheiro Rodrigo Maestri, gerente de Políticas Operacionais da CASAN.

Investimentos em água e esgoto
Os investimentos em Araquari, incluindo água e esgotamento sanitário, chegam a R$ 31 milhões. Aproximadamente R$ 5 milhões permitiram um conjunto de melhorias no Sistema de Abastecimento de Água do município.
Entre elas, melhorias na Estação de Tratamento de Água da Rua das Carpas, perfuração de poço artesiano e a implantação de um moderno reservatório vitrificado. "Esse reservatório, com capacidade de armazenamento de 2 milhões de litros de água, trouxe maior segurança ao abastecimento de moradores do Bairro Itinga", diz José Ricardo Gonçalves, superintendente da Região Norte-Vale do Itajaí.
Foram também implantados aproximadamente seis quilômetros de novas redes de distribuição com maior diâmetro - e que permitiram a interligação do sistema de abastecimento de água em diversos bairros.
Em Araquari, a Casan está implantando também dois Sistemas de Tratamento de Esgoto (SES), no Centro e no Itinga, num valor total de R$ 26,7 milhões. Em esgotamento sanitário o investimento em Araquari é superior a R$ 26 milhões. O município conta com dois projetos em implantação: no Centro e no bairro Itinga, ambos em fase de conclusão.
No caso do SES Araquari Centro, 90% dos trabalhos já foram executados. O sistema de coleta e tratamento vai atender 2.433 habitantes, com 603 ligações domiciliares. No bairro de Itinga, as obras do Sistema de Esgotamento Sanitário beneficiarão 5 mil 611 moradores em 1.345 ligações domiciliares. A rede de coleta tem 15 mil 990 metros de extensão e um emissário terrestre com 4.763 metros. A Estação de Tratamento de Esgotos compacta terá capacidade de tratar 30 litros por segundo. Ambas as obras têm recursos do PAC2 e contrapartida da Casan.
Fonte: Casan

 

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