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Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Empresa traz tecnologia exclusiva da Austrália para despoluição de águas
Com milhares de rios e bacias poluídas, o Brasil se mostrou o cenário ideal para os empresários Luis Magalhães, Heráclito Ribas e Joel de Oliveira lançarem a tecnologia The Water Clenaser. A inovação trazida da Austrália já resolveu problemas de águas poluídas em países como a própria Austrália, Nova Zelândia, EUA, Myanmar, México e Tailândia.
Para dar o pontapé inicial no Brasil os empresários fizeram uma parceria com a Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro, e desenvolveram uma pesquisa na qual criaram dentro de tanques ambientes similares aos de rios e lagoas poluídas. "A aplicação da tecnologia é simples, já que se trata de uma barra que fica imersa que é capaz de proliferar as bactérias boas do local, eliminando qualquer possibilidade de surgimento de organismo estranho ao ecossistema daquele ambiente", conta o representante da The Water Cleanser no Brasil, Joel Oliveira.
A tecnologia é disruptiva pelo fato de eliminar qualquer possibilidade de surgimento de organismo estranho ao ecossistema daquele ambiente. "Os pesquisadores já conheciam outras soluções, porém, essa que utiliza produtos naturais e que não coloca bactérias produzidas em laboratório para limpar águas, eles nunca tinham visto. Por isso se propuseram a fazer os experimentos", comenta Oliveira.
 
Os resultados     
Em apenas sete semanas de testes os tanques comprovam os resultado alcaçados nos países onde a tecnologia é aplicada, melhorando a qualidade da água rapidamente, reduzindo as bactérias ruins em 75%. Além disso, houve redução dos coliformes a níveis próximos de zero. "Os resultados tem sido 100% positivos e nos provam que podemos deixar lagoas, rios e baías limpas em um curto espaço de tempo", finaliza Bruno Meurer, Phd e coordenador do projeto na Universidade Santa Ursula, no Rio de Janeiro.

 

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Sabesp investe quase R$ 17 milhões em estação de tratamento de esgoto de Alumínio
A Sabesp investe R$ 16,9 milhões de reais na primeira Estação de Tratamento de Esgoto de Alumínio, na região metropolitana de Sorocaba. A estação vai tratar 36 litros por segundo e atenderá quase oito mil pessoas já na fase inicial da operação. ?Os testes têm previsão de início para setembro e a pré-operação deverá começar em dezembro. Nessa fase, a ETE funciona com menor volume de esgoto e avaliam-se os equipamentos.
A ETE atenderá os bairros Granja Modelo, Vila Olidel e Vila Pedágio além de Vila Brasilina Vila Ré, Vila Progresso e Vila Alvorada de forma parcial. Até o momento, já foram executados aproximadamente 70% da Estação de Tratamento de Esgoto e 74% das obras lineares que incluem 4,3 km de coletores tronco, 647 metros de linhas de recalque e 65 metros de emissário final.
A segunda fase das obras beneficiará também a região central com a construção da Estação Elevatória Bugrão e conclusão do Coletor Tronco e Linha de Recalque Bugrão. A etapa contará ainda com a conclusão do Coletor Tronco Varjão, no Bairro Vila Paraíso e execução de duas travessias da Rodovia Raposo Tavares.
O engenheiro Maurício Tápia, superintendente da Unidade de Negócio Médio Tietê, explica que a ação não é a única da região: "Entre 2011 e 2016, a Sabesp destinou mais de R$ 264 milhões em obras de esgotamento sanitário na região do Médio Tietê. Os investimentos contemplam 37 importantes obras de coleta, afastamento, revitalização e construção de novas estações de tratamento de esgotos".
Essas iniciativas contribuem diretamente para a eliminação da poluição com esgotos dos corpos d’água e, consequentemente, redução de doenças de veiculação hídrica. A nova ETE em Alumínio beneficiará os córregos Varjão, Bugrão e Córrego dos Pintos.

 


 

Suez é selecionada para construir e operar a maior planta de dessalinização do Continente Americano
No dia 15 de junho de 2016, a Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano do Estado mexicano de Baja California e a Comissão Estadual de Água anunciaram decisão em favor do consórcio composto pela NSC Water, NuWater e Suez, para construir e operar a planta de dessalinização de Playas de Rosarito.
A Suez e seus parceiros foram escolhidos para projetar, equipar, operar e financiar a nova planta de dessalinização que vai atender à demanda hídrica da região.
A planta será construída em duas etapas. A primeira, que começará em 2017, será a da construção da planta que vai produzir, no prazo de três anos, 190 mil m³ por dia. Na segunda fase do projeto, prevista para começar em 2019, a planta dobrará a produção de água potável para 380 mil m³/dia até 2024.
O contrato de parceira público privada (PPP) também prevê a operação do sistema de dessalinização pelo período de 37 anos e vai garantir o abastecimento de água potável na região costeira de Baja California, usando recursos já disponíveis – a água do mar torna-se própria para o consumo graças à tecnologia de dessalinização de osmose reversa.




 

Bauminas Química inaugurará unidade fabril de PAC (Policloreto de Alumínio) em seu complexo fabril de Salvador (BA)
A Bauminas Química, líder nacional em coagulantes para o tratamento de água e efluentes, já iniciou as obras para a construção da nova unidade de produção de PAC, Policloreto de Alumínio, dentro do seu complexo fabril de Salvador (BA). O PAC é um coagulante inorgânico com cadeias polimerizadas de alto rendimento que pertence à nova geração de produtos químicos da empresa.
O investimento total na ampliação será de R$ 18,7 milhões e a capacidade instalada para a produção de PAC será de 34.000 tons/ano, com previsão de inauguração em janeiro de 2017.
Uma das principais matérias-primas para a produção do PAC, o ácido clorídrico, também será produzido pela Bauminas Química como sub-produto da fabricação de Sulfato de Sódio e Potássio, a partir de sua unidade fabril de Camaçari (BA), que será inaugurada no início do segundo semestre deste ano.
Com essa vantagem competitiva propiciada pela verticalização da produção e também pela logística de matérias-primas e produtos acabados através da Bauminas Log, empresa de logística do Grupo Bauminas, a Bauminas Química disponibilizará o PAC para todo o Nordeste com a garantia do Padrão de Qualidade Bauminas e agilidade de entrega.
Além dos projetos no Estado da Bahia, que ainda contará com a ampliação da unidade fabril de Mucuri para atender a demanda do sul da Bahia e de todo o Estado do Espírito Santo, a Bauminas Química inaugurará mais 3 unidades fabris no segundo semestre de 2016, sendo uma no Rio de Janeiro (RJ), uma em Luziânia (GO) e uma em Manaus (AM).
Com estes novos investimentos, a Bauminas Química passará a ter 15 unidades fabris estrategicamente localizadas no Brasil, fortalecendo um dos seus principais diferenciais, a logística estruturada e inteligente, e ampliando a oferta de coagulantes inorgânicos da nova geração.
A Bauminas Química investe em pesquisa e acredita que a inovação constante de sua linha de produtos é a melhor maneira para manter a sua posição de liderança e destaque nos mercados em que atua, desenvolvendo produtos cada vez mais modernos e de alta performance.

 

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Tecnologia inédita para tratamento de esgoto utiliza energia solar
O destino do esgoto sanitário é uma questão que afeta o meio ambiente, a saúde e a economia do país, mas não recebe a atenção adequada. A situação pode ser um pouco melhor na região Sul do que no Nordeste, mas em todas as regiões existem problemas com o tratamento do esgoto.
A falta de saneamento básico ambiental, no que se refere a rede de esgoto, faz com que a população fique mais exposta a várias doenças, desde aquelas que já estão banalizadas, como diarreia, até o agravamento de epidemias.
Mas, apesar de ser uma questão de conhecimento geral, muitas vezes, precisamos da iniciativa de pequenos grupos para chamar a atenção das autoridades da esfera ambiental, que manejam as unidades de conservação nacionais, estaduais e municipais, para a possibilidade de disseminação de princípios da ecologia e do meio ambiente.
Por isso, há quatro anos, comecei a pensar em uma alternativa para criar um sistema de tratamento de esgoto movido a energia solar.
A estrutura é simples e não utiliza produtos químicos. Com o apoio técnico de um engenheiro e um profissional da área de ciências agrícolas, o projeto sustentável foi realizado em uma mini unidade de conservação particular, composta por um módulo formado a partir de tubos a base de plástico (PEAD ou PP), no estilo colmeia, uma cópia do que a própria natureza produz. Na prática, são duas colmeias que ficam girando para manter o tratamento biológico e a formação de bactérias que degradarão o material sólido e melhorarão a qualidade para o lançamento em rios, parques e florestas.
É uma tecnologia inédita, na busca de uma solução para diminuir os impactos provocados pela ação humana, que pode beneficiar muitas regiões, pois uma pequena estrutura como esta pode atender até quatro casas em um condomínio. Além de colocar em prática os princípios da sustentabilidade, a iniciativa é uma atividade de aprendizagem que promove a ampliação dos horizontes de sensibilização ambiental e recebe a visita de centenas de alunos todos os anos. É apenas uma das soluções possíveis para o problema crônico de saneamento que temos no país. A questão não é uma realidade distante, afinal, 43% da população - quase metade - vive em cidades sem rede de tratamento de esgoto.
Rodrigo Berté, é PhD em Educação e Ciências Ambientais, e Diretor da Escola Superior de Saúde, Meio Ambiente, Sustentabilidade e Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter.

 

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Polo industrial de Cubatão será abastecido com água dessalinizada
Cubatão (SP) está prestes a ganhar sua primeira usina de dessalinização. A empresa britânica de água Hydrology (www.hydrologyplc.com) é a responsável pela construção e operação de uma planta de dessalinização "ajustável" para o polo industrial da Unigel. O contrato será de 10 anos e com valor estimado de US$ 616 mil, com uma geração anual de US$ 192,5 mil e taxa de retorno de 22,75 %. A informação é do portal www.desalination.biz
A Hydrology iniciou suas atividades no Brasil no ano de 2013, trabalhando inicialmente nos setores de óleo, gás e indústrias de mineração, comenta Chris MacNee, executivo chefe da Hydrology.
O executivo comenta ainda que a instabilidade política e econômica do Brasil abriu as portas para pequenos operadores. "Nosso foco principal é a dessalinização do mar e da água salobra para uso industrial, operando com contratos de longo prazo. Atuamos no Reino Unido, EUA e América Latina, e agora entramos em nossa próxima fase de crescimento, olhando para a Rússia e Índia, onde negociamos com operadores locais", disse MacNee.


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Difusores de membrana: tecnologia celebra 25 anos no país
Esse ano é motivo de celebração entre os fabricantes de sistemas de aeração por ar difuso com difusores de membranas no país.
São 25 anos desde a primeira implantação feita numa estação de tratamento de efluentes de uma indústria de alimentos no interior do estado de São Paulo.
Na época, o grande diferencial apresentado em comparação aos difusores cerâmicos existentes, foi a menor chance de entupimento em razão da possibilidade da abertura dos orifícios no momento de operação, característica inexiste aos cerâmicos. Esses eram difusores sólidos e rígidos, que não apresentavam qualquer tipo de expansão volumétrica e abertura de orifícios de passagem para o ar.
"Os primeiros testes feitos com a tecnologia de difusores de membrana foram surpreendentes não somente para os clientes, como também para os fabricantes. Tivemos a chance de compará-los com os cerâmicos em estações de tratamento de efluentes e realmente as vantagens, principalmente sob a ótica do incremento da perda de carga e entupimento, eram muito significativas", explica Bruno Dinamarco, gerente de contratos da B&F Dias, maior empresa de sistemas de aeração da América Latina.
A falta de estabilidade na geração e distribuição de energia elétrica era um problema sério em algumas regiões do Brasil no final da década de 80 e início da de 90. "Isso era um agravante para a operação dos sistemas de aeração com difusores cerâmicos, pois com a ausência do fornecimento de energia, os sopradores não podiam soprar o ar necessário para a correta operação dos difusores que por sua vez permitiam a sedimentação dos sólidos sobre a sua superfície", complementa Dinamarco. Essa sedimentação ao longo do tempo transformava-se numa incrustação que somente era possível ser removida em processos severos de limpeza química ou queima em fornos de alta temperatura. Alguns usuários optavam por ter um jogo completo de difusores reserva justamente para proceder com o processo de manutenção de maneira mais rápida.
Até 1990 existiam aproximadamente 400 plantas com difusores cerâmicos fornecidas no país, que lentamente foram substituídas ou desativadas. Já o número de implantações feitas com os de membrana é superior a 4.000 plantas atualmente, o que reflete nitidamente a opção do mercado. Hoje são muitas as alternativas de materiais, formatos, tamanhos de bolhas e formas de instalação, o que evidenciou ainda mais a opção pela tecnologia em comparação aos aeradores mecânicos.
A maior dificuldade encontrada no lançamento da tecnologia no país foi justamente o elevado custo de aquisição que somente foi revertido ao longo dos anos com o maior incremento de mercado e processo de nacionalização de alguns fabricantes. "No final da década de 1990, vendíamos menos de 15 plantas por ano. Em 2015, foram mais de 340, ou seja, o mercado mudou e cresceu exponencialmente", exemplifica Manuel Magalhães, fundador da B&F Dias.
Apesar da consagrada mudança de material, 25 anos nas plantas com difusores no país, o desenvolvimento dos fabricantes continua mais veloz do que nunca. Muitos acreditam que a próxima grande mudança será com os difusores do tipo bolha ultra fina que promete maior transferência de oxigênio. É aguardar para ver.
Saiba mais: www.bfdias.com.br

 

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