A importância do saneamento básico para a saúde das mulheres
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Com acesso à água tratada e à coleta de esgoto é possível garantir gestação segura, prevenir doenças e promover qualidade de vida para mães e bebês
– É celebrado neste domingo, 11 de maio, o Dia das Mães, que foi instituído oficialmente no Brasil em 1932 e desde então se tornou uma das datas mais simbólicas do calendário nacional. Criada para homenagear o papel fundamental das mães na sociedade, a ocasião também convida a uma valorização dos cuidados que garantem uma gestação segura e um início de vida saudável. Nesse contexto, o saneamento básico destaca-se como um fator essencial para a saúde das mulheres e de suas famílias.
A ausência de saneamento adequado amplia o risco de doenças de veiculação hídrica, como a diarreia, que afetam com maior intensidade gestantes e crianças pequenas. Durante a gravidez, a mulher torna-se mais suscetível a infecções e outras complicações que podem comprometer a saúde do bebê.
De acordo com o estudo “Impactos do Saneamento Básico na Saúde das Mulheres”, do Instituto Trata Brasil publicado em 2023, investimentos em água tratada e coleta de esgoto estão diretamente ligados à redução de partos prematuros e infecções no período gestacional.
Outro aspecto sensível associado à falta de saneamento é a pobreza menstrual. A ausência de infraestrutura adequada, como banheiros com água limpa, sabão e descarte apropriado, impacta diretamente a dignidade de meninas e mulheres em idade fértil, dificultando a higiene durante o ciclo menstrual, especialmente em contextos de vulnerabilidade social.
“O cuidado com o saneamento é também uma prevenção com a saúde das mães e de seus filhos. Quando garantimos um ambiente limpo e seguro, promovemos uma gestação mais tranquila, prevenimos doenças e contribuímos para o desenvolvimento saudável das crianças desde os primeiros dias de vida”, afirma Mateus Banaco, diretor-geral da Atibaia Saneamento.
Além de reduzir riscos à saúde, o saneamento adequado influencia positivamente o bem-estar das mulheres em todas as fases da vida, criando condições mais seguras para a maternidade e fortalecendo as políticas públicas de saúde.
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Thais R Croitor – thais@sustentar.ag
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