O esgotamento sanitário é um dos serviços que integram a infraestrutura de saneamento básico, oferecendo à população coleta e tratamento de esgoto de qualidade. Além de garantir saúde e desenvolvimento social, o sistema é um grande aliado na proteção do meio ambiente e, principalmente, preservação dos rios e do solo.

Em 15 de abril comemora-se o Dia Nacional da Conservação do Solo, uma data instituída no Brasil pelo Decreto de Lei nº 7.876 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) na década de 80 com o objetivo de refletir sobre a preservação do meio ambiente e dos ecossistemas como um todo e propor alternativas para o melhor uso do recurso natural, evitando a degradação e desmatamento das florestas e matas.

Segundo o instituto de pesquisa Imazon, em 2023, o Brasil registrou uma queda de 62% no desmatamento geral na Amazônia, o menor número desde 2018. Contudo, apesar do dado positivo, a degradação no território ainda é um ponto preocupante, já que foi quase 10 vezes maior. Enquanto o primeiro conceito apresenta a perda de vegetação por completo, o segunda diz respeito ao impacto negativo na biodiversidade e no ecossistema local.

Por isso, além do compromisso do segmento de agricultura e pecuária para a diminuição desses números, outros setores, como o de saneamento, podem colaborar para que a preservação do solo seja uma das prioridades na prestação de serviços. Nesse sentido, a coleta e tratamento de esgoto são primordiais, pois evitam a contaminação do solo, degradação do meio ambiente e prejuízos a vida nos corpos hídricos.

Em Atibaia, a Atibaia Saneamento, empresa do Grupo Iguá responsável pelo sistema de esgotamento sanitário e que atua no município por meio de Parceria Público-Privada (PPP) com a Saneamento Ambiental Atibaia (SAAE), trabalha desde 2013 para aumentar a cobertura de esgoto no local, garantindo que todo o efluente coletado nas casas seja devidamente encaminhado para uma Estação de Tratamento de Esgoto e receba o tratamento.

Por meio da atuação da operação e colaboração da população, o volume de esgoto coletado pode receber o tratamento adequado e ser devolvido ao meio ambiente sem causar danos ao solo ou aos rios e lagos da região. “Atualmente, atendemos a mais de 92 mil pessoas em Atibaia e temos investido continuamente para otimizar e melhorar os processos de esgotamento sanitário na cidade, pois temos um compromisso com a universalização dos serviços e de tornar as nossas atividades cada vez mais sustentáveis, refletindo no meio ambiente e, é claro, no bem-estar das pessoas”, explica o diretor-geral da Atibaia Saneamento, Mateus Banaco.

Maria Julia Cabral <mariajulia@sustentar.ag>