A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental Seção Paraíba (ABES-PB) promoveu, na última terça-feira, 9 de abril, o evento de Lançamento dos Dados de Saneamento e Domicílio na Paraíba – Novo Censo IBGE 2022. Sucesso de realização, o encontro lotou o auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (Crea-PB), em João Pessoa. Entre os presentes, representantes de universidades, como o Centro Universitário Uniesp, e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Organizado em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Crea-PB e a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), a iniciativa teve o apoio de diversas instituições. 

A mesa de abertura contou com as seguintes presenças: José Dantas de Lima, presidente da ABES-PB, Renan Azevedo, presidente do Crea-PB, Giucélia Figueiredo, diretora nacional da Mútua (Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea da Paraíba); Isaac Veras, diretor comercial da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa); e Vanessa Fernandes, representando o Governo do Estado, além de representante da Agência de Regulação do Estado da Paraíba (ARPB).

O IBGE apresentou os dados de água e esgoto na Paraíba e a plataforma SIDRA, que expõe indicadores específicos de saneamento no estado.  

Segundo José Dantas, como encaminhamento da realização, ficou decidida a criação de um grupo de trabalho, que será coordenado pela ABES-PB e composto pelos principais atores do estado (Crea-PB, Funasa, Cagepa, governo estadual, por meio das Secretarias de Recursos Hídricos e de Meio Ambiente e universidades, entre outros). A iniciativa, explica Dantas, visa elaborar um amplo diagnóstico na Paraíba, abrangendo os quatro componentes do saneamento: abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo de águas pluviais urbanas.

Focado principalmente em água e esgoto, o grupo almeja trabalhar as questões individualizadas do saneamento rural, tendo em vista que o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) não adota soluções para este cenário, conforme informa o presidente da ABES-PB. O engenheiro ressalta a importância de obter este diagnóstico “para poder subsidiar políticas públicas de forma mais concreta e ter certeza do que é preciso para universalizar os serviços de saneamento no estado da Paraíba”.