Parcerias viabilizam plano de produção de fibras têxteis de algas vermelhas e impulsionam a economia azul
Idealizzare assessoria -
Matéria-prima oceânica substitui fibras derivadas de petroquímicos não renováveis
O ano de 2022 está marcado pela conquista de incentivo para a realização de testes de uso, em escala industrial, de uma nova fibra têxtil orgânica, feita a partir de algas vermelhas do tipo Rhodophyta, fartamente encontrada no Nordeste brasileiro. Descoberta pela estilista Thamires Pontes, também CEO da startup de biotecnologia, Phycolabs, esta fibra apresenta bons resultados em resistência e tingimento.
Sobretudo, falamos de um invento que estimula a economia azul, por utilizar algas marinhas como matéria-prima, e segue a tendência de práticas sustentáveis, especialmente no mercado da moda, que é o segundo mais poluente do mundo, também responsável por 35% dos microplásticos dos oceanos e quase 10% de todo o carbono emitido.
De olho neste movimento, o Sebrae integrou a iniciativa ao Projeto Catalisa ICT, e o Senai fechou uma parceria com a Phycolabs, tornando-se agentes de fomento à evolução da referida descoberta científica ao empreendedorismo.