Águas do Rio retira resíduos do Interceptor Oceânico

Em apenas um mês de limpeza, a concessionária removeu 140 toneladas de sedimentos que estavam acumulados na tubulação que leva esgoto de alguns bairros


A Águas do Rio, concessionária da Aegea Saneamento, retirou recentemente uma quantidade gigantesca de resíduos do Interceptor Oceânico (IO), no trecho de Copacabana. 

Em apenas um mês de limpeza, a concessionária removeu 140 toneladas de sedimentos que estavam acumulados na tubulação que leva esgoto de alguns bairros da zona sul ao emissário submarino. 

Águas do Rio é responsável pelo abastecimento de água e esgotamento sanitário em 27 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo 124 bairros da capital, atendendo 10 milhões de pessoas. 

Águas do Rio realiza limpeza histórica de túnel em Copacabana 

A ação é inédita. Desde a construção do IO, há 50 anos, nunca houve uma ação de limpeza como esta. A expectativa é retirar 2 mil toneladas até março de 2023. 

Para o diretor superintendente da Águas do Rio, Sinval Andrade, “Ao longo da operação de limpeza do IO, o volume mensal tende a aumentar, já que, nesse início, o material está mais compactado”, disse. 

No trecho entre Glória e Botafogo, a Águas do Rio retirou 600 toneladas em dois meses de atuação, afirma Andrade. 

“Estas ações contribuíram no desvio do Rio Carioca e otimizou o fluxo dos Rios Berquó e Banana Podre que estão direcionados para esta enorme estrutura coletora de esgoto”, explica o diretor superintendente da Águas do Rio. 

A importância da limpeza do IO 

O Interceptor Oceânico é uma galeria subterrânea, com pontos de até 5,5 m de diâmetro e extensão total de 9 km.  

A limpeza realizada, associada a outras intervenções que estão sendo feitas, aumenta a capacidade de escoamento.  

Além disso, contribui na redução da incidência de fenômenos como línguas negras nas praias, provocadas pelo extravasamento das redes pluviais. 

Ampliação do saneamento realizado pela Águas do Rio 

O presidente da Águas do Rio, Alexandre Bianchini, afirma que esta é uma operação complexa. Foram investidos cerca de R$ 3,4 milhões, exigindo o uso de equipamentos de ponta, logística e programação de nove meses de trabalho das equipes da concessionária.  

“Temos o compromisso de melhorar e ampliar os sistemas de água e esgoto, e para alcançar as metas temos trabalhado incansavelmente”, complementa o presidente da Águas do Rio. 

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