Descarte incorreto de lixo na rede de esgoto pode causar graves problemas de obstrução

Empresa de saneamento de Atibaia alerta para despejo inadequado


O abandono incorreto de lixo na rede de esgoto pode causar graves problemas de obstrução, visto que o sistema não foi projetado para receber e comportar resíduos sólidos. De acordo com o Panorama Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), o brasileiro produz em média cerca de 379,2 kg por ano, o que corresponde a mais de 1 kg por dia, grande volume que não pode ser descartado de qualquer maneira.

Em Atibaia, esse problema é bastante recorrente, por isso a Atibaia Saneamento, empresa pertencente ao grupo Iguá, reforça os cuidados e a atenção para certos itens que com frequência são jogados no esgoto, provocando o bloqueio das tubulações — estreitas em sua estrutura — e que afeta a coleta como um todo, com o impedimento da chegada do efluente líquido até uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).

“O entupimento do sistema deve ser evitado, por isso existe a necessidade de esclarecer que nenhum item de higiene pessoal pode ser jogado nas pias, vasos sanitários e ralos”, alerta a diretora operacional da Atibaia Saneamento, Mirian Guillen. Segundo a gestora, pequenas quantidades de sobras no esgoto são suficientes para que ocorra um estrago maior. “Se cada morador jogar, por exemplo, um único cotonete de maneira inadequada, milhares de hastes com algodão obstruirão a estrutura em poucas horas, pois a rede é responsável pela coleta de diversos bairros simultaneamente”, esclarece.

Uma dúvida comum no Brasil é sobre o descarte do papel higiênico no vaso sanitário, já que muitos países adotam esta medida sem qualquer complicação aparente. Contudo, a questão por trás é a falta da infraestrutura de coleta em diversas cidades brasileiras, impedindo o despejo do item no esgoto. Então, antes de jogar no vaso, é importante investigar se a estrutura local tem condições para isso, se o encanamento e a vazão da água podem suportar, entre outras análises.

Importante lembrar que cigarros, embalagens, preservativos e absorventes também comprometem a rede. “É sempre bom salientar algo que aprendemos na primeira infância: lugar de lixo é no lixo”. Por isso, reforçar hábitos mais sustentáveis valem a pena. O cidadão pode contribuir fazendo a sua parte: destinando corretamente os resíduos. E por fim, pensar no saneamento básico como um serviço que depende da colaboração de todos, cada atitude tem um grande impacto”, explica Guillen.

 

 

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