Encontros debateram os projetos de lei da privatização da Corsan e da regionalização do saneamento básico

Os encontros foram realizados na sede da entidade municipalista nos turnos da manhã e da tarde e contaram com a presença do secretário-chefe da Casa Civil


O Grupo de Trabalho criado pelo governo do Estado e a Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) realizou nesta quarta-feira (4/8) dois encontros para debater os projetos de lei que tratam da privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e da regionalização dos serviços de saneamento básico. Os encontros foram realizados na sede da entidade municipalista nos turnos da manhã e da tarde e contaram com a presença do secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos Júnior, do secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana, do presidente da Corsan, Roberto Correa Barbutti, do presidente da Famurs, Eduardo Bonotto e dos gestores das regiões do Centro do Estado (Amcentro), do Centro da Serra (Amcserra), da Fronteira Noroeste (Amfro) e da região Sudoeste (Assudoeste), da Costa Doce (Acostadoce), do Vale do Rio Pardo (Amvarp), da região Carbonífera (Asmurc) e  da Zona Sul (Azonasul).

Da mesma forma que aconteceu nos encontros anteriores, o secretário da Casa Civil abriu as reuniões ressaltando a disposição do governo do Estado em dialogar sobre os projetos envolvendo a Corsan. “Estamos aqui para esclarecer dúvidas e tornar o processo mais transparente possível. Estamos ao lado dos municípios”, disse.

O presidente da Corsan apresentou o atual cenário do saneamento básico no Rio Grande do Sul, as exigências do novo Marco do Saneamento e as propostas do governo para a privatização da Corsan e regionalização dos serviços de abastecimento e esgotamento sanitário. “A Corsan precisa de um choque de eficiência para atender aos requisitos da legislação federal e proteger os envolvidos de eventuais responsabilizações”, afirmou.

Nas suas apresentações, Barbutti também desmistificou alguns fatos que envolvem a desestetização da Corsan. “Se fala que a privatização da Corsan é a privatização da água. Isso não é verdade. Os serviços de fornecimento de água e esgotamento sanitário permanecem públicos”, salientou.

Próximos encontros

O GT Corsan deve voltar a se reunir na próxima semana. Das sete reuniões projetadas no início dos trabalhos, ainda faltam ser realizadas três. Além disso, o governo do Estado vai participar de debates promovidos pela Assembleia Legislativa. Na sexta-feira (06), acontecem os dois primeiros encontros organizados pelo parlamento gaúcho.

Texto: Gabriela Brands / Ascom Casa Civil

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