A Saneago está lançando, nesta terça-feira (08), o Portal de Monitoramento Hidrológico, uma importante e avançada ferramenta de monitoramento da vazão nos mananciais de abastecimento público, dos níveis dos reservatórios e de suas áreas de influência, que integram os Sistemas de Abastecimento de Água operados pela Companhia.

O portal, que está disponível para toda a população no site da Saneago, por meio do link https://www.saneago.com.br/hidrologia, é um aprimoramento das ferramentas e tecnologias que vem sendo desenvolvidas pela companhia desde 2018, como a implantação da Rede de Monitoramento Hidrológico (RMHS), pela qual os moradores de Goiânia podiam acompanhar o nível dos reservatórios do Sistema Meia Ponte, na Grande Goiânia. Hoje, a rede de monitoramento acompanha 60 mananciais, que conta com a Sala de Situação, que inova ao trazer também o nível da Barragem do Ribeirão João Leite, na Capital, e a Bacia do Rio dos Bois, em Rio Verde. Ainda durante o período de estiagem de 2021, também estarão disponíveis as informações sobre os sistemas de abastecimento de água de Anápolis e Inhumas.

Em situação de escassez hídrica, o Portal de Monitoramento Hidrológica apresenta a dinâmica de redução da vazão dos mananciais monitorados pela Rede de Monitoramento, cujos dados servem como alerta para o consumo consciente dos recursos durante o período de estiagem. Além da população em geral, o portal é consultado também por Agências Reguladoras, Comitês de Bacias, Secretarias de Meio Ambiente e a própria Agência Nacional das Águas (ANA).

“A rede de monitoramento hidrológico contribui objetivamente para a gestão de recursos hídricos, pois disponibiliza dados de vazão sistematizados aos usuários, explicitando a verdadeira situação hídrica da bacia hidrográfica monitorada. De posse dos dados do monitoramento, é possível definir níveis de alerta na Bacia Hidrográfica, baseados nas vazões de escoamento verificadas nos pontos de controle. Implementar ações de governança de forma tempestiva é um fator crucial para o enfrentamento da crise hídrica”, ressaltou o Supervisor de Hidrologia da Saneago, Paulo Henrique Almeida.

O Diretor de Produção, Mauro Lessa, enxerga resultados positivos nos últimos anos, mesmo com chuva abaixo da média. “Nossa região sofre um impacto muito grande do clima. Isso faz com que fiquemos alertas, pois a população usa mais água durante o período de clima seco. A Saneago tem feito muito bem o trabalho de monitoramento, o que nos tornou referência nacional nas perdas de água no último ano. Esse portal de monitoramento dá transparência a esse processo, permitindo, nos últimos dois anos, mesmo na estiagem, manter o abastecimento sem intermitências”, concluiu.