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Confira as novidades do mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Projeto de universitários brasileiros que leva água potável a comunidades ribeirinhas da Amazônia é premiado no Green Gown Awards
Por meio de tecnologias acessíveis e sustentáveis, moradores da região podem ter água limpa; projeto pode ser replicado e gerar renda às comunidades locais
O Projeto Florestas Inteligentes, que reúne alunos do Centro Universitário FACENS, Newton Paiva e CESUPA, foi premiado na categoria “Beneficiando a Sociedade” do Green Gown Awads, que reconhece iniciativas excepcionais de sustentabilidade realizadas por universidades de todo o mundo. O projeto vencedor desenvolveu tecnologias sociais e soluções inteligentes, de alto impacto sustentável, para levar água potável às comunidades ribeirinhas da 
Amazônia em 2022. Os vencedores foram anunciados durante o Fórum Político de Alto Nível das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.
Para Vitor Belota Gomes, gerente de Impacto e Sustentabilidade da Facens, a premiação reconhece todo o esforço e trabalho da universidade. “Atuamos com projetos de alto impacto que capacitam nossos alunos para realmente serem agentes de mudanças, atuando na conservação dos nossos biomas mais valiosos, como Amazônia e Mata Atlântica, além de melhorar a qualidade de vida das comunidades que habitam nesses territórios”, destaca.
Gomes conta que, inicialmente, os alunos foram divididos em 12 equipes, que tinham a missão de apresentar projetos com propostas para facilitar a vida dos moradores ribeirinhos, que precisam comprar água sem comprovação de qualidade ou percorrer 40 minutos de barco até a cidade para comprar água potável. 
Na fase seguinte, foram selecionados os três projetos com maior potencial de impacto para se reunir em Sorocaba (SP), no campus da Facens, para prototipação das soluções. Ao final, os estudantes viajaram para a Ilha do Combú, perto de Belém do Pará, onde as tecnologias foram implementadas com o apoio da comunidade local, que teve a oportunidade de aprender e poderá replicar em outras comunidades, além de gerar renda.
O Florestas Inteligentes contou com o apoio da Alcoa, da Reservas Votorantim e da Prysmian Group e atende a quatro Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidades: erradicação da pobreza, saúde e bem-estar, água limpa e saneamento e energia acessível e limpa. Este ano, o projeto continua a fomentar soluções sustentáveis na Floresta Amazônica e na Mata Atlântica.
Projeto Educador Sustentável é altamente recomendado
Além da premiação, o Centro Universitário Facens recebeu uma menção honrosa sobre o Projeto Educador Sustentável, que foi considerado altamente recomendado pela organização do Green Gown Awards, além de ter sido indicado como finalista na categoria “Aprendizado e habilidades da próxima geração”.
O projeto, que é realizado pelo Laboratório de Inovação Social (LIS), tem como intuito reconhecer e enaltecer o trabalho de professores, seja na sala de aula ou na pesquisa, que façam um trabalho com o olhar voltado à sustentabilidade. Para Raquel Barbosa Rogoschewski, Coordenadora do LIS, receber o prêmio é uma alegria. “Estou muito feliz com mais esse reconhecimento obtido pelo LIS. 
Divido este prêmio com todos os educadores que acreditam e se dedicam continuamente a uma educação voltada para uma sociedade mais justa e ecologicamente saudável.
Os vencedores deste reconhecimento somos todos nós.
As sementes da Educação Sustentável começam a dar os belos frutos para o futuro que queremos para o Centro Universitário Facens”, exalta.
Fonte: CDI Comunicação

 


 

Importância das leis para a gestão e o reaproveitamento de efluentes
A adesão aos preceitos da governança ambiental, social e corporativa (ESG - Environmental, Social and Governance) está em voga atualmente e deve transcender à simples acepção das palavras que compõem a sigla, exigindo que, de fato, os princípios sejam exercidos em termos práticos. Para isso, é fundamental que as empresas sigam as diretrizes impostas pelos órgãos competentes com relação ao gerenciamento, destinação e tratamento dos resíduos e efluentes que geram.
Tais resíduos podem simplesmente ser descartados por meio do envio aos aterros sanitários e pela rede de esgotos. Também há possibilidade de seu reaproveitamento como produto de valor agregado, conforme determinam os preceitos da economia circular.
Porém, seja qual for a alternativa, é preciso cumprir rigorosamente as leis e normas da União, estados e municípios.
Citando alguns exemplos de normas a serem observadas, temos a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/1997), que define, dentre outras questões, o padrão de qualidade que a água deve apresentar após o tratamento do efluente. Há, ainda, a Política Nacional de Saneamento Básico, Lei dos Crimes Ambientais e Política Nacional do Meio Ambiente, que são mais abrangentes. A Resolução 430 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), de maio de 2011, estabelece padrões e exigências para tratamento e lançamento de efluentes em corpos d’água.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) também é uma das normas de grande abrangência e que deve ser seguida para proporcionar o gerenciamento 
ambiental adequado dos resíduos sólidos, além de propor regras para o cumprimento de seus objetivos, por meio da responsabilidade compartilhada entre o governo, as empresas e a sociedade. Também deve ser atendida a NBR 13.969/1997 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
Além de todo esse conjunto normativo nacional, há legislações específicas de estados e municípios, como o Decreto 8.468/1976 do governo paulista, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente.
Cumprir todo esse emaranhado de leis e normas, para evitar sanções e estar alinhado às exigências ambientais, exigiria que cada empresa tivesse uma área específica para cuidar da questão. Uma boa alternativa é contar com um parceiro especializado no assunto, que, além de seguir à risca a legislação, apresentará soluções para que os resíduos e efluentes deixem de ser passivos ambientais e se transformem em ativos econômicos sustentáveis.
O conceito de economia circular está cada vez mais atrelado à questão do gerenciamento dos efluentes industriais. Seu tratamento adequado e o retorno à natureza da água remanescente do processo ou seu reúso industrial já seriam um grande avanço. Porém, ao aliar a transformação dos resíduos em insumos com valor agregado, que possam ser utilizados no ciclo econômico, como fertilizantes agrícolas ou energia, por exemplo, daremos uma nova dimensão ao seu ciclo, gerando empregos e renda de maneira sustentável.
Aí sim cumpriremos à risca o “E” (environmental / meio ambiente), o “S” (social) e o “G” (governança) de ESG. Fazer isso de modo congruente com toda a legislação é de suma importância para as empresas e a sociedade.
Por Lívia Baldo, bacharel em Gestão Ambiental pela USP, é gerente da Tera Ambiental.
Fonte: Ricardo Viveiros ? Associados

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Captação e reaproveitamento de águas pluviais em edificações trazem economia e sustentabilidade
Prática contribui para o desenvolvimento de cidades resilientes; Amanco Wavin disponibiliza para o mercado solução que proporciona agilidade e eficiência frente aos sistemas convencionais de cisternas
O crescimento acelerado das cidades junto à verticalização das áreas urbanas traz diversos desafios para o mercado de infraestrutura, dentre eles a captação e o reaproveitamento das águas pluviais em edifícios. Essa é uma questão que vem crescendo e exigindo do setor soluções que apoiem no desenvolvimento de cidades resilientes.
Realizar a captação de águas pluviais e o seu reaproveitamento de forma sustentável, e que beneficie também a conservação da construção e do seu entorno, é uma estratégia importante para enfrentar os desafios relacionados à água. O potencial econômico dessa prática vai além do estrutural e consegue refletir em benefícios para o meio ambiente e para o bolso do cidadão.
Algumas das principais vantagens sustentáveis dos investimentos em captação e reaproveitamento de águas pluviais incluem a preservação dos recursos hídricos reduzindo a demanda sobre as fontes convencionais de água, redução do consumo de água para finalidades não potáveis como descargas, limpeza de pátios e irrigação de jardins, além de diminuir o volume de água que escoa diretamente para os sistemas de drenagem urbana, reduzindo assim o risco de enchentes.
Já quando falamos em benefícios estruturais e operacionais para a edificação, essa ação amplia ainda mais a sua atuação. Ao reaproveitar a água pluvial para atividades não potáveis, as edificações podem reduzir seus custos operacionais, especialmente em relação ao fornecimento de água tratada. Além disso, contar com um sistema como esse também traz tranquilidade, especialmente para áreas urbanas densamente povoadas, onde a impermeabilização do solo pode levar ao acúmulo de água durante chuvas intensas resultando em enchentes e podendo prejudicar o funcionamento de diversas estruturas e do fluxo da região.
“Precisamos ir além do tradicional sistema de reservatórios usado comumente em edificações. Hoje, vemos um crescimento acelerado das cidades e o mercado de construção civil precisa acompanhar as novas necessidades por meio de soluções inovadoras e sustentáveis”, avalia Alvaro Almeida, gerente comercial da área de Resiliência Climática Urbana (UCR) da Amanco Wavin.
Alternativas verdes e econômicas  A companhia vem desenvolvendo produtos cada vez mais alinhados com o conceito de cidades resilientes com foco em abastecimento de água seguro e eficiente, melhor saneamento e higiene. Um exemplo é o QuickStream, sistema sifônico em PVC muito comum nas edificações da Europa, e em expansão no mercado brasileiro. A tecnologia tem papel fundamental na captação de águas pluviais, tanto em coberturas de galpões e prédios comerciais, como em residências, por proporcionar mais agilidade e eficiência na instalação.
A sua tecnologia sifônica evita a entrada de ar na tubulação, permitindo uma redução no diâmetro dos tubos, reduzindo pontos de descida, aumentando a velocidade de escoamento e possibilitando a instalação do sistema na posição horizontal sem inclinação, ganhando pé direito. Dessa forma, diminui a quantidade de furações na cobertura e descidas, em relação aos produtos convencionais, gerando maior ganho de produtividade na obra.
“Além de ser um produto alinhado com o que o mercado precisa, contamos com uma equipe técnica e de projetos para prospecção e conversão a nível nacional, o QuickStream é uma solução rentável para as obras proporcionando um melhor custo global através da redução de pontos de descida, sistemas de infraestrutura (caixas de passagem e abertura de valas) e instalação com mão de obra especializada (junta com adesivo plástico PVC, sistema sem inclinação e leve) Por se tratar de um, sistema versátil, a instalação do QuickStream também reduz pontos extras que podem onerar manutenções futuras nos empreendimentos”, finaliza Thiago Thiesen, gerente de desenvolvimento de produtos da Amanco Wavin.
O AquaCell, outra solução da Amanco Wavin, complementa o ciclo de reaproveitamento. O sistema de reservatórios para gestão de águas pluviais feito de plástico 100% reciclado, é leve, seguro e de fácil manuseio. Além de garantir o armazenamento adequado em tempos de estiagem, ele reduz o desperdício, contribuindo para cidades resilientes e para o uso racional da água.
Fonte: Ketchum

 


 

A importância da tecnologia no avanço do saneamento básico
O saneamento básico é um componente essencial da qualidade de vida e saúde pública em qualquer sociedade. A falta de acesso à água potável e sistemas adequados de tratamento de esgoto pode levar a uma série de problemas de saúde e ambientais. Nesse contexto, a tecnologia protagoniza como um elemento fundamental na melhoria e avanço do saneamento básico.
O acesso à água limpa, coleta e tratamento de esgoto, é um direito essencial na vida humana. No entanto, em muitas partes do mundo, milhões de pessoas ainda não têm acesso a condições adequadas de saneamento. O uso da tecnologia tem se mostrado um catalisador para melhorar essa situação, trazendo soluções inovadoras para os desafios do saneamento básico.
Avanços tecnológicos têm permitido o desenvolvimento de métodos mais eficientes e econômicos de tratamento de água e esgoto. Sistemas de filtragem avançada, processos de desinfecção mais eficazes e tecnologias de recuperação de recursos têm contribuído para a melhoria da qualidade da água, reduzindo a poluição e promovendo a sustentabilidade.
A tecnologia também desempenha um papel importante no monitoramento constante dos sistemas de saneamento. Sensores e dispositivos conectados permitem a coleta de dados em tempo real sobre a qualidade da água, níveis de esgoto e funcionamento de estações de tratamento. Isso permite uma resposta rápida a problemas e a possibilidade de ajustar os processos para otimização.
A escassez de água é um desafio crescente em muitas regiões. A tecnologia auxilia na gestão eficiente dos recursos hídricos, possibilitando a detecção de vazamentos, a medição precisa do consumo e a implementação de sistemas de reuso de água. Isso contribui não apenas para o saneamento, mas também para a preservação dos recursos naturais.
De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS 2021, são quase 35 milhões de brasileiros sem água tratada, sendo no Norte do país o registro de maior escassez – 60% apenas contam com água própria para consumo. Já o Ranking do Saneamento 2022 realizado pelo Instituto Trata Brasil diz que 29 municípios das cem maiores cidades brasileiras possuem 100% da população atendida com água potável.
Em relação ao esgoto, quase 100 milhões de brasileiros (44,2%) não têm acesso à coleta. A região Norte também figura neste quesito em uma posição desfavorável: apenas 14% (2,3 milhões) da população contam com rede de esgoto. O atendimento salta para 81,7% (71,4 milhões de pessoas) na região Sudeste.
Em nível mundial, cerca de 80% de todas as águas residuais industriais e municipais são lançadas no meio ambiente sem qualquer tratamento prévio, com efeitos prejudiciais para a saúde humana e para os ecossistemas. Ainda, 380 bilhões de metros cúbicos de água podem ser recuperados dos volumes anuais de esgoto produzidos. Estima-se que esse tipo de reuso de água alcance 470 bilhões de metros cúbicos até 2030, e 574 bilhões até 2050, de acordo com o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2021.
Apesar dos benefícios, a adoção de tecnologias no saneamento básico enfrenta alguns desafios. A infraestrutura tecnológica pode ser cara de implantar, especialmente em comunidades de baixa renda. Além disso, a capacitação da população para operar e manter esses sistemas é essencial para garantir sua eficácia a longo prazo.
A tecnologia tem o potencial de revolucionar o campo do saneamento básico, melhorando a qualidade de vida das pessoas, protegendo o meio ambiente e promovendo a saúde pública. A combinação de inovação tecnológica, políticas públicas adequadas e conscientização da sociedade pode levar a avanços significativos no acesso global ao saneamento básico. Portanto, investir em soluções tecnológicas para o saneamento deve ser uma prioridade tanto em nível local quanto global.
Por Francisco Carlos Oliver é engenheiro e diretor técnico e comercial da Fluid Feeder, empresa 100% nacional e certificada pelo ISO 9001:2015, que atua no fornecimento de equipamentos para tratamento de água e efluentes, com soluções de alta tecnologia para medição, transferência e dosagem de produtos químicos sólidos, líquidos e gasosos.
Fonte: Vervi Assessoria 

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