Editorial

O Brasil está em alerta pelo aumento de casos de dengue e zika vírus, situação que tem motivado também a preocupação internacional uma vez que são cada vez mais frequentes relatos de casos em outros países, especialmente do zika vírus.


2033 mais distante
O Brasil está em alerta pelo aumento de casos de dengue e zika vírus, situação que tem motivado também a preocupação internacional uma vez que são cada vez mais frequentes relatos de casos em outros países, especialmente do zika vírus. Segundo comunicado divulgado pela Organização Mundial da Saúde, o vírus já está presente em 21 dos 55 países e territórios das Américas, sendo recentemente confirmados casos nos Estados Unidos, Israel e Portugal, com perspectivas que se alastre também pelo continente africano.
Além dos hábitos de prevenção que podem e devem ser tomados pela população, como evitar o acúmulo de água parada – é sabido que a melhoria do saneamento básico tem papel fundamental para evitar a proliferação de mosquitos e doenças. No Brasil, a meta do governo é universalizar a coleta de esgoto até 2033, mas os avanços nos últimos anos não refletem a necessidade do país, conforme dados divulgados pelo Instituto Trata Brasil, que segundo levantamento feito pela CNI – Confederação Nacional da Indústria, prevalecendo o ritmo atual, essa meta só seria alcançada em 2054.
Agrava-se ainda o fato de que foi publicado no Diário Oficial da União em 31 de dezembro, o decreto 8.629 pelo governo federal, que adia em dois anos – até 31 de dezembro de 2017 - a obrigatoriedade da existência de plano de saneamento básico como condição para que os municípios tenham acesso a recursos federais para saneamento. Vale lembrar que no Brasil, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o abastecimento de água chega a 82,5% dos domicílios, e apenas 48,6% contam com coleta de esgotos e 39% com tratamento de esgotos, o que reitera que temos muito ainda a fazer.
Nesta edição abordamos resolução sobre o lançamento de efluentes; a utilização da microbiologia no aumento do desempenho dos sistemas de tratamento de efluentes e redução de gastos; bombas dosadoras para produtos químicos; remoção de fósforo em águas e efluentes; tipos de tubulações de grandes diâmetros para saneamento, tratamento de água e efluentes; solução de telemetria para saneamento e muito mais.

Boa leitura!

Rogéria Sene Cortez Moura
Editora

 


 

Conselho Editorial:
Adriano de Paula Bonazio; Alice Maria de Melo Ribeiro; André Luis Moura, Caio Guilherme Barbosa; Douglas Moraes; Eric Rothberg; Fábio Campos; Geraldo Reple Sobrinho; Giorgio Arnaldo Enrico Chiesa; Jeffrey John Hanson; João Batista Moura; João Carlos Mucciacito; José Carlos Cunha Petrus; José Luis Tejon Megido; Laíssa Cortez Moura; Lucas Cortez Moura; Luciano Peske Ceron; Márcia Brunini Truite Hanson; Marco Antônio Simon; Patrick Galvin; Paul Gaston; Paula Rorato; Paulo Roberto Antunes; Ricardo Saad; Robert Scarlett; Santiago Valverde; Tarcia Davoglio; Tarcísio Costa; Valdir Montagnoli.

 

Colaboraram nesta edição:
Robinson Zuntini e Patrícia Gozzi (Calgon Carbon); André Luis Moura e Valdir Montagnoli (Laffi Filtration); Paolo Lanata (Ravagnan); Luciana Beneton, Francisco Queiroz e Nilson R. Queiroz (Tecitec); Edgard Luiz Cortez (Iteb); Amin Kaissar El Khoury e José Carlos Basile (Etatron); Eduardo Bertella (Kanaflex); (Pollutec); Igor Freitas, Benedito Ayres Neto, Marcio Cipriani e Carlos Kurlbaum (Bauminas); Elton Alisson (Agência Fapesp); Flávia Marques (Acquasolution); Dr. Jörg Henri Saar (Umwelt); Priscila Gomes (Vibropac); Gustavo Rosendo (ProMinent); Fábio Campos (USP); Marcelo Wicthoff Pessoa e Bernardo Auzier Bentes Couri (Schneider Electric Brasil); Luiz Rafael Tobias (Tubos Ipiranga); Roberto M. Gadotti (FGS Brasil); Hilário Hideo Kawaguti (Sabesp); Bruno Zanatta (Vetro); José Antonio Cattani (Tigre-ADS); João Carlos da Silva Jorge (Sanesul) e Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental.

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