Brasil é potência em energias naturais e renováveis

As usinas renováveis não emitem Dióxido de Carbono (CO2) em sua operação. O que é um benefício imenso para o meio ambiente. A Energia Eólica, por meio de turbinas que transformam o vento em energia elétrica, é a mais competitiva por seu menor custo


Brasil é potência em energias naturais e renováveis

As usinas renováveis não emitem Dióxido de Carbono (CO2) em sua operação. O que é um benefício imenso para o meio ambiente. A Energia Eólica, por meio de turbinas que transformam o vento em energia elétrica, é a mais competitiva por seu menor custo. Em 2021, por exemplo, o uso da Energia Eólica evitou emissões de 34,4 milhões de toneladas de CO2 na atmofera, o que equivale à emissão anual de 34 milhões de carros de passeio. A Energia Solar Fotovoltaica, dispositivo com semicondutor que converte luz em eletricidade, fica em segundo lugar como a mais barata. Mesmo assim, a forma de energia mais utilizada na Matriz Elétrica do Brasil ainda são as hidrelétricas. 
As políticas adotadas e os últimos anos de queda nos custos das fontes renováveis fizeram aumentar quatro vezes (Terawatt-hora) a Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE) renovável e não hidráulica:
De 30 TWh em 2010 – 5,5% da OIEE, saltou para 126 TWh em 2020 – 19,5% da OIEE. 
Fonte: Ministério de Minas e Energia (MME), 2010 e 2020. 

Fontes intermitentes
A geração de energia por fontes renováveis, como a Eólica e a Solar, se distingue das outras fontes por sua intermitência. “Como não é possível controlar a incidência do vento e do sol sobre as usinas, para garantir o máximo de geração de energia, é preciso uma gestão de ativos muito mais inteligente e otimizada que assegure a máxima disponibilidade e a eficiência dos equipamentos nos momentos de maior recurso disponível” – esclarece Bernardo Bezerra, diretor de inovação, produtos e regulatório da Omega Energia.
O uso de tecnologias na gestão de ativos é prioritário. “Investimos em sistemas online para monitorar as unidades geradoras em tempo real. E em Machine Learning para predição de falhas por vibração e temperatura em equipamentos dos aerogeradores e para previsão de recursos, como vento e irradiação. Desenvolvemos ainda plataformas que automatizam processos para planejamento de atividades e monitoram indicadores de performance das usinas” – menciona Bezerra.

Perfil verde
Principais características que classificam uma energia como verde:
• Sua fonte, que são naturais e renováveis; 
• Seu menor impacto ambiental diante de uma fonte de energia “tradicional”.
No Brasil, os principais tipos de Energia Verde são as:
• Hidrelétricas;
• Eólicas; 
• Solares. 
Fonte: Omega Energia.
• A Omega Energia soma 1.869 MW (Megawatts) de capacidade instalada de Norte a Sul do País com ativos operacionais, eólicos, hídricos e solares.

Menos impacto
O Caderno de Preços da Geração de 2021, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), citado por Bezerra, aponta que a Energia Eólica é a mais competitiva entre as fontes renováveis de energia elétrica porque tem menor Custo Nivelado de Energia – do inglês, Levelized Cost of Electricity (LCOE) –, com LCOE médio de R$ 150 MW/h. A segunda fonte renovável mais barata é a Solar Fotovoltaica, com LCOE médio de R$ 175 MW/h, seguida das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), com LCOE de R$ 225 MW/h. 
Bezerra traz ainda dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) que mostram que o total de emissões evitadas apenas pela Energia Eólica em 2021 foi de 34,4 milhões de toneladas de CO2, o equivalente à emissão anual de cerca de 34 milhões de automóveis de passeio. Como comparativo, a frota nacional é de 58 milhões de carros e o Estado de São Paulo possui mais de 
19 milhões de carros registrados no Detran. 

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Com investimento em tecnologia desde a implantação do ativo e geração de energia até a comercialização:  
• Nos últimos três anos, a Omega evitou a emissão de 1,5 milhão de toneladas de Dióxido de Carbono (CO2), sendo 891 mil toneladas somente em 2021.

Tipos de usinas
Hidrelétricas 

As hidrelétricas aproveitam a energia potencial gravitacional da água para transformá-la em energia elétrica e se diferenciam em três categorias conforme o porte da usina:

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Há discussões quanto à classificação das UHEs como Energia Verde. “Quem defende que as UHEs não deveriam ser consideradas Energia Verde argumenta que, principalmente em sua instalação, as UHEs causam diversos impactos na fauna e flora da região que recebe seus grandes reservatórios” – explica Bezerra. 
Atualmente, as UHEs representam 56% da capacidade instalada do Sistema Interligado Nacional (SIN), com 218 usinas em operação, que somam 103 GW de capacidade instalada. Enquanto juntas as PCHs, com 430 usinas em operação, e as CGHs, tendo 730 usinas em operação, compõem 4% da capacidade do SIN  e 8 GW de capacidade instalada. 
O SIN é o sistema de produção e transmissão de energia elétrica hidro-termo-eólico de grande porte do Brasil com quatro subsistemas: Nordeste; Sudeste / Centro-Oeste; Sul; e Norte. A maior parte dessa Matriz Energética toda vem mesmo das usinas hidrelétricas. Depois, as térmicas, que são consideradas estratégicas. E, em seguida, as eólicas, que cresceram muito nos últimos anos.

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• A Omega possui três ativos hídricos: as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) em Serra das Agulhas, em Monjolos (MG); Pipoca, em Ipanema (MG); e Indaiás, em Cassilândia (MS). 

Solares 
Aplicada em grandes projetos de usinas solares de geração centralizada, a Energia Solar atende hoje lares e comércios por meio de sistemas fotovoltaicos conectados à rede que integram a micro e a minigeração distribuída de energia. 
As usinas solares centralizadas representam 3% da capacidade instalada existente do SIN, com 296 unidades em operação, que somam mais de 5 GW de capacidade instalada. O Brasil dispõe ainda de 8.297 unidades de micro e minigeração distribuída em operação, somando 11 GW de capacidade instalada em residências e comércios de todo o território nacional. 

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• Detentora de 50% do Complexo Pirapora, usina de energia solar com capacidade instalada de 321 MW, em Minas Gerais (MG), a Omega Energia atua na usina em sociedade com a EDF Renewables.

Eólicas 
Os parques eólicos dividem-se entre:
• Costeiros (Onshore), instalados em terra; 
• Marítimos (Offshore), instalados sobre as águas do mar. 
Não há geração de energia por Eólica Offshore. Foco, inclusive, de debate entre os principais agentes do setor no Brasil, porque seus custos são muito altos: cerca de duas a três vezes maiores do que a Energia Onshore, ainda bem disponível no País.
A Eólica Onshore é a segunda principal fonte de geração de Energia Verde no Brasil, ficando atrás somente das hidrelétricas. Hoje, representa 12% da capacidade do SIN e conta com 815 usinas em operação, que somam 21,8 GW de capacidade instalada.

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• Ativos eólicos de Norte a Sul do País da Omega Energia: Delta, Ventos da Bahia, Assuruá, Gargaú e Chuí.
Fontes: Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2031), Sistema de Informações de Geração da Aneel (Siga) e Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Previsão assertiva
Devido à intermitência do recurso natural incidente nas usinas eólicas, fazer uma previsão meteorológica assertiva otimiza as atividades em campo para reduzir, ao máximo, a energia perdida. 
Abaixo, a Omega mostra um exemplo da variabilidade do recurso em um dos seus ativos entre 9 e 15 de junho últimos. A área em Azul representa o recurso incidente e a linha em Preto foi a previsão feita pelo sistema da empresa para o período no dia 9 de junho.  

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Com a previsão meteorológica, a equipe da Omega programou atividades nos dias 9 e 13 de junho e evitou fazer qualquer tipo de intervenção nas turbinas entre 10 e 12 de junho. Essa otimização fez com que o impacto econômico das paradas de máquina fosse praticamente zero.  

Predição de falhas
“A predição de falhas em componentes do aerogerador é fundamental para reduzir o tempo de parada e otimizar a performance e o ciclo de vida dos equipamentos” – afirma Bezerra. No exemplo a seguir, pelo monitoramento de temperatura do shaft bearing (rolamento de eixo), foi identificada falha no acionamento dos exaustores, confirmada após inspeção em campo. 
Depois do alerta de temperatura elevada na plataforma de predição, um técnico de campo inspecionou o equipamento e observou que a coifa do exaustor rompeu, exigindo sua substituição. “Neste caso, a plataforma de predição utiliza Machine Learning para simular e identificar desvios nas variáveis monitoradas” – aponta Bezerra. 

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Objetivos e metas
No Brasil, hoje não existem objetivos e metas definidos para tipos de energia. A meta atual com o meio ambiente e a redução de emissões de gases de efeito estufa causadores das mudanças climáticas é a NDC brasileira, do inglês, Nationally Determined Contribution. 
Na NDC atual, não foram apontadas metas setoriais. Porém, na COP26, a Delegação Brasileira anunciou intenções indo além do texto da NDC, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), 2021:
• 50% da Matriz Energética limpa até 2030; 
• Atingir entre 28% e 33% de energias renováveis não hidrelétricas na Matriz Nacional; 
• Diminuir em 50% a emissão de carbono até 2030 e a emissão líquida zero até 2050. 
Estas metas estão ligadas ao setor elétrico. 
“O desenvolvimento da Energia Verde, com certeza, contribuirá para atingir a NDC brasileira” – enfatiza Bezerra.
Fonte: PDE 2031. 

Impulso
Com a Lei 10.438, de abril de 2002, o governo lançou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) e aumentou a abrangência da Lei 9.427/1999, que oferecia desconto na tarifa de transmissão e distribuição. Com isso, além das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), passou a contemplar a geração eólica e a biomassa para garantir competitividade. 
Além disso, entre 2010 e 2020, a competitividade das tecnologias de Energias Solar e Eólica melhorou muito. O custo da Energia Solar caiu 85% e o da Energia Eólica Onshore 56%, impulsionado pelas inovações tecnológicas, economias de escala e competitividade das cadeias de suprimento, conforme  a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), 2021. 
As fontes renováveis se tornaram competitivas com as ações do governo para evolução tecnológica, não precisando mais de incentivo. A Lei 14.120/2021, a partir de março de 2022, encerrou o último programa de incentivo às fontes renováveis para novos projetos.  
Fontes: Resenha Energética MME (2010 e 2020) e Custo de geração de energia renovável em 2020 da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena). 


Contato da empresa
Omega Energia:
www.omegaenergia.com.br
 

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