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Confira as novidades do mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Grupo Boticário e Suzano desenvolvem embalagem de amostras livre de plásticos com Greenpack
Uma parceria por um futuro mais sustentável! Junto ao Grupo Boticário, estamos à frente do projeto Amostragem do Bem, cujo objetivo é desenvolver uma inédita embalagem livre de plásticos para amostras de 1ml de perfumaria. O produto é feito com o Greenpack®, papel da Suzano desenvolvido especificamente para embalagens flexíveis, produzido a partir de matéria-prima de fonte renovável, biodegradável e reciclável. 
A produção média anual será de 30 milhões de amostras, equivalente a 21,2 toneladas de plástico. É por meio de inovações sustentáveis que plantaremos o futuro. 
#NósPlantamosOFuturo
Fonte: Suzano

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Motobombas para reparação emergencial em usina hidrelétrica no Paraná
Equipamentos viabilizaram a desobstrução de um túnel de baixa pressão
A obstrução parcial de túneis em usinas hidrelétricas leva ao comprometimento da geração de energia, o que consequentemente pode impactar o atendimento à população. Em situações emergenciais, contar com o apoio de soluções em bombeamento é determinante para realizar o desbloqueio do fluxo de água e para a manutenção das atividades das companhias.
Exemplo disso foi a situação enfrentada por uma usina hidrelétrica que tem capacidade de geração total de 120 MW, localizada no estado do Paraná. Um túnel de baixa pressão ficou parcialmente obstruído, após um material se soltar das paredes e comprometer a passagem do fluxo de água.
Para realizar o reparo, seria necessária uma drenagem completa de toda a seção do túnel, o que representaria um volume de 80 mil m³ de água drenada em 48 horas. Por se tratar de um trecho de difícil acesso, a operação precisaria utilizar a chaminé de equilíbrio da usina. No local, uma cava com cerca de 40 m de profundidade possibilitaria a conexão com a galeria.
Diante desses desafios, a solução encontrada pela companhia foi a locação de motobombas elétricas. Além de minimizar o risco de contaminação da água, a alternativa reduziria a necessidade de mão de obra a ser utilizada no abastecimento dos equipamentos a diesel.
Detalhes da solução - Considerando que todo o volume de água deveria ser drenado impreterivelmente em 48 horas, a equipe técnica responsável pelo desenho da solução selecionou os equipamentos e adicionou uma bomba reserva como mecanismo de segurança.
A solução escolhida contou com motobombas elétricas da Itubombas, montadas sobre flutuantes, o que permitiu que eles sempre acompanhassem o nível da água e mantivessem a altura de sucção ideal. Cada uma das motobombas foi responsável por bombear 1000 m³/h através de mangueiras também fornecidas para o projeto.
O objetivo foi cumprido com sucesso e toda a operação realizada dentro do prazo estabelecido pelo cliente. A drenagem também integrou um amplo processo de manutenção promovido pela usina hidrelétrica. Com as galerias secas, foi possível o acesso às máquinas e a realização dos demais serviços de revitalização.
Fonte: Há Propósito Comunicação

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Secretaria de Estado de Agricultura e Agência das Bacias PCJ renovam parceria para a proteção dos mananciais
Agência das Bacias PCJ e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo renovaram uma parceria, visando a proteção dos mananciais das Bacias PCJ (Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí). A assinatura do Protocolo de Intenções entre as duas entidades ocorreu durante a reinauguração da Casa da Agricultura de Americana, que contou com a presença do secretário de Agricultura do Estado, Itamar Borges, e diversas autoridades da região. 
Desde que a Política de Mananciais dos Comitês PCJ foi criada, em 2015, a Agência das Bacias PCJ já investiu mais de R$ 13 milhões de seus recursos em ações nos municípios de Holambra, Analândia, Charqueada, São Pedro, Jaguariúna, Jundiaí, Limeira, Piracicaba e Piracaia. Alguns municípios possuem ações a serem iniciadas, tais como Artur Nogueira, Rio Claro, Cordeirópolis, Santa Gertrudes, Ipeúna e Camanducaia (MG).
“A Agência das Bacias PCJ e os Comitês PCJ nasceram com essa importante missão de proteger os mananciais, proteger os recursos hídricos, de fomentar o abastecimento, de estimular e garantir a sustentabilidade, entre tantas outras ações.  Todo esse time da PCJ está fazendo um belo trabalho, que tem feito a diferença na vida hídrica de toda essa região: 76 municípios que são subsidiados e apoiados por esse trabalho de vocês. Parabéns! Fico feliz de fazer essa parceria. Conte conosco”, destacou Borges.
A assinatura do protocolo de intenções celebrado pelo Estado de São Paulo, por meio da sua Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), e a Fundação Agência das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, visa o desenvolvimento de atividades voltadas à recuperação, conservação e proteção de mananciais nas Bacias PCJ, no âmbito da Política de Mananciais dos Comitês PCJ.
O objetivo é o de promover o intercâmbio bilateral de informações, dados técnicos, experiências e a cooperação técnica na área que compreende a recuperação, conservação e proteção de mananciais, com base na equidade, no mútuo benefício e na conjugação de esforços entre as partes signatárias para a intenção de desenvolver e implementar programas, projetos e ações voltados à gestão integrada dos recursos hídricos, com ênfase nas áreas rurais e na melhoria das condições de produção agrícola e qualidade de vida ambiental, nas bacias hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, de acordo com a Política de Recuperação, Conservação e Proteção de Mananciais dos Comitês PCJ e com os instrumentos previstos na legislação vigente.
O diretor-presidente da Agência das Bacias PCJ, Sergio Razera, ressaltou o significado do protocolo de intenções. “Quando falamos em PCJ, estamos falando em 76 municípios desde o extremo sul de Minas Gerais até a barragem de Barra Bonita. São 5,5 milhões de habitantes que precisam de água. O nosso maior desafio hoje e futuro é água para abastecer a população, a indústria e a irrigação de todas essas cidades. E essa parceria com a Secretaria vem nesse sentido, de melhorar cada vez mais, de proteger nossos mananciais, ajudar os nossos proprietários rurais a produzir mais e melhor. Essa nossa grande intenção”, comentou. “Essa parceria é muito importante porque nós, da Agência das Bacias PCJ, temos um pouco de recurso da cobrança pelo uso da água, mas que não é suficiente para atender toda a demanda, seja de proteção de mananciais, seja de conservação do solo, interface essa muito importante para a penetração da água da chuva no solo e a manutenção das nossas nascentes, nossos ribeirões, dos nossos rios. Isso é fundamental que ocorra e essa parceria com o Governo do Estado é importantíssima”, completou Razera.
A diretora técnica da Agência das Bacias PCJ, Patrícia Barufaldi, também reforçou a importância do documento assinado nesta quinta-feira. “A importância dessa parceria é no sentido de fortalecer as ações e unir os esforços para que a gente consiga o desdobramento das ações necessárias e importantes para a recuperação dos mananciais. Cada um dentro das suas responsabilidades, da sua temática, em prol da proteção de mananciais”, disse.
“Atendendo a uma solicitação do secretário Itamar, fizemos essa parceria, procuramos os nossos colegas e vamos desenvolver, se Deus quiser, um projeto de muito sucesso aqui.  E junto vamos levar o PCJ para trazer o desenvolvimento sustentável para toda a região”, afirmou Alexandre Grassi, coordenador da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral).
Para o assistente de planejamento da CATI Regional de Piracicaba e representante da Secretaria de Agricultura e Abastecimento na Plenária dos Comitês PCJ, Henrique Bellinaso, que intermediou a renovação do documento, a renovação da parceria dará novo horizonte para os trabalhos. “A assinatura desse protocolo visa juntar esforços no objetivo, que é todo nosso, que é a recuperação, conservação e proteção dos nossos mananciais. A importância do setor rural para isso é alta. Então, com esse termo de cooperação renovado, a gente está com um horizonte de procurar conseguir mais recursos e ter mais trocas de experiências para ser exitoso na implementação da Política de Mananciais dos Comitês PCJ”, definiu. 
Fonte: Agência das Bacias PCJ

 


 

BRK leva informação sobre saneamento básico para escolas de Cachoeiro usando a Realidade Virtual
A BRK iniciou mais uma temporada do Programa Portas Abertas 360°, com o diferencial de disseminar nas escolas informação sobre o saneamento básico por meio da Realidade Virtual. A primeira ação do ano beneficiou os alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Lions Sebastião de Paiva Vidaurre, em Cachoeiro de Itapemirim.
O grupo de 16 estudantes teve a oportunidade de fazer uma visita on-line às estações de tratamento de água e de esgoto da BRK com o uso dos óculos virtuais e de entender a diferença entre a rede de drenagem de água de chuva e da rede de esgoto, e que essas não se misturam. “A ação é importante uma vez que cumpre dois papéis: o de divulgar os serviços prestados pela BRK ao município e o de orientar a população sobre a forma correta de usar a rede coletora de esgoto”, afirma Micheline Bernabé, que é analista de Responsabilidade Socioambiental da BRK em Cachoeiro e coordenou a atividade em sala de aula.
Segundo Micheline Bernabé, a concessionária apresentou os óculos virtuais pela primeira vez em 2019, durante a ExpoSul Rural. Agora, passa a adotar o recurso tecnológico para orientar estudantes e moradores das comunidades. “Já realizamos esse trabalho, desde 2002, através do Programa Portas Abertas de forma presencial com visitas às instalações da BRK. O tour virtual é uma ferramenta que vem somar a esse trabalho. Os alunos gostaram da novidade e comentaram que a sensação ao usarem os óculos de Realidade Virtual é a de realmente estarem dentro do ambiente”, destaca.
No momento, as visitas à BRK ainda estão suspensas devido à pandemia de Covid-19, mas as escolas podem participar do Programa Portas Abertas 360°, fazendo o agendamento  pelo telefone (28) 2101-3346 ou pelo e-mail mbernabe@brkambiental.com.br.
Fonte: Contatus Comunicação

 


 

Vinci Partners anuncia investimento no bloco 3 da Cedae, em consórcio com Águas do Brasil
A área de Infraestrutura da Vinci Partners anuncia um investimento na área de água e saneamento básico no estado do Rio de Janeiro. O aporte acontecerá em uma nova Companhia, fruto de uma parceria estratégica com a Águas do Brasil. Essa nova companhia vai comandar o bloco 3 da Cedae, abrangendo serviços de distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto em 21 municípios do Rio.
“Este é um investimento extremamente relevante para nosso fundo, e nada melhor do que nos associar ao Grupo Águas do Brasil, que possui profundo conhecimento técnico e operacional por já atuar em diversas outras concessões desse setor no estado. Estamos muito felizes em voltar a investir em uma concessão de serviços públicos no Rio de Janeiro, contribuindo para trazer mais dignidade a um enorme contingente da população que ainda não possui acesso a saneamento básico de qualidade,” destaca José Guilherme Souza, sócio da Vinci Partners e head da área de Infraestrutura da empresa.
O investimento nas áreas abrangidas pelo bloco 3 da Cedae será o primeiro aporte do fundo Vinci Infraestrutura Água e Saneamento Strategy Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura (“VIAS”), que possui certificado emitido pela Sitawi, classificando como FIP-IE ASG. O VIAS possui intenção de investir até R$ 3 bilhões no setor e dentro dos pilares ASG da sua certificação. O VIAS terá uma participação acionária de 40% na nova concessionária e a efetivação da transação acontecerá após cumpridas as exigências previstas no Edital.
“A conquista do bloco 3 da Cedae faz parte do nosso plano de crescimento sustentável e consolida o Grupo Águas do Brasil como um player bastante relevante para o desenvolvimento do país. A Vinci Partners é uma parceira de longa data nessa jornada, estamos muito felizes com essa sociedade”, diz Cláudio Abduche, presidente do Grupo Águas do Brasil. O Grupo Águas do Brasil venceu leilão no final de dezembro, por R$ 2,2 bilhões.
“A vitória do leilão da Cedae foi o primeiro passo para expandir a atuação do nosso grupo no Rio de Janeiro. Agora, ao lado da Vinci Partners, assumimos o desafio de implementar as operações e ampliar os serviços de distribuição de água e tratamento de esgoto com qualidade para mais de 2,7 milhões de pessoas”, finaliza Leonardo Righetto, CEO da nova concessionária.
Fonte: Abcon Sindcon

 


 

Gestão de resíduos urbanos: Quando a tecnologia passa a ser uma questão de saúde pública?
Ao final de 2021, o mundo gerou cerca de 2 bilhões de toneladas de lixo conforme levantamento do programa ONU Habitat, das Nações Unidas. O documento sugere que este volume dobre até o final de 2050, em razão do aumento da produção industrial e agrícola a fim de atender a demanda crescente de consumo. O grande vilão continua sendo o plástico. Só no Brasil, foram 11,5 milhões de toneladas descartadas em 2019. O País é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo, atrás somente da China, EUA e Índia, segundo pesquisa “Solucionar a Poluição Plástica: Transparência e Responsabilização”, do Fundo Mundial para a Natureza (WWF). O impacto negativo do plástico sobre a economia, especialmente em setores como o turismo, pesca e comércio marítimo, supera os US$ 8 bilhões, conforme dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Ao lado do plástico, o novo “lixo eletrônico” preocupa os ambientalistas. Dados do relatório Global eWaste Monitor 2020 revelam que foram gerados 53,6 milhões de toneladas desse  rejeito – computadores, impressoras, celulares, smartphones, TVs, refrigeradores, máquinas de lavar etc. – em 2019, um recorde histórico. Deste total, apenas 17,4% foram reciclados, revelando que os países ainda não contam com sistemas de coleta e tratamento específicos.
Na América Latina, a situação pede atenção: somente 3% de todo o lixo eletrônico produzido pelos 13 países monitorados no estudo da Universidade das Nações Unidas e do UNITAR – o Instituto para Pesquisa e Treinamento da ONU –, recebem coleta e tratamento adequados. O prejuízo financeiro associado a esta carência foi de US$ 1,7 bilhão em matérias primas secundárias de valor – como ouro, cobre, alumínio e metais de terras raras – contidas nestes equipamentos e que poderiam, mas não foram reaproveitadas.
Para tornar a gestão dos resíduos mais eficiente, companhias privadas e órgãos públicos têm utilizado cada vez mais as tecnologias como IoT, robôs com inteligência artificial e plataformas de gestão de dados, para o enfrentamento deste que é considerado um dos principais desafios do século.
Entre as vantagens estão o aumento do percentual reciclável sobre o volume descartado; mais transparência aos processos de cobrança com sistemas “pay-as-you-throw”; melhor identificação sobre o tipo de material utilizado nos produtos para facilitar a triagem e destinação; eliminação do papel nos processos administrativos a partir a digitalização dos registros.
A utilização destas ferramentas tecnológicas ajuda os países a conquistarem um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável elaborado pela ONU – o de número 11, que trata da construção de cidades e assentamentos humanos mais inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Conforme demonstrado no relatório European Topic Centre on Waste and Materials in a Green Economy (ETC/WMGE), as tecnologias que mais têm contribuído para um aumento da performance na gestão e capacidade de reciclagem dos resíduos são:
Robotização - Avanços em processos de triagem a partir da automação permitem produzir fluxos de resíduos definidos por tipos de materiais e qualidade dos rejeitos, elevando em até 90% a pureza do volume a ser reciclado. São robôs aptos a identificar e separar descartes sólidos a partir de sensores de reconhecimento por imagem, escaneamento de QR Code e sistemas de inteligência artificial que podem ser usados, por exemplo, no desmantelamento de aparelhos eletrônicos e celulares.
AI e redes neurais - O machine learning a partir de redes neurais abastecidas por dados ou exemplos de soluções de problemas sem programação prévia, tem sido usado para classificar e definir padrões de reconhecimento dos resíduos, elevando a eficiência da triagem. Máquinas autônomas de varrição de ruas e caminhões de coleta de lixo já utilizam este tipo de recurso.
IoT - Sistemas de sensores inteligentes e conectados têm sido implantados em contêineres e cestos de lixo para obter dados em tempo real sobre a temperatura interna dos recipientes, capacidade de espaço utilizada, peso total e nível de odor. Estas informações são enviadas a um centro de dados para determinar a logística ideal de substituição ou esvaziamento destes equipamentos, otimizando o serviço de limpeza.
Data Analytics - A análise de dados realizada em infraestruturas de TI dedicadas cumpre um papel fundamental para a aprimorar processos na indústria de reciclagem e na elaboração de políticas públicas de gestão dos resíduos. Esta tecnologia colabora na identificação de padrões, na descoberta de tendências e na calibragem de modelos de atuação. Este conhecimento é importante para avaliar as diferentes opções e estratégias na busca pela transição para uma economia mais sustentável. Atua no suporte dos planos de trabalho dos veículos e equipes de limpeza; na avaliação dos sensores necessários para otimizar o gerenciamento de resíduos em plantas industriais, hospitalares ou agrícolas; no controle das usinas de incineração; e na orientação precisa dos drones usados em depósitos de lixo.
Portanto, seja sob o ponto de vista econômico, social ou ambiental, o emprego de tecnologias digitais na gestão de resíduos tem se revelado uma estratégia win-win, onde todos ganham: as cidades, que se tornam mais limpas e com mais qualidade de vida; as empresas, que passam a endereçar melhor seus materiais contaminantes; e, sobretudo, o planeta, que aumenta a sua esperança por um futuro mais sustentável.
Por Rogério Fujimoto, Chief Operating Officer na green4T
Fonte: Máquina Cohn & Wolfe

 


 

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