Editorial

Nesta edição, trazemos como matéria de capa, métodos modernos e rápidos de controle e análise de água


A realidade da água


Não é de hoje que aprendemos que ao contrário do que pensamos, a água é um recurso natural renovável e finito. Nos últimos anos, temos ouvido a cada 22 de março, data em que é celebrado o Dia Mundial da Água, estatísticas que apontam para a escassez e até guerras por esse recurso tão necessário à vida e ao desenvolvimento humano. Mas sejamos francos: quem realmente tinha a verdadeira noção do problema em nosso país, salvo a região nordeste, que há tantos anos é castigada com períodos de seca? Esse problema de escassez parecia algo distante, até este ano que, certamente, nos obrigará a repensar hábitos e prioridades, tanto em nossas casas quanto no próprio planejamento das cidades.
Na passagem de mais um Dia Mundial da Água, as comemorações foram marcadas por uma realidade inusitada, os baixos níveis do sistema Cantareira que abastece boa parte do estado de São Paulo, o que levou diversos municípios a adotar o racionamento de água e o governo paulista a intensificar campanhas de consumo consciente.
Em paralelo, os estados de São Paulo e Rio de Janeiro começam a travar uma disputa em função de projeto que interliga o sistema Cantareira à bacia do rio Paraíba do Sul, que abastece também Rio e Minas Gerais, envolvendo o reservatório do Jaguari. O fato é que a falta de água nessas proporções envolvendo um dos principais estados do país, mostra que o fantasma da escassez é real e disputas sobre a água podem ser cada vez mais frequentes, até mesmo num país com extensa malha hídrica como o Brasil. E a solução para esse tipo de problema passa tanto por novos investimentos governamentais para ampliar a oferta e minimizar perdas da água tratada, quanto promover mudanças reais nos hábitos de consumo da população, visando diminuir o desperdício.
Nesta edição, trazemos como matéria de capa, métodos modernos e rápidos de controle e análise de água; abordamos a emissão de CO2 em tratamento de efluentes baseado no GHG Protocol; secagem do lodo proveniente de ETAs e ETEs com economia e sustentabilidade; tratamento de efluentes nas indústrias têxteis; remoção de nutrientes no tratamento de esgotos; expectativas para a Agrishow 2014; seção novidades e muito mais.

Boa leitura!

Rogéria Sene Cortez Moura
Editora

 


 

Conselho Editorial:
Adriano de Paula Bonazio; Alice Maria de Melo Ribeiro; Arno Rothbarth; Douglas Moraes; Eric Rothberg; Fábio Campos; Geraldo Reple Sobrinho; Giorgio Arnaldo Enrico Chiesa; Hercules Guilardi; Jeffrey John Hanson; João Carlos Mucciacito; José Carlos Cunha Petrus; José Luis Tejon Megido; Lucas Cortez Moura; Luciano Peske Ceron; Marco Antônio Simon; Nelson Roberto Cancellara; Patrick Galvin; Paul Gaston; Paulo Roberto Antunes; Ricardo Saad; Santiago Valverde; Tarcia Davoglio; Tarcísio Costa; Valdir Montagnoli.

Colaboraram nesta edição:
Igor Freitas e Marcel Pereira Rodrigues (Bauminas); Fred Schuurman e Luiz Carlos da Silva (Produquímica); Edgard Luiz Cortez (Iteb); André Luis Moura (Laffi Filtration); Felipe Dias, Bruno Dinamarco e Alessandra Cavalcanti (B&F Dias); Carlos Aurélio Dompieri Filho (Vibropac); Eduardo Bertella (Kanaflex); Luciana Beneton e Francisco Queiroz (Tecitec); Cindy Fernandez (Reed Exhibitions Alcantara Machado); Felipe Jané Bottini (Green Domus); André Dias (GEA Westfalia); Willian Okada (Huber do Brasil); Marco Vezzani (Vomm); Luciana Luca (Endress+Hauser); Luiz Aleixo (Mettler-Toledo); Jochen Straub, Fernanda Natal Correa e Ohannes Bedoyan (Hexis Científica); Dilermando Nogueira Junior (AWA Instrumentos); Tais Perez Xastre (Metrohm); Henrique Martins Neto (EQMA Engenharia); Gustavo Henrique Fernandes (BASF); Fábio Campos (Escola Politécnica da USP); Rafael Bressanini (Pentair); Ricardo Castro Alves (SK Bombas); Vinicius Patricio (Parker); Fernando Engelbrecht (Gehaka); Marco Antônio (Cygnus Consultoria); Rodrigo de Freitas Bueno e Helvécio Carvalho de Sena.

 

 

Publicidade