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Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Estado de São Paulo ganha regulamentação pioneira para a questão da água de reúso
As secretarias estaduais de Saneamento e Recursos Hídricos, de Meio Ambiente e de Saúde publicaram resolução conjunta que disciplina o reúso direto não potável de água para fins urbanos, proveniente de estações de tratamento de esgoto sanitário operadas por empresas públicas ou privadas. "É a primeira resolução no país que regulamenta esse tipo de uso com detalhamento do padrão de qualidade exigida", explica Monica Porto, secretária adjunta de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo.
A resolução se aplica aos seguintes usos: limpeza de ruas e logradouros, lavagem de veículos especiais como trens, ônibus, aviões e caminhões (de lixo, coleta seletiva ou construção civil); irrigação de parques e jardins públicos ou privados, desentupimento de tubulações de esgoto e drenagem urbana, combate a incêndios e na construção civil (excetuando o amassamento de concreto estrutural). "Essa regulamentação deve favorecer muito a prática do reúso. Isso porque sem regulamentação tanto o setor público como o privado têm receio de investir", aponta Américo Sampaio, coordenador de Saneamento da SSRH.
Os índices de qualidade definidos pela resolução seguem os padrões internacionais da Organização Mundial de Saúde - OMS, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura - FAO e da Environmental Protection Agency – EPA (órgão que regula a proteção ambiental nos Estados Unidos). Esses níveis de qualidade significam segurança para as pessoas envolvidas nas atividades que utilizam esse tipo de água. "As condições adotadas são rigorosas, mas ao mesmo tempo as regras são bem claras, o que facilita a realização de novos projetos de produção de água de reúso, incentivando essa área", ressalta Monica Porto.
Na resolução não estão incluídos segmentos como a agricultura, que deve ser objeto de uma futura regulamentação, as águas pluviais (provenientes da chuva), o uso predial e também o industrial que já está sujeito a regulamentações como a legislação trabalhista e normas internas de funcionamento. A resolução conjunta foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 29/06/2017.
Reúso - A Sabesp produz água de reúso, gerada a partir do esgoto, desde 1998 para utilização interna e também para indústrias, sendo esta uma importante fonte alternativa e que ajuda a poupar os mananciais de abastecimento. Após o tratamento normal, o efluente do esgoto passa por outro processo, mais refinado, para se tornar água de reúso e ser utilizado em lavagem de ruas, rega de jardins, e até mesmo tingimento de tecidos, não servindo para fins potáveis ou uso humano direto (higiene pessoal etc).
Atualmente, a Sabesp oferece 468 litros de água de reúso por segundo nas estações Parque Novo Mundo, São Miguel, Barueri e Jesus Netto. Além disso, o Aquapolo Ambiental, parceria entre a companhia e o setor privado, também fornece o produto ao polo petroquímico da região do ABC Paulista. Confira a publicação da resolução no Diário Oficial do Estado de São Paulo: https://goo.gl/H4x8Cv .
Fonte: Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo

 

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Ministério do Meio Ambiente lança edital de R$ 10 milhões para compostagem
O Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) e o Fundo Socioambiental (FSA) da Caixa lançaram dia 12/09, edital de apoio a projetos de compostagem em municípios ou consórcios públicos intermunicipais que atuem na gestão de resíduos sólidos. No total, serão
R$ 10 milhões para projetos no valor mínimo R$ 500 mil e máximo de até R$ 1 milhão.
"Pela primeira vez, teremos um edital específico para os municípios tratarem a fração orgânica dos resíduos, alinhados com a Política Nacional de Resíduos Sólidos", destacou o secretário-executivo do MMA, Marcelo Cruz. Segundo o secretário de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do ministério, Jair Tannús, o principal parceiro do FNMA é o Fundo Socioambiental da Caixa. "O compromisso da Caixa com a sustentabilidade já rendeu investimentos de R$ 54 milhões em projetos ambientais com o MMA", afirmou Osvaldo Bruno Cavalcante, diretor-executivo da Caixa.
As propostas poderão ser apresentadas, até o dia 11 de outubro, por municípios ou consórcios públicos intermunicipais em todo o território nacional que atuem na gestão de resíduos sólidos. Interessados podem participar de evento de capacitação de proponentes que será oferecido pela FSA da Caixa em parceria com o FNMA no dia 27 de setembro, das 9h às 18h. Poderão participar até dois representantes por instituição. Para se inscrever, basta enviar um e-mail para o endereço eletrônico fnma@mma.gov.br com o assunto: Capacitação Edital 01/2017. O curso será no Edifício Marie Prendi, na 505 Norte, em Brasília.

Compostagem
A compostagem é uma alternativa tecnológica de reciclagem de resíduos orgânicos ainda pouco explorada no Brasil. Por ser um processo relativamente simples e com vasta gama de aplicações, desde a escala domiciliar até a escala industrial, são diversas as possibilidades de políticas públicas que promovam esta prática e reduzam a quantidade de resíduos orgânicos enviados para disposição final.
A segregação na fonte dos resíduos em três frações (orgânicos, recicláveis secos e rejeitos) tem se mostrado uma prática de gestão muito eficiente e salutar para garantir a produção de composto de boa qualidade, boa aceitação por agricultores e baixíssimo risco de contaminação. A associação da prática de compostagem com a promoção do uso do composto, em projetos de agricultura urbana e periurbana ou de apoio à agricultura familiar, também é exemplo de sucesso na garantia da continuidade desta prática, fechando o ciclo da gestão dos resíduos orgânicos.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente, texto Letícia Verdi.

 


 

Sistema Produtor Mauro Borges entra em operação
A Saneago colocou em operação, a Estação de Tratamento de Água Governador Mauro Borges, que está complementando a produção de água tratada para a população de Goiânia e região metropolitada em 1000 litros por segundo. 41 bairros da Região Norte - antes atendidos pelo Sistema Meia Ponte - agora são atendidos pelo Sistema Mauro Borges.
Uma segunda interligação deverá ocorrer, atendendo outros 70 bairros. Com isso, a tendência é que a água disponível no Meia Ponte seja suficiente para atender as regiões mais distantes.
Inauguração: Projetado para produzir 21,6 milhões de litros de água por hora, o complexo irá praticamente duplicar a capacidade de produção atual. Com a sua entrada em operação e a manutenção do atual Sistema Meia Ponte, será assegurado o abastecimento para toda a Região Metropolitana de Goiânia até o ano de 2040.
As obras do Sistema Produtor Mauro Borges foram realizadas em três etapas. A primeira, iniciada em 2002, foi a construção da Barragem do Ribeirão João Leite, que proporciona o armazenamento de 130 bilhões de litros de água, numa área inundada de 1040 hectares. Localizada a seis quilômetros de Goiânia, a represa é responsável por manter constante a vazão de água do ribeirão, que abastece 50% da população da Capital.
A segunda etapa das obras do novo sistema consiste na Estação Elevatória de Água Bruta, um projeto que prevê a utilização da força da água do manancial para o acionamento das bombas que irão conduzir a água, através de uma adutora até a Estação de Tratamento de Água, localizada há pouco mais de dois quilômetros.
A inovação tecnológica garantiu à Saneago o Prêmio Brasil de Engenharia de 2010 e o primeiro lugar em premiação concedida pela Eletrobrás/Procel/Abes em eficiência energética no saneamento, em 2009.
A terceira etapa, que o Governo de Goiás entrega agora à população, é uma das mais modernas estações de tratamento de água da América Latina. A ETA Governador Mauro Borges, que passou nos últimos seis meses por uma fase de testes e, a partir da inauguração, fornecerá água para uma grande parte de Goiânia.
A Estação de Tratamento Gov. Mauro Borges vai produzir, inicialmente, dois mil litros de água por segundo, com possibilidade de expansão para oito mil litros por segundo nos próximos anos, o que vai assegurar o abastecimento para Goiânia, Aparecida de Goiânia e toda a Região Metropolitana.
Fonte: www.saneago.com.br

 

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ANP concede primeira aprovação para biometano de aterros sanitários e estações de tratamento de esgoto
A Diretoria Colegiada da ANP aprovou, nesta data, o controle de qualidade do biometano produzido pela GNR Dois Arcos, localizada no município de São Pedro da Aldeia, RJ, cuja planta tem capacidade de produção de 10.000 m3/dia.
A aprovação é a primeira, após a publicação da Resolução ANP nº 685/2017, que regulamenta a qualidade do biometano de aterros sanitários e estações de tratamento de esgoto.
Com a aprovação, o biometano incrementa a oferta de gás a ser injetado na rede de distribuição.
Atualmente, a legislação do Estado do Rio de Janeiro exige que as concessionárias de distribuição de gás canalizado sejam obrigadas a adquirir, de forma compulsória, todo o Gás Natural Renovável – GNR, ofertado no Estado.
O biometano é um combustível renovável e representa um melhor aproveitamento dos resíduos existentes em aterros sanitários já sendo utilizado em outros países como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Holanda.

 


 

Foco na inovação e na eficiência operacional
Ser atuante no que existe de mais avançado em Internet e Conectividade Industrial faz parte do plano estratégico da Andritz Separation. Por este motivo a empresa, localizada em Pomerode-SC, comunica que em setembro se associou à ABII – Associação Brasileira de Internet Industrial.
A Andritz provê soluções que visam aumentar a previsibilidade das operações, a segurança e a rentabilidade de seus clientes. Estar associada e ser atuante junto à ABII é uma forma de trabalhar na eficiência produtiva para os diversos setores industriais em que empresa atua.
A ABII é atuante no aceleramento do crescimento da internet industrial e reúne líderes corporativos, empreendedores, pesquisadores e representantes do setor público. Juntos, atuam na inovação avançada e no compartilhamento das melhores práticas para a solução de desafios envolvendo a interoperabilidade, a segurança e a inovação.
A Andritz Separation é líder global na fabricação de equipamentos e serviços para a separação sólido-líquido.
A empresa faz parte do grupo austríaco Andritz AG, com atuação em 250 localidades no mundo. No Brasil, a fábrica da Andritz Separation está localizada em Pomerode – SC.

 


 

Bauminas lança Livro Águas Brasileiras em evento em São Paulo
O livro Águas Brasileiras, idealizado e patrocinado pelo Grupo Bauminas com realização da Editora Brasileira, teve lançamento oficial no dia 16 de outubro no auditório da FGV - São Paulo. O Livro apresenta um duplo enfoque para a questão das águas no país. As imagens nele contidas procuram ilustrar as nossas belezas naturais e o potencial hídrico existente, seja retratando rios interiores e estações de tratamento de água, seja mostrando lagoas e cachoeiras. Os textos, por sua vez, apresentam um diagnóstico das restrições hídricas do país e caminhos e soluções para enfrentá-las.
O projeto reuniu um time de autores de peso com relevância no setor. Édison Carlos, Pedro Scazufca e German Orjuela lembram que nosso maior manancial é a ineficiência. Do total de água tratada no país para consumo, aproximadamente 40% são perdidos. Capitais como Manaus, onde há extrema abundância hídrica, enfrentam falta de água em razão de índices de perdas próximos a 70%.
O livro traz ainda as visões de Álvaro Menezes e Bruna Monteiro abordando a situação hídrica no sertão nordestino, Stela Goldenstein trata outra dimensão do problema ao analisar a poluição e as estratégias de revitalização dos rios urbanos em grandes metrópoles do país. Gesner Oliveira, Marcelo Morgado e Claudia Orsini lembram, por sua vez, que a preservação de qualquer manancial passa necessariamente pela conservação ambiental de seu entorno.
Os textos de Fernando S. Marcato e Andréa Vasconcelos indicam que o reúso de água é o caminho necessário para diminuir o aumento de captação da natureza, reduzindo, assim, a pegada hídrica e o impacto ambiental das grandes cidades e das indústrias em geral.
Durante o evento foi discutido ainda o Compliance como propulsor de investimentos em saneamento, com Silvio Valdrighi, superintendente de Gestão de Riscos e Conformidade da Sabesp; Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, Édison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil, e com moderação de Fernando Marcato, professor da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). O livro Águas Brasileiras já está disponível para venda nas grandes redes de livrarias do país. Trata-se de uma excelente fonte de informação para auxiliar a pontuar algumas importantes questões visando à preservação das águas brasileiras, tanto para profissionais do setor como para o público em geral.

 

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Sanepar e Jica iniciam nova parceria
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) formalizaram uma nova parceria para a realização de um estudo de viabilidade técnica de secagem do lodo de esgoto gerado nas estações de tratamento operadas pela empresa.
"Já temos um bom histórico de parcerias com a JICA, mas podemos e devemos avançar muito", destacou o presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche. Além de Mounir, assinou o documento o representante da JICA no Brasil, Akio Saito.
Os estudos técnicos serão desenvolvidos com a participação da empresa Tohoku Clean Development Corporation, vinculada à JICA. A Tohoku possui a ISO 14001 desde 2003, recebe lodo orgânico das estações de tratamento de esgoto da localidade de Yamagata e opera uma planta de produção de combustível de biomassa no Japão.
A destinação do lodo de esgoto resultante do tratamento é hoje um dos maiores desafios das empresas de saneamento. Esta técnica de secagem térmica evita a incorporação de produtos químicos durante o processo de higienização e viabiliza elevadas taxas de remoção de água, diminuindo o volume do lodo. O produto final tanto poderá ser usado como combustível como aproveitado na agricultura.
A parceria entre Sanepar, JICA e Tohoku se dará em etapas, que começam com o estudo de viabilidade técnica. A segunda etapa é a implantação de um projeto piloto, com a vinda de um equipamento, que posteriormente será doado à Sanepar. A última etapa será a de viabilização de um projeto de negócio, que poderá resultar na assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica.
Faziam parte da comitiva da JICA: Yoshihiro Miyamoto (representante sênior), Christiane Hiroko Hatano (coordenadora de projetos), Tenman Takamoto (presidente da Tohoku), Tomohide Takahashi (diretor da Tohoku), Takanori Ito (gerente sênior do Clean System), Takeshi Nakanishi (CEO da Carbon Free), Yuriya Naito (Carbon Free) e Jorge Ninomiya (tradutor). A Sanepar também estava representada pelo gerente da Assessoria de pesquisa e desenvolvimento, Gustavo Possetti.
Fonte: www.sanepar.com.br

 

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Cagece visita experiências de dessalinização e reúso em Israel
O presidente da Cagece, Neuri Freitas, e uma comissão da companhia estiveram, em Israel, país referência em tratamento de água e reúso de efluentes.
A comitiva visitou equipamentos da Companhia Nacional de Águas, a Mekorot (Israel National Water Co.), com o objetivo de trazer as experiências para o Ceará, onde a Cagece já desenvolve estudos na área de reúso e lançou, recentemente, um edital público no qual as empresas interessadas em elaborar a planta de dessalinização devem se manifestar no próximo dia 09 de outubro.
Em Israel, os representantes da Cagece conheceram uma planta de dessalinização localizada na cidade de Sorek. Segundo Neuri, a planta do Ceará deverá seguir o mesmo modelo: "Conhecemos o processo completo e percorremos todas as instalações da planta. É um projeto bem parecido com o que nós queremos implantar no Ceará". Quando estiver pronta, a planta no Ceará deverá injetar 1 m³/segundo de água no sistema integrado de Fortaleza, aumentando a oferta em 12%.
Já na área de reutilização, a comitiva visitou uma planta de reúso de efluentes, na qual a água do esgoto é tratada e injetada novamente no solo para ser reaproveitada na agricultura por meio de captação de poços. Nesse processo, 80% do esgoto produzido é tratado e reaproveitado.
Durante a viagem, a comitiva da Cagece também marcou presença na Water Israel 2017, uma feira internacional de tecnologia e tratamento de água e efluentes, que aconteceu de 12 a 14 de setembro, na cidade Tel Aviv.
Saiba Mais: O Edital de Chamamento Público de Manifestação de Interesse para elaboração dos estudos e projetos de uma Planta de Dessalinização de Água Marinha para a Região Metropolitana de Fortaleza está disponível no site da Cagece (www.cagece.com.br).
Fonte: CAGECE - Companhia de Água e Esgoto do Ceará

 


 

Convenção de controle de água de lastro entra em vigor
A prática está sob regulação internacional; com dificuldades para implementar sistema de tratamento, armadores terão prazo maior para instalá-lo
Passou a vigorar, mundialmente, desde o último dia 8 de setembro, a Convenção Internacional para o Controle e Gerenciamento da Água de Lastro e Sedimentos dos Navios. A água de lastro é utilizada para contrabalancear o peso das embarcações. Ela é captada do mar e fica distribuída em vários tanques. Ao sair do porto de origem para ser carregada, o navio é abastecido por essa água para garantir que não afunde. Ao receber a carga no porto de destino, a água é descartada.
Apesar de ter sido adotada internacionalmente em 2004, pela IMO (International Maritime Organization), a convenção estabeleceu que somente passaria a vigorar 12 meses após a adesão de, pelo menos, 30 países cujas frotas mercantes combinadas constituíssem 35% ou mais da arqueação bruta da frota mercante mundial. A adesão da Finlândia, em setembro de 2016, selou a implementação.
Contudo, em função da dificuldade por parte dos mais de 5.000 armadores de todo o mundo em instalar um sistema de tratamento de água de lastro nas embarcações – que, além de caro, só conta com alguns poucos fabricantes nos Estados Unidos, na Alemanha e no Japão –, uma das principais determinações da nova norma só será cobrada a partir de 2019.

 

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Bioinvasões
A preocupação com a água de lastro se dá devido aos riscos das chamadas bioinvasões no meio ambiente. Segundo o diretor do Grupo Rina, na América do Sul (especializado em treinamentos certificados para os profissionais do mercado marítimo), Maurizio Nigito, embora a água de lastro seja essencial para operações modernas, seguras e eficientes, ela pode representar sérios problemas ecológicos, econômicos e de saúde em função da grande variedade de espécies marinhas transportadas com ela nos navios.
"São bactérias, micróbios, pequenos invertebrados, ovos, cistos e larvas de várias espécies que, transferidas, podem sobreviver para estabelecer uma população reprodutiva no ambiente do hospedeiro, tornando-se invasoras e competidoras, e multiplicando-se em proporções de pragas", diz Nigito.
De acordo com dados da IMO, o transporte marítimo movimenta mais de 80% das mercadorias do mundo e transfere, em média, a cada ano, entre 3 e 5 bilhões de toneladas de água de lastro, deslocando cerca de 7.000 espécies entre diferentes regiões do globo diariamente.
Diante desses riscos, determinou-se na convenção que os navios em operação serão obrigados a instalar a bordo o sistema de tratamento de água (BWT), enquanto os novos navios (construídos após a data de entrada em vigor da convenção) já terão de sair dos estaleiros com o equipamento.

Outras exigências
Com a entrada em vigor da convenção, todas as embarcações também terão que carregar um livro registro e um Certificado Internacional de Gestão de Água de Lastro, com validade de cinco anos, sujeito a vistorias periódicas. Além disso, devem realizar a troca da água a, pelo menos, 200 milhas náuticas (aproximadamente 370 km) da terra mais próxima, em zonas com, pelo menos, 200 metros de profundidade.
Os armadores brasileiros já cumprem todas essas exigências tanto as da Resolução A.868 (20) da IMO quanto as da convenção, desde 2005, quando da instituição da Normam 20 (Norma de Autoridade Marítima).
Fonte: Diego Gomes - Agência CNT de Notícias

 

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