Novidades

Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Celulose Riograndense fará reúso de água
Em tempos de escassez de água potável, a Celulose Riograndense e o Projeto Guaíba2 dão exemplo de consciência socioambiental ao investir pesadamente na reciclagem de efluentes industriais para produção de água para seu próprio consumo. A Estação de Tratamento de Água da nova planta de Guaíba impressiona pelos números: a estrutura fará com que a capacidade de tratamento salte dos atuais 2,5 mil metros cúbicos por hora para cerca de 8 mil metros cúbicos por hora. A unidade, que é considerada como imprescindível para a ampliação da produção de celulose a partir de 2015, será finalizada em dezembro. De acordo com o gerente de Recuperação, Utilidades e Químicos da empresa, Humberto Batista, a estação começou a ser construída há cerca de um ano e envolveu até 350 trabalhadores. Procedente do lago Guaíba, a água é aproveitada dentro do processo de fabricação da celulose e também utilizada para resfriamento.

Os dados revelam a grandiosidade do projeto:
Considerando um consumo médio de 200 litros/dia por habitante, o sistema do Projeto Guaíba2 seria capaz de abastecer, com água potável, cerca de 700 mil pessoas, quase que a totalidade das populações dos municípios de Novo Hamburgo e Caxias somadas. Se considerarmos, ainda, o sistema de tratamento de água que já está em funcionamento na planta atual da Celulose Riograndense somado à nova linha de tratamento, o reúso da água seria suficiente para atender a cerca de 1 milhão de pessoas.
Fonte: Celulose Online


Novidades

 




Projeto da USCS fará raio X das águas da Billings
Por meio do projeto Expedição Billings, serão realizadas análises de toda a extensão da Represa, trazendo os problemas e possíveis soluções para sua utilização.
No dia 30 de março, o eco esportista Dan Robson iniciou sua rota por toda a represa Billings. Dan percorrerá um trajeto de 450 km, divididos em 35 dias, com locais e percurso estabelecidos por uma equipe técnica.
Trata-se do projeto Expedição Billings, idealizado pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), que pretende realizar um diagnóstico ambiental do reservatório, por meio de análises físico-químico e microbiológicas, bem como de percepção ambiental. O objetivo da Expedição é que, com um estudo sobre a qualidade dessas águas, se possa posteriormente, discutir soluções para sua utilização. Os resultados, então, serão encaminhados às autoridades competentes de cada município da região.
À frente do projeto está a bióloga, especialista em recursos hídricos e professora da USCS, Marta Ângela Marcondes. A equipe técnica do projeto é formada por profissionais das áreas ambiental, jurídica e de comunicação social.
Segundo a Profª Marta Marcondes, a ideia para o projeto surgiu com base nas atividades já desenvolvidas por ela e um grupo de estudos dos reservatórios da região, conhecido hoje como Projeto IPH (Índice de Poluentes Hídricos). "Com a crise hídrica na região metropolitana de São Paulo, foi anunciada a possibilidade de maior uso da Represa Billings para suprir outros sistemas da região, como alto Tietê e Guarapiranga. Para isso, o estudo dessa água, em um curto espaço de tempo é de suma importância". A previsão para identificação dos problemas e potencialidades do reservatório é de 3 meses.
Após coleta e análise das amostras, relatórios semanais serão disponibilizados no hotsite do projeto (www.uscs.edu.br/sites/projetobillings) e no site da Universidade (www.uscs.edu.br). A partir dos resultados, o grupo pretende promover seminários nos municípios, na intenção de que a sociedade civil possa participar da busca de soluções para os problemas encontrados.





Bombeamento de água limpa e isenta de sólidos pode ser feito através de bombas autoaspirantes
Disponível em diferentes modelos, o equipamento ainda auxilia no abastecimento de água em residências e indústrias
Indicadas para realizar transferências de água limpa e isenta de sólidos, as bombas autoaspirantes executam automaticamente o processo de retirada da água de poços, reservatórios e rios, e abastecem residências e indústrias.
Estes equipamentos podem ser encontrados em diversos modelos, são práticos e possuem funcionamento para diferentes finalidades. Entre os modelos desenvolvidos para atender a diferentes necessidades de abastecimento existem a ‘Bomba em Termoplástico Auto Aspirante JETP – 100’ e a ‘Bomba em Aço Inox Auto Aspirante JETI – 100’, ambas da Ferrari. Estes produtos podem ser utilizados no campo - em pequenas irrigações, ou em regiões litorâneas, e também principalmente em redes de baixa pressão.
Ambos os modelos possuem termostato, que desliga a bomba automaticamente em caso de superaquecimento, e também motor IP-44, que permite maior proteção ao equipamento e ao usuário, acompanha válvula de retenção horizontal em latão DN1", e cabo elétrico de 1,8 metros com plugue bipolar e aterramento - o que diminui riscos de choques elétricos, curtos-circuitos e queima do produto. Estes produtos se diferenciam pelo acabamento: a ‘Bomba em Termoplástico Auto Aspirante JETP – 100’ possui carcaça, difusor e rotor em termoplástico de engenharia de alta resistência, não contamina o fluido bombeado, o que significa maior segurança ao consumir, e também não enferruja, garantindo maior vida útil ao produto, pode ser utilizada em produtos químicos não reagentes ao termoplástico. Já a ‘Bomba em Aço Inox Auto Aspirante JETI – 100’ possui carcaça em aço inox e também possui difusor e rotor em termoplástico de engenharia de alta resistência, não contamina o fluido bombeado e é mais seguro ao consumir, e também não enferruja, garantindo maior vida útil ao produto, pode ser utilizada em produtos químicos não reagentes ao termoplástico a ao aço inox.
A ‘Ferrari Máquinas’ possui linhas de bombas de água, compressores de ar, geradores, máquinas, equipamentos, ferramentas manuais. Para saber mais, acesse www.ferrarinet.com.br

Novidades




Tecfil ressalta importância de economia de água
Desde janeiro de 2012, a Tecfil, sempre preocupada e engajada em iniciativas que conservem o meio ambiente, adotou o sistema de reaproveitamento da água de chuva, com a construção de um reservatório com capacidade de armazenamento de aproximadamente 50 mil litros de água chamado de "cisterna".
A cisterna, capta a água da chuva, escoando através de calhas (bicas) do telhado até o reservatório. A água captada pelo sistema é utilizada nos banheiros, em regas de plantas, limpeza de pisos e demais atividades em que o recurso pode ser aproveitado internamente, reduzindo em até 500 mil litros (cerca de 30%) o consumo de água potável na empresa visando à utilização consciente desse recurso natural e a preservação do meio ambiente.
Dentre as vantagens do uso da cisterna, pode-se ressaltar a preservação dos recursos hídricos e do meio ambiente, economia de recursos naturais, significante redução de custos com consumo de água potável e ainda, a utilização de forma sustentável de um recurso já existente (telhado).
Além dessa iniciativa prática, a Tecfil também investe na informação de seus colaboradores e da conscientização do uso e conservação da água, alertando através de informativos internos ações simples que podem contribuir com a redução do consumo de água.
"O investimento inicial foi em 2012 e hoje estamos vivenciando efetivamente o problema de falta de água. É importante a empresa dar o exemplo de como é possível o reaproveitamento de recursos naturais, mas principalmente, explicar o porquê e levar essa informação aos seus colaboradores. Somente através da educação é que podemos criar uma consciência coletiva que entenda os benefícios, não apenas de custos, mas também de preservação do meio ambiente.", declara Gerson Ferrante, diretor do departamento de qualidade e meio ambiente da Tecfil.





Veolia opera maior unidade de osmose reversa industrial da Ásia
O complexo industrial de Daesan, localizado na costa oeste da Coreia do Sul, possui duas unidades de craqueamento de Nafta e 24 outras plantas para a produção de derivados químicos. Esse polo industrial está localizado em uma área de 3,9 milhões de metros quadrados e produz anualmente um milhão de toneladas de etileno e 3,3 milhões de toneladas de subprodutos, tais como borrachas sintéticas, poliolefinas e PVC. O complexo conta com cinco mil funcionários que trabalham e moram no local com suas famílias.
A Petroquímica LDP (LG/Lotte Daesan Petrochemical) produz água para todo o complexo petroquímico e decidiu vender os ativos dessa produção de água desmineralizada, água para o sistema de resfriamento e água potável, consideradas atividades secundárias para seu negócio. Líder mundial na prestação de serviços relacionados ao tratamento de águas e efluentes líquidos, a Veolia Water Technologies assumiu a responsabilidade por toda a planta de tratamento, além da operação e manutenção das unidades relacionadas.
A Veolia proporciona um fornecimento constante de água, pois a sua interrupção comprometeria todo o processo de produção industrial. Por meio de melhorias nas tecnologias existentes foi possível aumentar a eficiência, o desempenho técnico, a confiabilidade da planta e a relação custo-benefício, garantindo uma melhor qualidade final das águas tratadas.
A planta de tratamento inclui duas linhas de pré-tratamento com capacidade de produção de 120.000 m3/dia, uma unidade de osmose reversa (RO) com capacidade de 84.000 m3/dia, duas linhas de água desmineralizada com capacidade de 49.000 m3/dia, duas linhas de produção de água potável com capacidade de 4.000 m3/dia e dois circuitos de resfriamento com capacidade de 2.000.000 m3/dia.
No processo de pré-tratamento as tecnologias aplicadas são clarificação seguido de filtração de areia, somados ao sistema de desaguamento e desidratação do lodo gerado. Para a produção de água desmineralizada, foram projetados filtros de carvão ativado e sistemas de membranas de OR e resinas de troca-ionica.



 

Alternativa orgânica para o tratamento de água e efluentes para reúso
Grande parte dos tratamentos atualmente são realizados com produtos químicos, e estes por sua vez quase sempre são produtos inorgânicos e de natureza metálica, o que resulta em residuais metálicos na água tratada, causando alguns problemas em função dos metais serem acumulativos, pensando neste cenário a empresa Seta está trazendo ao mercado a linha de coagulante orgânico tornando-se um excelente aliado para o tratamento de águas que serão reutilizadas.
O Acquapol é um coagulante e floculante orgânico vegetal, advindo da casca da árvore da acácia negra, uma espécie cultivada no Rio Grande do Sul. Fabricado pela empresa Acquaquímica Ltda, parte do grupo Seta. O produto Acquapol atende as necessidades do tratamento de água (ETA) e do tratamento de efluentes (ETE) dos mais diversos segmentos de mercado, tais como, laticínios, frigoríficos, indústrias têxteis, papel e celulose, curtumes entre outros. Desenvolvido para obter sua biodegradação em até 28 dias o Acquapol não deixa residuais metálicos na água, reduz e elimina os alcalinizantes, reduz e elimina o consumo de polímeros sintéticos, auxilia na redução de odores, atua na redução de coliformes fecais e gera um lodo ecológico e biodegradável nas ETES.
Site: www.setaonline.com.br

 



 

GE e Sanasa transformam Campinas em case de sucesso no reúso de água
A cidade de Campinas (SP) está crescendo rapidamente, tendo o desafio de fornecer o acesso a um saneamento adequado e de superar os graves problemas de escassez de água. Neste cenário, a SANASA (concessionária pública municipal de águas e esgotos), em parceria com consórcio formado entre GE e a CNO, construiu a Estação Produtora de Água de Reúso (EPAR) Capivari II, sendo a primeira planta de tratamento biológico de esgoto municipal com membranas (MBR) em larga escala na América Latina.
Em operação desde 2012, a EPAR é um exemplo de sucesso no tratamento do efluente gerado, hoje com a capacidade de tratar 360 L/s de vazão média, podendo atender a uma população de aproximadamente 180 mil pessoas.
A GE é a fornecedora do sistema MBR desta planta, que utiliza as membranas de ultrafiltração de fibras ocas submersas ZeeWeed 500D® com porosidade nominal de 0,04 µm para realizar a separação dos sólidos suspensos e microrganismos, produzindo uma água segura com elevadíssima qualidade e alta confiabilidade, permitindo a Sanasa gerar receita com a disponibilização desta água tratada como água de reúso para clientes industriais e comerciais.
O sistema é composto pela associação de um reator biológico (formado por câmaras anaeróbia, anóxica e aeróbia para remoção de nutrientes) com estas membranas de ultrafiltração, o que não permite a passagem de bactérias, parasitas e outros microrganismos nocivos à saúde. A qualidade da água de reúso é tão boa que permite o seu reúso em várias aplicações industriais e comerciais, como por exemplo o recente entendimento entre Sanasa e o Aeroporto de Viracopos para o uso desta água em várias operações.
"A combinação de tecnologias avançadas de tratamento gera uma água com elevada qualidade, o que ajuda a reduzir o consumo de fontes naturais", comenta Marcus Vallero, engenheiro de processos da GE. Ainda que já se beneficie com a água de reúso gerada, a Sanasa pretende avançar ainda mais.
"A Sanasa solicitou um estudo para avaliar as tecnologias necessárias para potabilizar a água de reúso produzida na EPAR Capivari II, que produz uma água com 99% de remoção de poluentes em termos de DBO. A intenção da Sanasa é lançar essa água, depois de tratada conforme as exigências da Portaria 2914 do Ministério da Saúde, diretamente na rede de abastecimento", complementa Arly de Lara Romêo, diretor presidente da Sanasa.

 

Novidades

 

Publicidade