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Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Pesquisas podem ajudar a reduzir uso de água na agricultura, defende Apecs
Levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que aproximadamente 70% de toda a água disponível no mundo é utilizada para irrigação. Reconhecido como um dos maiores produtores mundiais de alimentos, o Brasil precisa buscar novas técnicas para melhorar a gestão dos recursos hídricos diante da escassez de água. "Os governos precisam incentivar as pesquisas, que aumentem a eficácia do uso de água na agricultura", defende Luiz Roberto Gravina Pladevall, presidente da Apecs (Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente).
As perdas no setor ainda são grandes, conforme aponta estudo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês). Segundo a instituição, cerca de 60% da água utilizada em projetos de irrigação é desperdiçada por fenômenos como a evaporação. O órgão aponta ainda que uma redução de 10% nas perdas seria capaz de abastecer o dobro da população mundial dos dias atuais.
"Israel já desenvolveu tecnologia capaz de reduzir em 30% o uso de água na agricultura", aponta Pladevall. Segundo o dirigente, o país conseguiu criar sistemas alternativos de irrigação por gotejamento, que proporcionaram uma grande economia de água. Israel também conta com histórico de reúso da água. Hoje, mais de 40% dos recursos hídricos da agricultura naquele país vem da água de reúso.
"É claro que as técnicas israelenses de gotejamento, podem necessariamente não atender às demandas brasileiras. O que defendemos é que a gestão de recursos hídricos deve ser intensificada no setor agrícola. Caso contrário, corrermos sérios riscos de aumento de custos da produção no agronegócio, além de quebra de safras", afirma Pladevall.

 


 

Bauminas Ambiental fecha parceria com a Votorantim Metais para construção de nova Estação de Tratamento de Efluentes (ETE)
Após o sucesso do projeto, construção e pré-operação da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) na Unidade de Mineração da Votorantim Metais em Itamarati, Minas Gerais, a Bauminas Ambiental fechou nova parceria para realizar um projeto semelhante em outra unidade produtora de bauxita da empresa, localizada em Miraí, também município mineiro.
Os principais resultados e benefícios propiciados pelo primeiro projeto, como aumento da vida útil da barragem, adequação do efluente descartado para o manancial de acordo com a legislação vigente, garantia de segurança no processo e melhores condições de trabalho na barragem também são esperados para esta nova ETE.
O acordo prevê o fornecimento de serviço de instalação completa, incluindo projeto conceitual, básico e detalhado, fornecimento de equipamentos e materiais, fabricação, montagem e construção da Estação de Tratamento de Efluentes, ou seja, trata-se de um projeto "Turn-Key" ou "Chave na mão" no qual o cliente recebe a estrutura pronta para operação.
A unidade de mineração da Votorantim Metais de Miraí entrou em operação em 2007 e tem capacidade para produzir até 3 milhões de toneladas de bauxita beneficiada por ano.
Durante o processo de elaboração da proposta foram realizadas inúmeras visitas ao local do empreendimento com o objetivo de se ter o perfeito entendimento do projeto e observar as interferências com outras instalações e edificações.
Uma das grandes novidades deste projeto frente ao anterior realizado será o sistema de automação a ser implementado que contará com uma moderna sala de controle que permitirá o monitoramento de diversos parâmetros de qualidade da água e acompanhamento do consumo de produtos químicos.
Com este novo empreendimento, a Bauminas Ambiental se consolida ainda mais como uma empresa inovadora e referência na elaboração de projetos, construção e gerenciamento da operação de ETA´s e ETE´s, tanto para o mercado privado como para o público.

 


 

Sistema a vácuo da Bvst-Evac oferece flexibilidade na implementação das redes de esgoto
Em construções comerciais, onde há a necessidade periódica de reformas e adequação de ambientes, o layout fica sempre preso aos drenos e pontos de coleta fixos. As tubulações convencionais não têm mobilidade e dificultam esses reparos e ajustes. Com o sistema de coleta de esgoto da Bvst-Evac, porém, o transporte dos efluentes é feito por meio da força do vácuo. Esse processo não depende de gravidade e possibilita a elevação e o transporte horizontal pelo forro, permitindo o contorno de qualquer tipo de obstáculo e mais flexibilidade de instalação nas redes de esgoto.
Há ainda outras vantagens na coleta de esgoto a vácuo. A principal delas, que tem atraído atenção nestes tempos de crise hídrica, é a redução de até 90% no consumo de água na parte dos banheiros. "No sistema Evac, a água é utilizada apenas para higienização da bacia, já que o esgoto é transportado pelo ar - por meio das diferenças de pressão. Não é a toa que os vasos convencionais consomem em média entre 6 e 12 litros por descarga, enquanto o sistema a vácuo consome apenas 1,2 litro. Falamos aqui em até 90% de economia de água", destaca o diretor da Bvst-Evac no Brasil, Jean-Pierre Bernard.
Além de reduzir o consumo de água e de energia elétrica - nos projetos verticais, a água economizada não precisa ser transportada até o alto do prédio, o que gera redução no consumo de energia elétrica - a solução da Evac é também mais ecológica. Menos consumo de água significa menos esgoto gerado para ser tratado. Por ser um sistema fechado é também mais higiênico, pois evita que insetos entrem na tubulação. Destaca-se ainda sua eficiência, já que a sucção do vácuo gera uma considerável redução de entupimentos e do número de intervenções na rede de esgoto.

 


 

Sistema simples recicla água para reúso
Equipamento funciona como uma estação compacta de tratamento e recupera até 90% da água que seria descartada
Empresas, indústrias e locais que consomem muita água, como lava-rápidos, estão sempre em busca de alternativas para evitar o desperdício do insumo e reduzir os gastos. Muito mais que uma questão de economia, essa é uma atitude de conscientização sustentável que vem sendo adotada por muitos empresários brasileiros. Uma sugestão de especialistas é a instalação de sistemas de reciclagem de água já disponíveis no mercado, que permitem a recuperação de até 90% da água consumida, mesmo que ela esteja suja com graxas e óleos.
A Kärcher, empresa líder mundial em soluções de limpeza, oferece no Brasil um sistema compacto de reciclagem de água, totalmente automatizado, capaz de tratar e recuperar até 20 mil litros por dia. Rafael Ferrari, gerente da empresa, explica o funcionamento do sistema: "O equipamento é compacto, facilitando instalação e trata efluentes industriais e de lavagem, inclusive os impregnados com graxas, fuligens e óleos, com baixo custo operacional. Totalmente automatizado, ele opera dentro dos parâmetros exigidos pelos órgãos responsáveis e atende a todas as normas ambientais", afirma o executivo.

Simulação de economia
Um lava-rápido profissional, que utilize lavadoras de alta pressão, gasta cerca de 300 litros para a limpeza de cada carro. Se o local atender 60 veículos por dia, o gasto é de 18 mil litros/dia. Com o Sistema de Reciclagem de Água Kärcher, ele passaria a gastar apenas dois mil litros por dia. Os 16 mil litros economizados diariamente no lava-rápido podem atender as necessidades diárias de 150 pessoas durante um mês (segundo dados de consumo diários per capta da ONU). O sistema custa cerca de R$ 35 mil e a instalação completa gira em torno de R$ 2 mil. Com a economia de água, o proprietário teria o retorno do investimento em apenas 4 meses.

 


 

Nautilus oferece produtos que tratam água e evitam o desperdício
Preocupada em oferecer soluções que garantam economia de água, a Nautilus disponibiliza ao mercado produtos como o Gerador de Cloro e o Ozonizador, que asseguram o tratamento completo da água, o bem-estar dos usuários e economia, o que se torna ainda mais relevante em um período crítico de crise hídrica no país.
O Gerador de Cloro é um produto que fica na casa de máquinas, funciona com a filtração e produz de forma automatizada o cloro a partir do sal, por meio de um processo de eletrólise.
A grande vantagem sobre o tratamento convencional, com cloro granulado, é que com a utilização do equipamento o tratamento se torna muito mais econômico e prático, pois mantém a piscina clorada na medida certa, continuamente e elimina todo o trabalho de cloração manual.
Outra vantagem é que o produto elimina os riscos do transporte e manuseio do cloro granulado e em funcionamento adequado, impede problemas comuns causados por falta de cloro, como a água verde, por exemplo, que é o resultado da proliferação de algas na piscina. Assim, oferece água saudável, cristalina e sempre pronta para o uso.
O Ozonizador também é um equipamento instalado na casa de máquinas e que funciona junto à filtração, como o próprio nome sugere, trata a água com o Ozônio (O3). É um poderoso bactericida, algicida, e fungicida que, quando aplicado, faz o papel de agente microbiológico e oxidante. O tratamento com o Ozonizador, em conjunto à utilização do Gerador de Cloro, garante eficiência na eliminação de micróbios da água, cloraminas e outros resíduos como bronzeadores, filtros solares, hidratantes, maquiagens, entre outros.
O tratamento adequado e a manutenção periódica da água da piscina evitam sua substituição, reduzindo consideravelmente o consumo da água impactando diretamente na redução do desperdício e a linha da Nautilus proporciona esse cuidado de forma adequada, eficaz e com a comodidade fundamental para o bem-estar.



 

Sanepar investe R$ 43,7 milhões em estações de tratamento de esgoto
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) está investindo R$ 46,4 milhões em obras de esgotamento sanitário em Maringá. Entre os empreendimentos estão a ampliação e a reforma das estações de tratamento de esgoto (ETEs) Mandacaru e Alvorada, no valor de R$ 43,7 milhões. Juntas, elas beneficiarão uma população de aproximadamente 235 mil pessoas. Os trabalhos devem ser concluídos até o final deste ano.
Para o gerente geral da Sanepar para a Região Noroeste, Sergio Ricardo Veroneze, "as obras das estações vão melhorar ainda mais a qualidade do tratamento do esgoto coletado em Maringá. Também vão ampliar a capacidade de uma das unidades, garantindo o atendimento da demanda futura devido à grande expansão populacional", ressaltou o gerente.
Na ETE Mandacaru, a Sanepar está investindo mais de R$ 24,7 milhões. Além da reforma total da estrutura existente, como reatores e desarenador, serão construídos um novo laboratório, depósito, leitos de secagem, filtros, decantadores secundários, sistema de desidratação e inertização de lodo, interligações hidráulicas, urbanização e uma nova unidade de tratamento (UASB). A conclusão das obras vai permitir que a estação atenda 142 mil pessoas. Atualmente ela beneficia perto de 90 mil moradores.
Já a ETE Alvorada está recebendo mais de R$ 19 milhões em investimento. Ela também está passando por reforma e recebendo novas unidades, semelhantes às da ETE Mandacaru, como a construção de dois decantadores secundários, dois filtros biológicos, novos leitos de secagem de lodo, tanque de equalização, centrífuga de lodo, silo de cal e pátio de cura para tratamento de lodo, interligações hidráulicas e instalações elétricas, entre outras obras. A ETE Alvorada atende cerca de 93 mil habitantes.
Além das ETEs Mandacaru e Alvorada, Maringá conta com outra estação localizada na região sul, conhecida como ETE Sul. As três unidades são responsáveis pelo tratamento de 100% do esgoto coletado na cidade. O índice de coleta em Maringá é de 96,5%, um dos maiores do país.



 

GE supera desafios e coloca solução de tratamento de água no Alasca
A GE instalou um sistema móvel de filtração por osmose reversa (OR) para a unidade termelétrica movida a carvão operada pela Golden Valley Electric Association (GVEA) em Healy, no Alasca. O sistema da GE suprirá a unidade com água tratada durante uma parada planejada, motivada pela necessidade de aprimorar o sistema de tratamento de água e controle ambiental da planta e para facilitar o início da operação da unidade 2 da termelétrica. Todo o complexo gerará 80 megawatts de energia. Em operação desde março, o sistema móvel de filtração fornecido pela GE funcionará por aproximadamente 90 dias.
"O acesso à água tratada em Healy é um passo crucial para suportar os investimentos que estão sendo realizados para aprimorar nosso sistema de controle ambiental e para substituir equipamentos antigos, o que impactará na operação bem-sucedida da planta no próximo verão", explica Lynn Thompson, vice-presidente de suprimento energético da GVEA. "Este é um projeto importante e multimilionário, sendo a GE um parceiro estratégico para cumprir o cronograma de manutenção pré-estabelecido". A termelétrica de Healy está localizada no interior do Alasca – distante aproximadamente 480 Km ao sul do círculo polar ártico.
"Estamos satisfeitos que a GVEA tenha escolhido o sistema de tratamento móvel da GE, que irá suprir a quantidade de água tratada necessária para a operação da planta durante o período de parada planejada para upgrade dos sistemas em operação", comenta Yuvbir Singh, diretor geral global da divisão de Water & Process Technologies da GE. "Este projeto no interior do Alasca reitera a capacidade da GE de entregar soluções emergenciais para geração de energia e tratamento de água mesmo nas regiões mais remotas do mundo".
O sistema móvel de tratamento de água é composto por um contêiner equipado com filtros e uma unidade de osmose reversa com capacidade de tratar 6,3 litros de água por segundo. Após o tratamento por OR, a água passará por polimento em vasos de troca iônica, para que então seja utilizada nas caldeiras instaladas na usina. Para minimizar a regeneração dos leitos de troca iônica, o sistema de OR fornecido pela GE foi aprimorado para incluir um sistema interno de reúso de água.

Mercado brasileiro
No Brasil, a solução móvel de tratamento de água da GE está em operação principalmente em indústrias química e de papel e celulose, porém, segundo Max Santavicca, diretor comercial da divisão de Water & Process Technologies da GE para a América Latina, há também outros nichos de mercado nos quais a empresa vem investindo.
"Tecnologias móveis de tratamento de água são bastante interessantes para atender demandas sazonais. Por exemplo, em cidades turísticas que apresentam flutuações no número de habitantes de acordo com a época do ano, a solução da GE pode ser contratada para produzir água potável e ajudar a suprir a demanda excedente", exemplifica o executivo.
Outro nicho que se destaca no Brasil são plantas termelétricas, que estão operando em modelo full-time desde o agravamento da situação do nível dos reservatórios das hidrelétricas.
"Com a falta de chuvas, muitas termelétricas foram reativadas ou estão operando full-time sem serem dimensionadas para tal, havendo uma demanda por tecnologias de tratamento de água durante este período. "Nesse cenário, nossa solução passa a ser demandada em caráter emergencial, sendo fundamental para garantir a plena operação da planta, ou como back-up, operando enquanto os equipamentos instalados na indústria são redimensionados a fim de atender à condições de tratamento mais desafiadoras", explica.
No Brasil, a divisão de Water & Process Technologies da GE possui uma fábrica em Sorocaba (SP). Na unidade são produzidos os contêineres onde são embarcadas as soluções de tratamento móvel da GE, assim como sua manutenção e gestão. Além dos equipamentos produzidos localmente, a empresa também conta com o suporte da sua unidade dos Estados Unidos para atender à demanda adicional no mercado interno.




 


 

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