Gerenciamento De Riscos

Vamos nos debruçar, mais uma vez, sobre o assunto Gerenciamento de Riscos. Este é um momento do ano que somos convidados a rever conceitos, transcender preconceitos, realizar propósitos e operar mudanças.


Vamos nos debruçar, mais uma vez, sobre o assunto Gerenciamento de Riscos. Este é um momento do ano que somos convidados a rever conceitos, transcender preconceitos, realizar propósitos e operar mudanças. Há toda uma energia auxiliando esses processos. Vamos aproveitar e desenvolver novas condições para fazer acontecer nossos mais preciosos sonhos.
Para produzir movimentos de mudanças temos que superar nossa estagnação, medo, inércia e acomodação. Um desses quatro itens sempre está dificultando aquilo que desejamos mudar, mas não nos sentimos capazes. Para progredir e superar barreiras e limites precisamos de três componentes: visão, audácia e ação.
1. Visão: sem saber para onde vamos, o que queremos e o que precisamos, já seremos derrotados por nossa própria falta de perspectiva. O exercício da visão é parte integrante da estratégia de mudança. É através de uma visão sistêmica e da clareza de objetivos que seremos capazes de transpor os limites mais cotidianos, alterar a rotina e alcançar outro nível de realização.
Alguém confuso sobre o que pretende, não convence a si mesmo, nem encontra aliados para colocar em prática qualquer propósito. O oposto da confusão é clareza e, por isso, desenvolver a visão é tão necessário. Quando enxergamos os objetivos e que caminho seguir, tudo flui de forma mais fácil e conseguimos colocar maior entusiasmo e confiança em fazer a jornada indispensável para a mudança acontecer.
Visão é, na verdade, nossa capacidade de eleger propósitos, escolher métodos e perceber os desafios e as oportunidades do caminho. Se não temos a visão, precisamos buscar ajuda com mentores, professores, consultores ou amigos que tenham a condição de nos apoiar no processo de enxergar, que é o primeiro e decisivo passo. É com clareza de visão que superamos a estagnação.
2. Audácia: toda mudança exige certa coragem, afinal estamos nos propondo algo novo. E se é desconhecido, inédito em nossa rotina, vai mexer com nossos conceitos, modificar nossas certezas e promover certa insegurança. Aí entra nossa audácia, essa capacidade de fazer apesar do medo.
De um modo geral, julgamos mais conveniente empreender mudanças naquilo que podemos controlar, quando já estamos bem convencidos e dominamos os resultados. Contudo, esse cenário tão tranquilo não é base para nenhuma grande mudança, pois esta sempre gera instabilidade, certa crise e muita desacomodação. Para intensas transformações, é preciso intensidade também ao assumir riscos, de forma calculada e cuidadosa, sem perder os princípios que nos orientam, nem abandonar qualquer objetivo relevante. É com audácia que superamos o medo.
3. Ação: fazer acontecer, colocar a mão na massa e exercitar a prática ainda é o molho de toda realização. O que não fazemos não acontece. A vida é o fruto direto de nossa ação. Somos o que pensamos e alcançamos o que praticamos. Aliás, nos tornamos melhores naquilo que treinamos mais. Sem a prática, nenhum plano, por mais perfeito, que seja, se concretiza. A ação, portanto, é o motor da mudança. É com a ação que saímos da inércia e da acomodação.
Esses três componentes já são poderosos individualmente, mas são insuperáveis se colocados em conjunto. Sim há risco na mudança, mas arriscar-se é muito diferente do que envolver-se com o perigo. O risco é o caminho necessário para o êxito. Reflita sobre isto! Boas mudanças em 2013.

 

Gerenciamento De Riscos
Dr. Luciano Peske Ceron
MBA Gestão Empresarial/UFRGS, Engenheiro Químico/PUCRS.
Tel.: 51 9972-6534
E-mail: luciano.ceron@pucrs.br

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