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Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


GM constrói fábrica sustentável em Joinville (SC)
A GM está investindo mais de R$ 1 bilhão na construção do complexo industrial de Joinville, em Santa Catarina, que incluirá duas fábricas, de motores e cabeçotes e de transmissões. A fábrica de motores será inaugurada até o final de 2012 e incorporará um conjunto de sistemas pioneiros nas áreas de eficiência energética e proteção ao meio ambiente, credenciando-se à certificação global do LEED (Leadership in Energy and Environmental Design).
As iniciativas, que farão dela uma fábrica sustentável, incluem o primeiro sistema de geração de energia fotovoltaica da indústria automotiva brasileira. A unidade será a primeira do Brasil a ter 100% dos resíduos industriais reciclados (“landfill free”), além de incorporar o tratamento inédito de efluentes e esgotos por meio de jardins filtrantes e reciclagem da água industrial por meio de osmose reversa, dentre outros.
“Temos muito orgulho em poder incorporar à unidade de Joinville um conjunto de sistemas e tecnologias inovadoras que farão dela uma fábrica sustentável. A GM, que completou 87 anos no Brasil, tem um compromisso com o desenvolvimento sustentável. Isso faz parte do DNA da companhia”, destaca Grace Lieblein, presidente da GM do Brasil.
Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil, acrescenta que a empresa já supera o montante de R$ 1 bilhão em investimentos anunciados para o complexo industrial de Joinville. A primeira fábrica a entrar em operação é a de motores e cabeçotes. A segunda, anunciada em fevereiro último, produzirá transmissões a partir de 2014. “Estes investimentos consolidam a importância do Brasil no cenário automotivo internacional, como centro produtor determinado a superar desafios estruturais para ser competitivo e renova seu objetivo de continuar desenhando, montando e vendendo os melhores veículos do mundo”, acentua o executivo.
A fábrica de motores da GM deverá ser a primeira da GM no mundo certificada, em decorrência das providências e ações tomadas no projeto e na sua construção. Este reconhecimento credenciará a fábrica da GM como uma autêntica “fábrica verde” que também será um verdadeiro modelo em proporcionar aos empregados um ambiente inovador e favorável ao trabalho.

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Tratamento do esgoto
O sistema que será instalado é considerado altamente sustentável no tratamento de esgotos por meio de jardins filtrantes, já que não utiliza produtos químicos, tem baixo consumo de energia, remove 90% dos poluentes, tem uma reduzida geração de resíduos sólidos, tem paisagismo integrado ao ambiente e usa vegetação adaptada ao local. O sistema ocupará uma área de 3.500 m2 e gerará uma expressiva economia de energia elétrica – se comparado a uma instalação convencional de 124 MWh/ano – deixará de gerar 3,6 toneladas de CO2 por ano, além do custo de implementação ser 40% menor que uma convencional do mesmo porte.

Osmose reversa
A tecnologia de tratamento de água por osmose reversa produz uma água de excelente qualidade, muitas vezes superior à água de origem, que permite aplicação industrial irrestrita, com baixa salinidade, condutividade e isenta de micro-organismos. Ele permitirá o reúso de até 22.000 m3 por ano de água, evitando o consumo de água potável suficiente para abastecer o equivalente ao consumo de 80 casas populares. Portanto, será possível fornecer 100% do consumo de água não potável da fábrica de motores através do sistema. A água tratada com elevado teor de pureza será utilizada para fins não potáveis, como processo industrial, sanitários, jardinagem e lavagem de pisos.

 



Pólo Ambiental conquista licença de operação definitiva

A Pólo Saneamento Ambiental, de São José dos Campos, recebeu a Licença de Operação (LO) definitiva em 17/04/2012, habilitando a empresa para o tratamento de toda a linha de efluentes industriais orgânicos e inorgânicos, completando mais uma etapa de seu processo de licenciamento.
A Pólo tem passado por avaliações da CETESB, com frequentes vistorias nos equipamentos da estação e avaliação da qualidade da água tratada, a qual é lançada no meio ambiente pela estação. O diretor institucional da Pólo Ambiental, Moacyr de Azevedo Silva Filho, explica que nessas análises são verificadas as características físico químicas dos efluentes (líquidos) visando o atendimento à legislação ambiental de lançamento. “A Pólo Ambiental faz o controle diário da qualidade e características de todos os efluentes que chegam para tratamen-to, tanto na descarga em nossa base de recebimento como os efluentes tratados lançados no corpo receptor (rio). A licença concedida pela CETESB é válida até abril de 2017.

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Eluma participa de solução em cobre para a coleta e descarte adequado de óleo de cozinha
O sistema hidráulico de coleta e descarte de óleo de cozinha foi elaborado em parceria entre Eluma, a Construtora
Ecoesfera e a Prolux Engenharia, que permite que o produto seja despejado dos apartamentos por meio de uma tubulação de cobre em um reservatório apropriado, onde é armazenado e posteriormente descartado de forma adequada, evitando que o mesmo chegue até a rede de esgoto. Esse mecanismo já foi instalado em edifícios de Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE) e em São Paulo, no ABC paulista.
O chefe da engenharia da Eluma, Amilcar B. Peres, comenta que 90% dos consumidores ainda têm o hábito de jogar óleo em pias e vasos sanitários. Apesar de ser um ato corriqueiro e “aparentemente inocente” nas residências, esse costume causa uma consequência Novidadesdevastadora na natureza. Para se ter a idéia do impacto, um litro de óleo despejado pela tubulação pode poluir cerca de 100m³ de água, o que chega a encarecer o tratamento hídrico em até 45%, além de agravar o efeito estufa, já que a decomposição de compostos orgânicos gera gás metano, que é mais agressivo do que o gás carbônico para o meio ambiente.
Com esse sistema hidráulico, os efeitos causados pelo óleo são minimizados, principalmente em relação à contaminação da água. Além de contribuir para a eliminação da poluição das redes de esgotos e consequentemente dos mananciais, o sistema também possibilita a reciclagem do óleo de cozinha que pode ser transformado em sabão, detergente ou sabonete por ONGs ou empresas especializadas que recolhem e pagam pelo material descartado, gerando economia para o condomínio dos prédios. O objetivo dessa proposta é tornar os empreendimentos sustentáveis e, com isso, diminuir os custos de manutenção em instalações prediais e no sistema público de tratamento de água, além de reverter renda para o condomínio com a venda do óleo usado.

 


 

Crescimento do setor sucroenergético faz usinas adequarem suas estações de tratamento
A expansão das usinas de açúcar e álcool nos últimos anos para adequar a capacidade operacional com o objetivo de atender tanto o mercado interno quanto o externo tem feito com que as usinas contratem mais profissionais e, com isso, precisem adequar suas estações de tratamento de esgoto. Essa adequação se deve tanto à necessidade de ampliação da capacidade de tratamento quanto à exigência de processos mais eficientes.
Segundo Eber Vinícius Augusto, engenheiro de aplicação da Edra do Brasil, que fabrica estações de tratamento de água e esgoto, esse crescimento é impulsionado por dois fatores: o crescimento do próprio setor sucroenergético e a maior exigência dos órgãos ambientais com relação às estações de tratamento.
Ele explica que muitas usinas, que ainda utilizam no tratamento de esgoto os processos de fossa séptica e fossa-filtro estão buscando um sistema de tratamento mais adequado as necessidades das usinas e que atenda as exigências e consiste em melhores operações e controle no tratamento de esgoto. A Edra produz diversos modelos de estações de tratamentos compactas para atender diferentes processos de tratamentos, que vai desde equipamentos, materiais eletro-Novidadesmecânicos, tubulações, plataforma e guarda-corpo, e materiais auxiliares para visualizar o processo; até a instalação da estação, além de oferecer o treinamento para que o cliente possa operar estas estações.
Para contextualizar, o engenheiro de aplicação explica que o tratamento de esgoto se divide em três etapas: primária, secundária e terciária. A etapa primária consiste em uma caixa de gordura, um gradeamento, uma caixa de areia e um elevatório. A segunda etapa consiste no processo biológico do tratamento de esgoto. “Hoje, o tipo de processo mais solicitado é o de fluxo contínuo, que combina os sistemas anaeróbico e aeróbico com a decantação secundária”, explica Eber. Por último, na terceira etapa, é realizada uma desinfecção através da dosagem de hipoclorito no tanque de contato.
O engenheiro de aplicação da Edra lembra que, por se tratar de um sistema de tratamento, isso exige que a empresa ofereça ao cliente um bom serviço de pós-venda. “Acredito que o pós-venda é o ápice do bom negócio, tanto para venda de estações como para qualquer outro produto”, afirma.

 


 

Planta da Gerdau Sidenor receberá investimentos de 1 milhão de Euros em melhorias ambientais
A Gerdau Sidenor, empresa da Gerdau na Espanha, investirá mais de 1 milhão de Euros em melhorias relacionadas ao uso da água em sua planta de Azkoitia. A principal meta do projeto para este ano consiste na reciclagem de toda a água utilizada no processo industrial dessa unidade. O objetivo é aprimorar a preservação do meio ambiente e contribuir para o desenvolvimento sustentável da região.
Ações como essa fazem parte do compromisso da Gerdau com o futuro das novas gerações e respeito ao meio ambiente, refletido nas práticas cotidianas e em programas de conscientização para o desenvolvimento sustentável. Todas as unidades da Gerdau contam com um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), que monitora, sob o ponto de vista ambiental, todo o ciclo de produção do aço. A planta de Azkoitia possui a certificação ISO 14001, orientada pelo controle sistemático de parâmetros ambientais na água, ar e solo.

 

 

 



 

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