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Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Caern vai investir R$ 2,2 milhões para ampliar ETE de Ponta Negra
A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) vai ampliar a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Ponta Negra, visando receber também os dejetos oriundos dos bairros de Capim Macio, San Vale e adjacências. A ETE vai operar até que seja construída a unidade de tratamento dos Guarapes, que vai atender as zonas Sul e Oeste de Natal, já teve o projeto aprovado pela Caixa Econômica Federal e atualmente encontra-se em fase de licitação.
A licitação na modalidade Concorrência Nacional, tem valor estimado em R$ 2,2 milhões para execução do serviço, com fornecimento de material e equipamento. A empresa vencedora do processo licitatório tem prazo de 270 dias para a conclusão da obra, a partir do recebimento da ordem inicial de serviços expedida pela Caern.
Será construída nova caixa de areia, parte integrante do tratamento preliminar que antecederá a estação elevatória, que será construída no local e que integra o projeto do novo sistema de transporte para a ETE Jundiaí/Guarapes. Serão ainda construídos leitos de secagem com capacidade para atender à nova produção de esgotos, que também serão aproveitados na unidade de tratamento preliminar que antecederá a estação elevatória de Ponta Negra, além da execução de ligações entre a unidade de tratamento preliminar e as lagoas de maturação, visando a execução dos serviços de remoção de areia e lodo acumulados na lagoa existente, que serão removidos através de dragagem.
A ampliação contempla ainda a instalação de 12 aeradores, equipamento para aumentar a oxidação da lagoa, reduzindo a nível aceitável o odor produzido durante o tratamento dos esgotos. Outros melhoramentos serão executados, visando evitar os afloramentos de efluentes na rodovia Rota do Sol e outras agressões ao meio ambiente.

 


 

Barcelona se torna sede de órgão da ONU para recursos hídricos
Barcelona será durante os próximos cinco anos a sede do organismo mundial para a gestão das políticas de água, o Secretariado da Aliança Global de Operadores de Água (GWOPA) da UNO-Hábitat, com o objetivo de promover a colaboração público-privada na gestão dos recursos hídricos em âmbito mundial.
Depois que a prefeitura apresentou a candidatura, em abril e que os responsáveis pela GWOPA visitaram em junho o recinto histórico de Sant Pau este organismo, criado pelo Conselho Assessor da Secretaria Geral das Nações Unidas levou em conta o compromisso financeiro da cidade e o apoio institucional e a coordenação entre administrações.
O anúncio desta nova condição que a cidade ostentará foi o passo inicial de formalização pela reunião deste mês de junho, quando o prefeito, Xavier Trias, destacou que se trata de um projeto "construído sobre a excelência na gestão de água da cidade a decidida aposta pela sustentabilidade".
Segundo o prefeito este é um "êxito" de todos os grupos municipais e a colaboração de outras administrações e empresas privadas. Ele agradeceu especialmente a tarefa de uma pessoa chave no processo, o ex-prefeito Joan Clos, presidente da Agencia Hábitat das Nações Unidas.
A UNO-Hábitat levou em conta em sua decisão a trajetória na gestão pública de água, junto com os grandes investimentos para garantir e melhorar a eficiência e o uso sustentável dos recursos hídricos.
Além disso, a capital catalã tem um dos consumos por habitante/dia mais baixos da Europa, 109,52 litros/habitante/dia, no limite do mínimo higiênico estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que são 100 litros/habitante/dia.
Há também uma aposta pelo aproveitamento dos recursos hídricos para tentar alcançar um uso ecológico da água e ao mesmo tempo, conter o gasto público, já que do consumo total de água dos serviços municipais em 2011, mais de 16% procede de águas subterrâneas.

 


 

KSB Válvulas tem novo diretor executivo
Com a missão de diversificar as áreas de atuação e de gerenciar a fase de transição da unidade fabril de Barueri para a nova planta em Jundiaí, o engenheiro metalurgista Igor Norris Nelsen, 49, assume a diretoria executiva da KSB Válvulas, empresa coligada, no Brasil, à KSB Bombas Hidráulicas.
Nelsen já trabalhou na KSB Bombas Hidráulicas, em Várzea Paulista, entre 2004 e 2009, na área comercial para atender ao setor de óleo e gás. Depois assumiu a gerência geral da Tigre-ADS Brasil, onde ficou por três anos.
"Hoje, 80% de nossas vendas são representadas por válvulas engenheiradas para o setor de óleo e gás. Outros 20% são válvulas industriais, standard e serviços. Pretendemos estabelecer maior equilíbrio de fornecimento. Vamos diversificar e revigorar nossos atendimentos aos setores de açúcar e álcool, papel e celulose, mineração e indústria em geral", afirma Nelsen.
Na avaliação do novo diretor executivo, "a partir de setembro, quando já estaremos na nova fábrica de Jundiaí, com processos produtivos mais automatizados e conceitos mais modernos de produção, certamente conseguiremos ampliar nossas área de atuação".
A nova fábrica da KSB Válvulas terá área construída de 11.250 m2, em terreno de 103.000 m2, que no futuro poderá abrigar outra unidade de negócio da KSB Bombas Hidráulicas.

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Veolia fornecerá soluções para Comperj
A Veolia Water Brasil fez uma parceria com a Enfil, empresa nacional especializada em controle ambiental, para fornecer produtos e serviços para as Estações de Tratamento de Água Desmineralizada (ETAC), Condensado (ETC) e de Despejos Industriais (ETDI) do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras.
"Este contrato é de grande importância para a Veolia Water, pois além de mantê-la na liderança em fornecimento de sistemas de tratamento de água e efluentes líquidos para a Petrobras, abrange tecnologias inovadoras de tratamento e reúso de efluentes", destacou Sidnei Curi, diretor de Propostas da Veolia Water Solutions & Technologies.

Tecnologia de ponta
"O Comperj será a primeira planta de refino da Petrobras a ser abastecida com efluentes municipais tratados, a partir de uma das estações de tratamento de efluentes do estado do Rio de Janeiro, ao invés do usual abastecimento de águas fluviais", observou o executivo da Veolia. "O volume total fornecido vai passar por um novo tratamento no sistema implantado pela Veolia."
A água da ETAC será pré-tratada e desmineralizada em um sistema de Osmose Reversa (OR) – com capacidade de produzir 980 m3/h de água – e receberá polimento em leito misto. "Com esse sistema, há uma recuperação de 75% do volume total fornecido para o Comperj", salienta Sidnei Curi.
O sistema de OR terá oito módulos, sete dos quais para operação e um de reserva. O projeto contempla ainda um sistema de tratamento de condensado composto por uma sequência de filtração (filtros coalescedor, pré-capa e de carvão) e leito misto polidor.
Depois de passar pelo tratamento primário, o efluente segue para o tratamento secundário, composto por um sistema MBR (Membrane Bioreactor), passando depois por filtros de carvão ativado e, por fim, pelo sistema Eletrodiálise Reversa (EDR) para o reúso de 500 m³/h do efluente tratado no circuito de resfriamento da refinaria.

 


 

Tratamento de área contaminada por fenol, realizado por empresa brasileira, é publicado em revista científica americana
Artigo da W2S3 está na edição de junho da Water Science & Technology e trata de um estudo de caso de remediação da água subterrânea em uma área contaminada no norte de SC.
Um estudo de caso de remediação da água subterrânea em uma área contaminada por fenol no norte de Santa Catarina, comprada por empreendedores que desconheciam o passivo ambiental, ganhou espaço na revista americana Water Science & Technology. A W2S3, empresa de base tecnológica que desenvolve soluções inovadoras em engenharia ambiental, com foco na prevenção de acidentes ambientais e recuperação de áreas contaminadas, teve o artigo publicado no último mês de junho.
Para Márcio Schneider, diretor da catarinense W2S3, o trabalho foi bem conduzido por meio da aplicação da biotecnologia para recuperação da área, trabalho relevante ao ponto de ser aceito pela comunidade científica. "A aceitação do trabalho demonstra que a pesquisa apresenta requisitos mínimos de qualidade, confiabilidade, rigor técnico e inovação", destaca. O sucesso no resultado do trabalho demonstra que empresas de base tecnológica, além de utilizarem o conhecimento produzido nos centros de pesquisas das universidades, também contribuem para a ciência.
NovidadesA área estava contaminada por fenol, um componente amplamente utilizado na indústria (petroquímica, cosméticos, tintas, adesivos, corantes, plásticos, medicamentos, etc) e tóxico à saúde humana e ao meio ambiente. Segundo Schneider, o fenol pode se espalhar rapidamente no solo, na água e na atmosfera, dependendo da característica do ambiente afetado. "Estima-se que muitas áreas possam estar contaminadas por esse composto químico e, nesse sentido, é preciso que a sociedade esteja atenta no momento da aquisição de terrenos e imóveis e saiba também que há solução para a descontaminação", enfatiza.
Chamada para diagnosticar o problema e apresentar uma solução compatível que tornasse a área utilizável para ocupação comercial, a W2S3 realizou o diagnóstico ambiental da contaminação, avaliação de risco, o projeto de remediação e a execução das atividades de recuperação. O tempo total para conclusão da pesquisa foi de dois anos, em função dos monitoramentos de campo realizados. A implantação e execução do sistema de remediação duraram seis meses. "Nós conseguimos resolver o problema com um grande diferencial: o tratamento foi feito no próprio local, sem transferência do resíduo de uma área contaminada para outro local. É comum o resíduo ser transferido para tratamento em outro local", explica.
Existem poucos estudos em escala de campo (não de laboratório) que demonstram a eficácia e as limitações da biorremediação para recuperação de áreas contaminadas por fenol. "O nosso trabalho visa demonstrar como a utilização de microorganismos do próprio local, por meio da tecnologia denominada biorremediação, pode ser efetiva na recuperação de áreas contaminadas", destaca Schneider.
Com o artigo, a W2S3 contribuiu com a comunidade científica, apresentando resultados em escala de campo sobre a eficácia da biorremediação para remoção do fenol em uma área contaminada. "A literatura científica reporta, por meio de estudos de laboratório, que o fenol é um composto com alto potencial para biodegradação, no entanto, nossas observações de campo demonstram que o fenol ficou por vários anos em altas concentrações sem a ocorrência efetiva de processos naturais de biodegradação, onde as elevadas concentrações encontradas inibiam a ação dos microorganismos, ou seja, apresentou baixa biodisponibilidade", aponta.
O artigo está acessível para compra por meio do link: http://www.iwaponline.com/wst/06601/wst066010130.htm

 


 

Essencis Engenharia e Consultoria utiliza tecnologia para otimizar tempo e custo na investigação de áreas contaminadas
Sonda que perfura solo tem tempo de resposta instantânea e certeira.
Focada no fornecimento de soluções na cadeia produtiva e que agregue valor ao cliente, a Essencis Engenharia e Consultoria passa a utilizar um equipamento de alta resolução para garantir maior agilidade e eficácia no processo de investigação de uma área contaminada.
A tecnologia mais conhecida como MIP (Membrane Interface Probe) detecta a presença de Hidrocarbonetos, Solventes Clorados e outros Compostos Orgânicos Voláteis, tanto em zonas não saturadas quanto em zonas saturadas. "Se compararmos com as investigações convencionais, realizadas por meio de sondagens e poços de monitoramento, veremos que o MIP reduz consideravelmente essa necessidade, o que diminui o custo e o tempo da investigação", comenta Luis Fernando Pereira, engenheiro de processos de remedição da Essencis Engenharia e Consultoria.
A verificação em tempo real das informações precisas do local e da profundidade da contaminação faz do equipamento um diferencial no mercado. O MIP pode ser aplicado em áreas industriais, bases distribuidoras de combustíveis, áreas de disposição inadequada de resíduos e lagoas de disposição e infiltração de efluentes industriais.

 


 

Ecolab anuncia compromisso com World Wildlife Fund
A Ecolab Inc. (NYSE: ECL) ampliou seu compromisso com o World Wildlife Fund (WWF) para apoiar a Alliance for Water Stewardship (AWS) no estabelecimento de um padrão global de uso da água. O padrão AWS International Water Stewardship tem como objetivo apoiar os usuários de água em todo o mundo a tomar as ações apropriadas para avaliar e melhorar o impacto nas bacias hidrográficas.
O acordo de dois anos firmado pela Ecolab inclui apoio financeiro, suporte e orientação técnica de especialistas da empresa para testes de campo do padrão de manejo de água proposto pela AWS.
"A escassez de água e a água de má qualidade impactam mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo. Milhões morrem anualmente de doenças ligadas a estas questões de água e de saneamento", declarou Douglas M. Baker Jr., presidente e CEO da Ecolab.
"A Ecolab tem sorte de ter considerável especialização em gestão de água e estamos compartilhando esse conhecimento com outras pessoas que estão trabalhando nos graves desafios hídricos que o nosso mundo enfrenta".
O WWF é uma das 10 organizações que formam a AWS, com o objetivo de promover o uso responsável da água. O Global Water Roundtable, um processo de desenvolvimento de padrões multianual e multistakeholder patrocinado pela AWS, elaborou e está trabalhando para finalizar o padrão International Water Stewardship.
Pelo acordo, a Ecolab irá:
• Testar a norma AWS com clientes selecionados em vários lugares do globo para ganhar experiência no mundo real na aplicação e aperfeiçoamento do padrão.
• Promover a conscientização da necessidade e das vantagens de utilizar o padrão para reduzir os riscos potenciais e minimizar os impactos negativos do uso da água na indústria.
O primeiro esboço do padrão AWS International Water Stewardship foi lançado em março no Fórum Mundial da Água, em Marselha, França.
Quando finalizado, o padrão vai definir um conjunto de princípios de manejo de água, critérios e indicadores de como a água deve ser gerida localmente e em nível de bacias hidrográficas de uma maneira que seja ambiental, social e economicamente benéfica.

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