A Festo, multinacional alemã que atua no segmento de automação industrial atingiu, mundialmente, em 2011 a marca de U$ 2,4 bilhões de faturamento. Está presente em 176 países, sendo mais de 40 anos no Brasil, promoveu no dia 29 de agosto, na sua sede em São Paulo, o workshop "Benefícios da Automação de Processos no Tratamento de Água e Efluentes".
Os participantes puderam conferir com os profissionais do mercado as vantagens e os benefícios da automação em aplicações no tratamento de água e efluentes, entre elas, o custo, a redução de desperdícios, aumento da confiabilidade, redução de complexidade, aumento de eficiência e facilidade no processo de operação e manutenção.
Carlos Padovan, diretor de vendas e marketing da Festo destacou a importância do evento, "A importância deste evento é mostrar ao mercado as ações da Festo para o mercado de saneamento, indo muito além de atuadores e válvulas, expandindo suas funções para automação de procesos de ETA e ETE" e ainda complementou, "a Festo está em um processo de mudanças constantes."
Entre os palestrantes convidados, estiveram presentes o engenheiro Glauco Montagna – gerente de negócios e automação de processos da Festo Brasil; o engenheiro civil Marcus Vinicius Guerini Vallero - senior process engineer para a América Latina da GE Water & Process Technologies e o engenheiro químico Antônio Carlos Cesar Taranto - sócio proprietário da Enasa Engenharia e Comércio.
A palestra de Marcus Vallero da GE trouxe ao evento a abordagem dos processos de tecnologias avançadas para tratamento de água e efluentes assim como a importância de um eficiente processo de automação, que acaba impactando diretamente na qualidade do processo de filtragem, segundo Vallero "as tecnologias eficientes para obtenção de água de reúso irão possibilitar novas opções para a escassez de água" e ainda complementou "um dos indicadores do problema para captação, tratamento e escassez de água é a alta taxação de valores por metro cúbico empregado pelas companhias de saneamento, como ocorre no sudeste e demais regiões brasileiras com o mesmo problema".
Já Glauco Montagna trouxe ao evento o estudo comparativo sobre os sistemas de automação elétricos x pneumáticos e segundo o estudo apresentado por Montagna, a redução de valores para implantação de um sistema de automação pneumático comparado a um elétrico fica entre 20 a 25% - já com um compressor a ser adquirido, no caso da empresa já possuir o compressor instalado o estudo demonstra que a redução pode chegar em até 50%, isto tomando-se como base uma automação de filtros contendo 5 válvulas.
Montagna comenta ainda alguns benefícios sobre os sistemas de automação pneumáticos, "Os sistemas pneumáticos comparados aos sistemas elétricos são mais fáceis de serem Instalados, apresentam mais segurança para os operadores, pois trabalham com baixa voltagem, possuem um fechamento mais rápido, no caso de sistemas giratórios assim como maior controle do tempo de fechamento em sistemas lineares, como comportas, maior vida útil, ajuste mais simplificado e facilidade na detecção de falhas", finaliza.