Editorial

Nos primeiros dias do governo do presidente Michel Temer, o país tem presenciado uma série de iniciativas que visam resgatar a confiança e a governabilidade em meio a um cenário de expressivos déficits orçamentários


Perspectivas para o saneamento


Nos primeiros dias do governo do presidente Michel Temer, o país tem presenciado uma série de iniciativas que visam resgatar a confiança e a governabilidade em meio a um cenário de expressivos déficits orçamentários, com rombos que já estão alcançando a casa dos R$ 170 bilhões.
A falta de dinheiro para investir tem gerado uma série de propostas de parcerias entre o poder público e a iniciativa privada para buscar que o Brasil retome o caminho do desenvolvimento no menor tempo possível. Entre as possibilidades está em estudo a inclusão do saneamento como um dos segmentos do programa de infraestrutura Crescer, que tem foco em concessões, privatizações e parcerias público-privadas visando a geração de empregos e renda.
A ideia é que mesmo o saneamento sendo uma questão regional, que o governo federal crie uma política de incentivos aos estados e municípios que atuem através do sistema de parcerias para viabilizar ações ligadas ao saneamento, além de energia e logística, focos iniciais do programa.
O anúncio do programa Crescer trará maiores esclarecimentos acerca do assunto, que deve ser avaliado como uma nova perspectiva de crescimento, em especial numa área tão necessária quanto o saneamento no Brasil, que tem implicações de grande importância para a saúde pública.
Nas matérias dessa edição, apresentamos a biorremediação de hormônios sexuais sintéticos e naturais pelo fungo Pycnoporus sanguineus; a questão da água de lastro; boas perspectivas para o mercado de tratamento de lodo; a situação das capitais, ainda com piores índices em saneamento básico no Brasil; sistemas para controle de algas; decantadores lamelares de design compacto, mas com grande eficiência; tecnologias cada vez mais acessíveis para reúso da água; agentes desinfetantes para o tratamento de água; e muito mais.

 

Boa leitura e até a próxima edição.


Rogéria Sene Cortez Moura - Editora

 


 

Conselho Editorial:
Adriano de Paula Bonazio; Alice Maria de Melo Ribeiro; André Luis Moura, Caio Guilherme Barbosa; Douglas Moraes; Eric Rothberg; Fábio Campos; Geraldo Reple Sobrinho; Giorgio Arnaldo Enrico Chiesa; Jeffrey John Hanson; João Batista Moura; João Carlos Mucciacito; José Carlos Cunha Petrus; José Luis Tejon Megido; Laíssa Cortez Moura; Lucas Cortez Moura; Luciano Peske Ceron; Márcia Brunini Truite Hanson; Marco Antônio Simon; Patrick Galvin; Paul Gaston; Paula Rorato; Paulo Roberto Antunes; Ricardo Saad; Robert Scarlett; Santiago Valverde; Tarcia Davoglio; Tarcísio Costa; Valdir Montagnoli.

 

Colaboraram nesta edição:
Robinson Zuntini e Patrícia Gozzi (Calgon Carbon); André Luis Moura e Valdir Montagnoli (Laffi Filtration); Edgard Luiz Cortez (Iteb); Junior Galinari (Hidroall); Luciana Beneton, Francisco Queiroz, Nilson R. Queiroz e Roberto Roberti Jr (Tecitec); Paolo Lanata (Ravagnan); (Fenasan); Igor Freitas, Benedito Ayres Neto, Marcio Cipriani e Carlos Kurlbaum (Bauminas); Emílio Bellini (Alphenz); Thiago Forteza de Oliveira (General Water); Luiz Bezerra (GE Water); Celso Rossini (WasserLink); Mayara Mariuci Fernandes e Leonardo Zanata (Centro de Pós-Graduação Oswaldo Cruz); Prof. Dr. Fábio Campos (EACH – UPS/LESTE); Audri Lanza, Daniel Barreto e Luiz Gustavo B. Escobar (Allonda); Elias Takeshi Matsuo (Paques); José Eduardo Gobbi (Nalco); Ronaldo Moraes (Kopagua); Rodrigo Alexandre (Panozon); Fabio Foganholi (Produquimica); José Ferreira (Natural Ambiente); Franco Hamilton Harada (Nova Opersan) e Diego Domingos da Silva (Mizumo).

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